terça-feira, 27 de abril de 2010

CRISTINA GUERRA CONTEMPORARY ART - Lisboa

Exposição de pintura do artista José Loureiro, estará patente até 22 de Maio. Engane-se quem acha que vai encontrar nas obras de José Loureiro uma outra narrativa que não a da própria pintura. Se existe aqui alguma história, ela surge do vocabulário próprio da linguagem pictórica, tecendo-se entre círculos, quadrados, linhas e rectângulos. As suas telas possuem a força de uma vibração especial que nos faz afastar e aproximar do plano, como se fossem um ecã vibrátil que deseja anular a separação que existe entre a representação pictórica e a própria realidade, dada pelo lado difuso dos contornos. Uma invasão da vida na tela e da tela na vida, mostrando igualmente que a rigidez pode tornar-se uma coisa leve, etérea. Desde o início dos anos 90 que muitas das suas séries de pinturas se referem directamente a ecrãs, impressões, projecções, reprodução e efeitos digitais. A qualidade vibrátil do plano da tela traz, ainda, outro tipo de associações. Evoca as novas tecnologias, tais como o ecrã da televisão ou ainda, em Priolo (título a uma das suas pinturas), vagamente, uma lâmpada fluorescente. Neste sentido, a pintura de José Loureiro, vive da procura de outras tantas tensões, onde a mais visível e irredutível, será entre superfície e profundidade. O seu trabalho, como a vida, vive destas oposições. No seu trabalho a questão das cores é apenas um jogo próprio das dinâmicas da representação pictórica. A intenção será sempre desviar o acontecimento da tela de uma aborrecida previsibilidade, como se a pintura fosse um organismo vivo com o qual o pintor estabelece um diálogo, na luta incessante (nem sempre bem sucedida) pelo controle da força da sensação contida na tela. Esta pesquisa obsessiva do mesmo motivo, numa cadência de repetição e diferença, faz parte da essencialidade da pintura, da sua mania. Mas, novamente, também faz parte da vida. José Loureiro mostra-nos pela força da sensação das formas um Mundo do Nada Libertado, possibilitando a cada um de nós colocar nele todas as nossas livres interpretações.

Cristina Guerra Contemporary Art | Rua Santo António à Estrela, 33 | Lisboa | Terça a Sexta das 11h às 20h | Sábado de 12h às 20h www.cristinaguerra.com

sexta-feira, 23 de abril de 2010

GALERIA NOVO SÉCULO - Lisboa

















Exposição de pinturas e desenhos de Victor Ribeiro. O artista expõe telas e desenhos com o tema do pós-guerra no já longínquo início do século XX. Uma janelas sobre esse período dos loucos anos 20, que todos evocamos com o intimo desejo de ter vivido. A exposição está patente até o dia 22 de Maio.

Galeria NOVO SECULO|Rua de O Século, 23 A B |Lisboa|Terça a Sábado das 14h às 19 h|Tel. 213427712

GALERIA 111 - Lisboa

A mais recente exposição de Isabelle Faria dá seguimento à sua investigação muito própria em torno dos sete pecados capitais. A preguiça dá o mote para Monopoly World – Sloth, presente na Galeria 111 – Lisboa, de 22 de Abril a 12 de Junho.

Os desenhos de ambíguos animais antropomórficos – mochos, águias, cães, abutres, chimpanzés e orangotangos – surgem em posses próprias dos seres humanos. Estes animais confrontam-nos com algo, simultaneamente, ameaçador e sedutor: o poder. Ao empunharem armas mortíferas, ao vestirem roupas do século XVIII ou fardas militares e policiais, estes animais revelam a possível ligação entre a preguiça e os poderes instituídos. De um modo geral, as pessoas quando estão sob a protecção de um poder dominante tendem em descansar e não fazer nada. Ironicamente, os desenhos assemelham-se a fábulas. Prescindindo da liberdade e do empreendimento somos dominados e protegidos pelos animais. Esta dualidade coloca-nos perante um pecado de difícil escape.

