quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Casa das Histórias Paula Rego - Cascais


 A Fonte das Palavras é o nome do projecto concebido por Maria João Worm para a Casa das Histórias Paula Rego. Teve como ponto de partida o contexto editorial ficcionado que a artista tem desenvolvido no seu trabalho, através do qual cria quadros biográficos diversos, e dá corpo a escritores e tradutores pela apresentação dos seus trabalhos. Na segunda parte do percurso expõe-se um conjunto de matrizes de gravuras realizadas pela artista para ilustrarem textos da escritora Dulce Maria Cardoso.Galardoada com o Prémio Nacional de Ilustração 2011, Maria João Worm transporta a cada projecto a poética das histórias e das memórias individuais para um quotidiano desassossegado de questionamento identitário de se ser humano, fazendo da imagem e da palavra, do desenho, da gravura, dos objectos, as suas formas de pensar e contar.
Exposição patente até 17 de Fevereiro.
Legenda da imagem: Maria João Worm, Senhorinhas, 2012
Casa das Histórias Paula Rego | Av. República, 300 | Cascais | Todos os dias das 10h às 19h | www.casadashistoriaspaularego.com/pt/

Museu Colecção Berardo - Arte Moderna e Contemporânea - Lisboa


 O Museu Coleção Berardo apresenta a exposição No Fly Zone dedicada a um conjunto de artistas da nova cena angolana. Ela é não só sinal de uma nova vida que Angola experimenta depois da descolonização e da guerra, como define um posicionamento num quadro problematizador
sobre as heranças culturais e a sua redefinição, as migrações dos conflitos e o seu feedback, o lugar do artista e da sua produção num mundo que continuamente extravasa os limites do seu conhecimento e
reconhecimento e se experimenta, agora por estes novos protagonistas. Este aspeto é tanto mais pertinente quanto o presente histórico que vivemos assiste a uma profunda e radical alteração das coordenadastradicionais dos lugares recorrentes da atenção prestada à produção artística. ( Pedro Lapa-Diretor Artístico)
Exposição patente até 31 de Março.
Museu Colecção Berardo - Arte Moderna e Contemporânea | Praça do Império | Lisboa | Domingo a Sexta das 10h às 19h (última entrada: 18h30) | Sábado das 10h às 22h (última entrada: 21h30) | www.museuberardo.pt

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Fundação Arpad Szenes - Vieira e Silva - Lisboa

Até 14 Abril 2013 está patente a exposição, Os Desastres da Guerra, pintura e desenho de Graça Morais, O trabalho de Graça Morais trata do Tempo e do Lugar. Ela construiu a sua imagem investigando memórias e transformando realidades: a do Portugal rural que mudava e perdia o seu tempo e o seu lugar no Mundo. As duas séries que agora se apresentam, embora encadeando-se nalguns outros momentos anteriores, surgem clara- mente como sobressalto cívico. Graça Morais reage, já não apenas a um pre- sente que perde o seu passado mas a um presente que perde também o seu futuro. As longas e intensas cenas rurais de Graça Morais olhavam um mundo que lentamente se desagre- gava, eram uma acção de conservação, uma homenagem. Agora são uma denúncia, um alerta. O tempo, aqui, é imediato e o espaço também – e ambos desabam vertiginosos sobre nós.Graça Morais usa fotografias da imprensa como fonte. Mas podia usar imagens de obras de Picasso ou Manet, Delacroix ou Goya, David ou Velázquez, Caravaggio ou Miguel Ângelo, Van Eyck ou Uccello, porque as mais certeiras dessas fotos de imprensa são as que coincidem com os estereotipos de dor e sacrifício, de violência e compaixão definidos nas imagens literárias eteatrais, orais e visuais da cultura oci- dental desde a sua formação. Graça Morais altera escalas, espaços, gestos, posições, direcções, muda protagonistas. Faz tudo para alcançar uma verdade sua que deseja venha a ser universalmente reconhecida. Mas como sempre, são as construções fic- cionadas que melhor nos trazem ao coração do real. O discurso de Graça Morais coincide com a História. Mas usando as imagens dos perigos, dos medos e das sombras que cobrem os
caminhos, nos entram em casa e nos assaltam nas ruas de todas as cidades do mundo, ela isola e destaca elementos, compõe situações novas de modo a sentir-se mais próxima de uma verdade trans-histórica. Se conhecermos a dureza dessa verdade profunda expulsaremos as sombras e venceremos os medos dos nossos dias de chumbo: é essa a vontade da pintora com a sua pintura.[João Pinharanda. Excertos do texto do catálogo]
Legenda da imagem: Série Sombras do Medo, 2012. Pastel e carvão sobre papel. 111,3 x 75,8 cm
Fundação Arpad Szenes - Vieira e Silva | Praça das Amoreiras, 56 | Lisboa | Segunda a Domingo das 10h às 18h | fasvs.pt

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Museu Colecção Berardo - Arte Moderna e Contemporânea - Lisboa


Museu Colecção Berardo - Arte Moderna e Contemporânea | Praça do Império | Lisboa | Domingo a Sexta das 10h às 19h (última entrada: 18h30) | Sábado das 10h às 22h (última entrada: 21h30) | www.museuberardo.pt

