quinta-feira, 28 de julho de 2011

Museu da Eletricidade - Lisboa

Até 4 de Setembro está patente a exposição de fotografia, Kakuma: O Renascer da Esperança. Em 2009, a convite do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), a EDP entrou no campo de refugiados de Kakuma, no Norte do Quénia, com a missão de desenvolver e implementar soluções energéticas sustentáveis que contribuíssem para melhorar a qualidade de vida desses refugiados. E assim foi. Nesse campo de refugiados que acolhe 77 mil pessoas de 13 nacionalidades diferentes, a EDP acionou um projeto inédito à escala mundial, que permitiu que em Kakuma estejam agora instalados sistemas solares com capacidade para produzir anualmente cerca de 85 Mwh de energia eléctrica. Os repórteres fotográficos Miguel Baltazar, português, e Antony Njuguna, queniano, visitaram o campo em Setembro de 2010. Kakuma: O Renascer da Esperança é o resultado do seu olhar sobre o dia-a-dia de uma comunidade de refugiados e um testemunho de como a intervenção da EDP permitiu, sob diversos aspectos, melhorar a qualidade de vida daquela comunidade. Desde a distribuição de 4500 lanternas solares a alunos que agora podem estudar mais horas, a instalação de purificadores de água a família que passaram a ter acesso barato a água potável e de boa qualidade, o fornecimento de fornos solares com a mulheres vulnerável permitindo-lhes desenvolver negócios e a instalação de iluminação pública, entre outras medidas. Quem tem o acesso à eletricidade como um dado adquirido, pode não ser imediata a noção do impacto da sua ausência. Em comunidades mais precárias, o fornecimento de energia é crucial para a segurança física das pessoas, bem como para o seu desenvolvimento. A energia permite produzir alimentos e confeccioná-los, potencia os cuidados de acesso e a prestação escolar, possibilita a subsistência das famílias. Ou seja, contribui para melhorar o bem estar das pessoas, para robustecer a sua dignidade.

Museu da Eletricidade | Av. Brasília, Central Tejo |Lisboa | Terça a Domingo, das 10h às 18 h

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