As suas obras estão presentes nas colecções daSociedade Nacional de Farmácias; Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa; Museu da Cidade, Lisboa; Fundação P.L.M.J. & Associados; Colecção Manuel de Brito; Câmara Municipal de Lisboa; Redbull - Mr Marsterish Collection

Galeria 111 - Lisboa | Rua Dr. João Soares, 5B | Lisboa | Terça a Sábado das 10h às 19h |www.111.pt


LEGENDA DA IMAGEM | Título: Our World,2009 | Lápis sobre papel | 126x260 cm

quinta-feira, 22 de abril de 2010

CARLOS CARVALHO ARTE CONTEMPORÂNEA na MADRIDFOTO

Na edição de 2010 da Madridfoto de 12 a 16 de Maio, a Carlos Carvalho Arte Contemporânea apresenta, pela primeira vez como artista da galeria, duas peças de Javier Núñez Gasco que foi recentemente galardoado com o 1º prémio no concurso de fotografia Purificación Garcia. Estão também inseridas no projecto expositivo para esta feira de fotografia, novas séries de obras de Susana Gaudêncio, Carla Cabanas e Isabel Brison que está proposta, juntamente com Paulo Catrica e Javier Núñez Gasco, para o prémio ACCIONA A LA SOSTENIBILIDAD que será atribuído durante o evento. Estarão ainda representadas algumas peças da série O Ofício de Viver de Daniel Blaufuks, a expor individualmente na galeria Carlos Carvalho Arte Contemporânea até dia 29 de Maio, Façades de Roland Fischer e Abro a janela e respiro o ar do fim do mundo de Álvaro Negro. Stand: G.2.36

Legenda da imagem: Foto de Javier Núñez Gasco, 2010, Público Incondicional, 150x180 cm

MADRIDFOTO | Palacio de los Deportes de la Comunidad de Madrid | Avenida Felipe II S/N |Madrid | Metro: Goya / O’Donnell / Príncipe de Vergara|

www.madridfoto.es| www.carloscarvalho-ac.com

GALERIA 9 ARTE - Lisboa

Exposição de pintura “Só quero fazer viagens em que não tenha tempo para dizer: quero voltar para casa!”, de Teresa Dias Coelho.

As suas obras estão presentes nas colecções do Museu de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, Câmara Municipal de Lisboa, Casa Fernando Pessoa, Fundação Portuguesa das Comunicações, e inúmeras Colecções Particulares.

Em 1991 - Intervenção na Praça de Espanha, integrada nas “Festas da Cidade de Lisboa” e em 2000 Intervenção no pátio do Liceu Passos Manuel integrada no projecto “Passos 2000”, Lisboa.

A Exposição está patente até dia 24 de Maio.

Galeria 9arte | Rua D.Luís I, 22 | Lisboa | Segunda a Sexta das 12h às 19h | Sábado por marcação | www.9arte.com

MÓDULO CENTRO DIFUSOR DE ARTE - Lisboa

Até 27 de Abril estará patente a exposição da artista Marta Soares, intitulada WALL SURFING. A obra desta ainda jovem pintora caracteriza-se pela afirmação da fisicidade do material (óleo), pela reflexão sobre o processo pictórico, pela independência do material em relação ao suporte e, finalmente, pela questão objectual da pintura e a negação do gestual. Os trabalhos agora expostos de Marta Soares continuam a pesquisar a possibilidade de um abstraccionismo para a pintura, onde cada trabalho resulta de um processo construção-desconstrução-construção, incorporando todos os acidentes que vão surgindo nas diferentes fases deste processo de pintar. As paredes de qualquer cidade de hoje são fontes de inspiração para o trabalho mais recente de Marta Soares. Obras suas figuram em prestigiadas colecções institucionais como, C.A.M.- Fundação Calouste Gulbenkian, Fundação Veranneman, Bélgica, Fundação P.L.M.J. e Fundação Carmona e Costa, além das inúmeras presenças em colecções particulares nacionais e internacionais. Presentemente duas das suas pinturas pertencentes à colecção da Fundação Gulbenkian figuram na selecção de obras de artistas portugueses expostos por 5 anos no espaço da presidência da Comunidade Europeia.