MNAC - Museu do Chiado - Lisboa

 MNAC - Museu do Chiado | Rua Serpa Pinto, 4 | Lisboa | Terça a Domingo das 10h às 180h | www.museudochiado-ipmuseus.pt

Chiado 8 Arte Contemporânea - Lisboa




 Até 15 de Fevereiro está patente a exposição Preto e Branco de Pedro Sousa Vieira. Através destas obras compostas por aglomerados de objetos muito distintos entre si, o artista recorda-nos que à conceção que defende que o conhecimento só é verdadeiramente possível por via de uma busca sistemática, progressiva e focada, existe uma alternativa que opta por se aproximar dos mistérios do mundo na base da sua diversidade, da sua amplitude e do seu intrínseco fascínio.
Partindo de uma total disponibilidade para acolher, inspecionar, perceber e inter-relacionar os mais díspares signos e fenómenos visuais, Pedro Sousa Vieira faz do seu processo criativo um ágil e singular dispositivo de teste à resistência das imagens face a esse suposto regime de exceção a que chamamos experiência artística.

Chiado 8 Arte Contemporânea | Largo do Chiado, n.º8 | Lisboa | Segunda a Sexta, das 12h às 20h

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Culturgest Porto

Até 19 de Abril está patente a exposição, A asa de Gustav de Danh Võ. A transfiguração do real é tarefa recorrente da arte. Através de subtis deslocamentos, ela põe em evidência a beleza presente no quotidiano. Assim, é possível descobrir e acrescentar novos significados ao mundo, fazendo deste um território comum, sem fronteiras. O conceito de liberdade é permanentemente interpelado pela prática artística de Danh Võ (1975, Bà Ria, Vietname). A sua obra é atravessada por diversas camadas, criando uma complexa rede de leituras, numa reflexão onde acontecimentos históricos se cruzam com a intimidade. Há objetos que contam histórias: um passaporte, uma carta escrita no século XIX, a fotografia de uma catacumba. E diversos elementos de uma réplica da Estátua da Liberdade, à escala 1:1, que formam parte do projeto We The People. A fragmentação do corpo é mesmo um dos motivos que atravessam a exposição A asa de Gustav. Uma meditação acerca da possibilidade de materializar em arte os legados de uma história pessoal e universal.
Culturgest Porto | Edifício Caixa Geral de Depósitos | Avenida dos Aliados nº104 | Porto | 
Segunda-feira a Ssábado, das 10h às 18h (última admissão às 17h45) | www.culturgest.pt

Galeria 111 - Porto

A exposição, Hespérides, de URBANO está patente até 23 de Fevereiro.A obra que URBANO hoje apresenta deve ser entendida no seguimento de Europa 2001 onde o Agnus Dei de Zurbaran, com as quatro patas amarradas, surgia como metáfora para dois acontecimentos marcantes daquele ano. Por um lado uma epidemia de febre aftosa que levou ao sacrifício de milhares de animais e por outro a situação em que passariam a estar (a partir do dia 1 de janeiro de 2002) os países da Zona Euro, sendo esse o último ano de preparação para a entrada em vigor da moeda única. 
Trabalhos em acrílico, folha de prata e ouro e pastel, numa paleta luminosa onde predomina a cor branca, são agora apresentados. As seis árvores que abrem esta nova exposição são assim uma referência aos seis países fundadores da então Comunidade Europeia do Carvão e do Aço, embrião do que viria a ser a atual União Europeia. 
Galeria 111 | Rua D. Manuel II, 246 | Porto | Segunda a Sábado das 10h às 12h30 - 15h às 19h30 | www.111.pt

Galeria Pedro Oliveira - Porto

A exposição Mar sobre Papel de Adelina Lopes está patente até 2 de Março. A transparência, a linha e a água redefinem-se no contexto da obra da Adelina, através da combinação e da alternância, sempre reinterpretadas em novos alinhamentos capazes de estimular a participação activa do observador. Paralelamente, é da natureza do seu trabalho uma profusão espacial, manifesta na síntese da forma de cada trabalho, independentemente do tema visual que o constitui. Os objectos apresentados nesta exposição abandonam a sua expressão primária para desencadear novas formulações num universo mais complexo de conceitos e simbologias. A validade dos significados é questionada e redefinida sob outros métodos “de ver”, promovendo o acesso a um espaço de liberdade interpretativa onde a realidade que nos parecia até então ser a mais natural ou familiar, se desvanece. Matérias/materiais em confronto e tensão, reinventam-se em narrativas, à medida que se distanciam do âmbito da funcionalidade e da sua representação exclusivamente vivencial.
 (Joana de Deus | Janeiro 2013)
GALERIA PEDRO OLIVEIRA | Calçada de Monchique, 3 | Porto | Terça a Sábado das 15h às 20H | www.galeriapedrooliveira.com

Galeria Bloco 103 - Lisboa

Inaugura no dia 31 de Janeiro, duas exposições, Ana Velez e Inês Norton e estará patente até 31 de Março.
Galeria Bloco 103 | Rua Rodrigo da Fonseca, 1038 | Lisboa | Terça a Sexta das 13h às 19h30 | Sabado das 15h às 19h | www.bloco103.com