MÓDULO CENTRO DIFUSOR DE ARTE | CALÇADA DOS MESTRES, 34 A | Lisboa | Terça a Sábado, excepto feriados, das 15h às 20 h | TEL: 351.21.388 55 70 | e-mail: modulo@netcabo.pt

MUSEU DO NEO-REALISMO - Vila Franca de Xira

A partir 24 de Abril a 20 de Junho estará patente a exposição intitulada THE RETURN OF THE REAL 11 - Bananas! do artista Pedro Amaral no Ciclo de Arte Contemporânea. Sem prejuízo de outros méritos, a obra de Pedro Amaral resulta, desde logo, de um eficaz domínio sobre a comunicação contemporânea. Apesar de recorrer maioritariamente à disciplina da pintura nesse efeito de criatividade e reflexão, o trabalho gráfico e performativo deste artista revela-nos um modo particular de acesso ao universo neo-pop, donde sobressai uma experiência crítica sobre a acção política dos nossos tempos, desenvolvendo o sentido pós-moderno da citação, da apropriação fragmentária ou o exercício alegórico das imagens e dos seus significados. Ao convocar e subverter a tradição da banda desenhada e do cinema norte-americanos, bem como a iconografia popular revolucionária, Pedro Amaral apresenta uma nova série de trabalhos em acrílico que acentuam uma visão autocrítica sobre o destino da humanidade. “Bananas” é o título escolhido para nos deixar, frente a frente, olhos nos olhos, com a paradoxalidade da evolução humana, ou a inversão do lugar natural e social dos primatas na sua relação com os homens.

Museu do Neo-Realismo | Rua Alves Redol, 45 | Vila Franca de Xira |Terça a Sexta das 10 h às 19 h |Sábado das 12 h às 19 h | Domingo das 11h às 18 h | Encerra aos Feriados | www.museudoneorealismo.pt

COLORIDA GALERIA DE ARTE - Lisboa


A partir do dia 24 de Abril a 7 de Maio estará patente a exposição intitulada Expressões Impetuosas da pintora Colette Crawley. Nas pinturas da artista, o rosto humano é destaque, o

importante é a expresão facial, porque nele está a emoção. Rostos

provocadores, rostos de silêncio, dezenas de rostos produzidos obsessiva e

incansavelmente para emocionar, causar admiração e repulsa.

Colorida Galeria de Arte | Rua Costa do Castelo, 63 | Lisboa | Terça a Sábado das 13h30 às 19h | www.colorida.pt

terça-feira, 20 de abril de 2010

INSTITUTO FRANCO-PORTUGUÊS - Lisboa

Meteorologia para Piano - duplicidade e cumplicidade é um projecto, de música e pintura, da autoria do artista plástico Manuel d'Olivares e do pianista Miran Devetak, e nasceu depois de uma viagem aos Açores, tendo como inspiração o “anticiclone”.

Manuel d´Olivares apresenta obras de pintura sobre tela simulando troços de parede, fragmentos de cartazes sobrepostos, deteriorados pelo tempo, com referências à meteorologia, cúmplices dos temas que Miran Devetak interpreta ao piano. Composições inspiradas na meteorologia e em elementos da natureza: água, fogo, tempestades, mares, paisagens de Céu e Terra…Obras compostas ao longo de dois séculos, desde o Clássico, Beethoven, ao mais Contemporâneo, Ligeti, passando pelo Romântico, Liszt e pelo Impressionismo Francês, Debussy e Messiaen. A exposição estará patente até 21de Maio.

INSTITUTO FRANCO-PORTUGAIS | Av. Luís Bívar Nº 91| Lisboa | Segunda a Sexta das 8h30 - 21h | Sabados de 8h30 às 13h | www.ifp-lisboa.com

WHO GALERIA - Lisboa


Até 30 de Abril estará patente a exposição INPRESS do artista Hélder Oliveira. A exposição enfatiza a ilustração editorial presente no percurso do artista. Paralelamente àesfera da Imprensa que está retratada naexposição, foram disponibilizados para aquisição alguns trabalhos pessoais do artista.

WHO Galeria - Rua Luz Soriano, 67 - 1º E | Lisboa |Segunda a Sextadas 10h às 20h | Sábado das 14hàs 20h | www.who.pt

quinta-feira, 15 de abril de 2010

SERPENTE GALERIA - Porto

Exposição PINTURARUTNIP da artista Teresa Bravo, patente até 29 de Maio. SERPENTE - Galeria de Arte Contemporânea Rua Miguel Bombarda 558
Terça a Sábado das 15h às 19h

CHIADO 8 ARTE CONTEMPORÂNEA - Lisboa

Na base da exposição que João Penalva projectou para o Chiado 8 encontra-se uma obra recente intitulada Pavlina. Desenvolvida em torno de um sonho relatado por uma entomologista, esta peça tanto reflecte sobre o esforço de tradução de uma experiência onírica, quanto sobre o potencial estético e simbólico contido no escrutínio de um microacontecimento. Complementada por um conjunto de trabalhos inéditos, a exposição que agora se apresenta propõe um percurso através de um imaginário onde se entrecruzam referências científicas e experiências quotidianas, factos e indícios, documentos e artefactos. A exposição estará patente até 25 de Junho.

Chiado 8 Arte Contemporânea | Largo do Chiado, nº8| Lisboa | Segunda a Sexta-feira, das 12h00 às 20h00 | www.fidelidademundial.pt


GALERIA TRINDADE - Porto


Exposição de pintura, intitulada Metragens Essenciais, dos artistas Brigitte Szenczi e Juan Antonio Mañas. Estes artistas vivem em Barcelona e expõem juntos desde 1979. A sua obra está representada em várias colecções nomeadamente: Museu Frederic Marèsde Barcelona; Museu Municipal de Albacete; Museu de Torrelavega de Madrid; Museu Municipal de Valdepeñas; Colecção Jesús Bárcenas.

Obtiveram em 2008 o prémio Medalha de Ouro de Mérito de Belas Artes na Exposição Internacional de Artes Plásticas de Valdepeñas .

A exposição estará patente até 22 de Maio.

Galeria Trindade Rua Miguel Bombarda, 200 | Porto |Segunda e Sábado das 15h às 19h | Terça a

Sexta das 14h às 19h. | www.galeriatrindade.co.pt

sábado, 10 de abril de 2010

CRISTINA GUERRA CONTEMPORARY ART - Lisboa


Exposição do artista Lawrence Weiner, intitulada Poignant Adaptation. Em Weiner não se trata de usar metáforas ou frases que tenham como intenção criar ambiguidades, múltiplos significados ou interpretações herméticas complexas, mas demonstrar através da permeabilidade da linguagem como meio, como toda a obra de arte é fruto de uma enorme liberdade. Quer para quem a produz, quer para quem a recebe. A obra acede, assim, à existência pelo acto de interpretar, indiferente aos intentos do autor mas focada nas expectativas e adaptações do seu receptor. À estética tradicional da produção e da representação substitui-se (ou melhor funde- se) uma estética da recepção e dos efeitos. É esta a importância da tradução no trajecto de Weiner: tornar mais compreensíveis e acessíveis os textos que utiliza, mas igualmente recontextualizá-los no ambiente próprio e nas condições concretas do seu acolhimento. Como qualquer tradução é traição, qualquer adaptação é amarga. Exposição patente até 17 de Abril.

Cristina Guerra Contemporary Art | Rua Santo António à Estrela, 33 | Lisboa | Terça a Sábado das 11h às 20h | www.cristinaguerra.com

GALERIA APPLETON SQUARE - Lisboa

Ilha é o título do mais recente projecto de Mariana Viegas (www.marianaviegas.com), a sua primeira exposição individual na Galeria Appleton Square. A sua estadia em Berlim, propulsionou a série que agora é exibida. Uma cidade estranha, uma língua estranha, criou um sentimento de isolamento que levou Mariana Viegas a produzir um conjunto de obras de cariz mais introspectivo, onde paisagem surge como despoletador de uma narrativa diarística. Se podem ser olhadas como imagens de uma cidade elas são antes de tudo meditações íntimas transformadas, pelos textos, em pequenas ficções.
As fotografias constituem-se como portas accionadas tanto pelo olhar do espectador, como pelo texto que a artista vincula a cada obra.
Exposição patente até 8 de Maio.

Galeria Appleton Square | Rua Acácio Paiva, 27 | Lisboa | Terça a Sexta das14h às19h | www.appletonsquare.pt

quarta-feira, 7 de abril de 2010

GALERIA SÃO MAMEDE - Lisboa

















Exposição de pintura de Carlos Carreiro, composta por 15 pinturas sobre tela, que estará patente até 18 de Maio. Nesta exposição de inspiração Pop, intitulada Consumo, Candidatos e Promessas, Carlos Carreiro representa múltiplas e divertidas cenas, aglomeradas em composições intensamente coloridas, plenas de fantasia e humor.

Nascido no ano de 1946, em Ponta Delgada, Açores, Carlos Carreiro foi professor da Faculdade de Belas Artes do Porto e um pintor representativo da “Nova Figuração Narrativa” que, em Portugal, adquire pertinente significado nas obras de artistas mais velhos como Joaquim Rodrigo, Álvaro Lapa, Paula Rego, Costa Pinheiro, René Bértholo entre outros.

Sobre a obra e o estilo de Carlos Carreiro, escreve Eurico Gonçalves: “(...) Entre a inspiração Pop e o deslumbramento de uma imagética pessoal, próxima da Poética do Maravilhoso, a Nova Figuração Narrativa do artista não só evoca fábulas e histórias de encantar, como é também arte de citação, que tanto abarca a moda e os mitos efémeros dos mass-media, como referência a cultura erudita, representada por obras modernas e antigas de museu.

Está representado em inúmeras colecções particulares institucionais e museus, assim como na Assembleia da República, em Lisboa, e na Assembleia Regional dos Açores, na Horta, onde realizou, na Sala do Plenário, um painel de pintura e projecto de tapetes.

Galeria São Mamede | R. da Escola Politécnica, 167 | Lisboa | www.saomamede.com

GALERIA PRESENÇA - Porto

A atenção ao rosto, as relações entre a arte e a cópia, pelo recurso a heróis ou malditos do cinema, da literatura e também da história de arte, têm sido uma constante no trabalho de Adriana Molder, sobretudo através de uma revisitação contemporânea de um género clássico da história de arte: o retrato. Nesta exposição, Adriana Molder (www.adrianamolder.com) apresenta um conjunto de trabalhos recentes de diferentes técnicas que vão do desenho à pintura, passando pela fotografia. Às obras da série We have faces! de 2009, junta-se um conjunto de obras já de 2010, onde a cor aparece de forma atrevida e brincalhona. Este conjunto de trabalhos novos abre o caminho, não só para a cor, mas também para uma figuração mais livre que chega por vezes perto da abstracção. Aqui encontramos a precisão do desenho, a mancha mais livre e suja da pintura e um conjunto de formas e personagens surpreendentes e inesperadas que anunciam rostos, máscaras entre o humano e o animal numa espécie de parada carnavalesca. Exposição patente até 29 de Maio.

Galeria Presença| Rua Miguel Bombarda, 570| Porto | www.galeriapresenca.pt

GALERIA 3+1 -Lisboa


Aos 22 anos de idade Calouste Sarkis Gulbenkian fez a sua primeira grande viagem à descoberta da Transcaucásia, da qual nasceu a obra La Transcaucasie et la Péninsule d'Apchéron - Souvenirs de Voyage (1890). Mais de um século depois, Pauliana Valente Pimentel e Sandra Rocha propuseram à Fundação Calouste Gulbenkian revisitar os locais percorridos por ele, registando fotograficamente situações quotidianas, numa perspectiva que se situa entre o documental e o poético e cujo resultado poderá ser visto no livro Caucase – Souvenirs de Voyage, a publicar ainda em 2010 pela FCG.

Para a sua exposição individual na Galeria 3+1, Pauliana traz-nos cerca de duas dezenas de fotografias que registam interiores das casas onde habitou e as pessoas com quem partilhou o seu dia-a-dia nesta viagem pela Arménia, Georgia e Azerbeijão. Segundo ela, “a viagem foi difícil, intensa e ao mesmo tempo de uma simplicidade incrível, tudo parecia parado no tempo, com um toque de estética soviética impregnado por todo o lado.”

Inauguração da exposição será dia 23 de Abril às 22h, e estará patente até 29 de Maio.

Galeria 3+1 | Rua António Maria Cardoso, 31 | Chiado | Lisboa | www.3m1arte.com

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Colecção Berardo em Campus


Museu Colecção Berardo – Arte Moderna e Contemporânea apresenta o segundo momento da exposição She is a Femme Fatale , de 8 de Abril de 2010 a 4 de Junho 2010, a inaugurar no espaço do Campus Universitário da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, no Monte da Caparica (Almada). Este segundo momento contempla uma reformulação da exposição She is a Femme Fatal1, que teve lugar no Museu Colecção Berardo, em Belém (de 30 de Novembro de 2009 a 31 de Janeiro de 2010), e passará pela apresentação de obras da Colecção Berardo que não foram integradas na primeira parte. Sob o título She is a Femme Fatale, expressão retirada de uma canção do mítico álbum de estreia dos The Velvet Underground, The Velvet Underground&Nico lançado em 1967, e inspirada pela musa de Andy Warhol, Edie Sedgwick, a presente exposição dá a ver um conjunto de obras representativas de um período de produção que vai desde meados do século XX até aos nossos dias. O olhar sobre a produção artística no feminino sofreu as suas grandes transformações no período seguinte à Segunda Grande Guerra e, desde então, tem vindo a ser equacionado e perspectivado segundo múltiplas visões e diversos autores. A exposição inclui trabalhos de duas dezenas de artistas, de países como Portugal, Inglaterra, Brasil, EUA, Austrália, Alemanha, França, e Cuba, entre outros, e abrange meios operantes diversos que incluem a pintura, a escultura, a fotografia, o desenho, o filme e o vídeo.

Campus de Caparica | Faculdade de Ciências e Tecnologia - UNL | Tel 21 2948329 | Segunda a Sexta de 9h às 20 h.

GALERIA SOPRO - Lisboa


Exposição de desenho, pintura e escultura intitulada Sobre Papel da artista Ana Sério. A artista reúne uma série de trabalhos em que procura operar a partir do processo de Revelação/Ocultação, bem como sobre o que está «do outro lado» do real e o momento dessa passagem, questionando de que modo será possível, ou se é realmente possível, representar plasticamente esse outro lado. Exposição patente até 24 de Abril.

Galeria Sopro | Rua das Fontainhas, no 40 | Lisboa | Terça a Sábado das 15h às 20.00h | www.sopro.pt

Legenda da Imagem |Símbolo I I 2009, óleo sobre papel | 67x71 cm

GALERIA 111 - Porto


Inauguração dia 17 de Abril às 16h da exposição do artista Diogo Evangelista, intitulada 2013. Estará patente até 29 de Maio.


Galeria 111 - Porto | Rua D. Manuel II, 246 Segunda a Sábado 10h às12h30 | 15h às 19h30 | www.111.pt

GALERIA MÁRIO SEQUEIRA - Braga

Exposição Soft Therapy, com trabalhos recentes de Santiago Villanueva. Trata-se da primeira exposição individual que Santiago Villanueva apresenta em Portugal e o artista estará presente na inauguração.

Num texto [recentemente publicado] a propósito do catálogo da exposição colectiva Four Points of View, apresentada em Nova Iorque, em que Santiago Villanueva participou, as formas de estranha perfeição do artista são relacionadas com a temática da “hiperrealidade” estabelecida por Jean Baudrillard, no sentido em que a representação utópica da realidade, o seu “mapa”, o seu simulacro, alcançou, nos nossos tempos, um grau de realidade superior ao da própria e pobre realidade. Quem não entender isto e tudo o que daqui deriva, não compreenderá a obra de Santiago Villanueva e ficar-se-á, talvez, pelo mero juízo estético.” Exposição patente até 24 deJunho.

Galeria Mário Sequeira |Rua da Galeria – Quinta da Igreja Parada de Tibães | Braga | Segunda a Sexta: das 10h ás 13h e das 15h ás 19h | Sábado: das 15h ás 19h | www.mariosequeira.com


GALERIA MÁRIO SEQUEIRA - Braga


Exposição individual de José María Yturralde. Uma profunda tensão, entre a tela enquanto intermediária instrumental e a busca de um discurso que transcende o trabalho de arte, está subjacente nas pinturas de Yturralde, embebido de um projecto com um significado ligado ao poético e ao sublime. Na sua série mais recente – Postludios – a cor e a forma são as personagens principais das pinturas. O artista joga com a cor e com o formato da tela, meditando sobre os elementos perenes da Arte: o espaço, o tempo, o vazio, o caos, elementos que, para Yturralde, são eternos. Nestas telas, o Artista reduziu o espaço e a cor à sua essência mais extrema, dotando os quadros com ressonâncias ainda mais silenciosas e profundas. São trabalhos carregados com um alto nível de espiritualidade, sentimento e emoção poética.

O trabalho de José Maria Yturralde tem obtido um grande reconhecimento. Em 1967, o Artista foi seleccionado para representar Espanha na IX Bienal de São Paulo, Brasil. Este ano, participará em duas grandes exposições colectivas que propõem uma revisão da arte espanhola dos anos 1960 e 1970, e serão apresentadas no Museo Nacional Centro de Arte Reina Sofía, em Madrid, e no Centro Andaluz de Arte Contemporáneo, em Sevilha.Exposição patente até 24 de Junho.

Galeria Mário Sequeira |Rua da Galeria – Quinta da Igreja Parada de Tibães | Braga | Segunda a Sexta: das 10h ás 13h e das 15h ás 19h | Sábado: das 15h ás 19h | www.mariosequeira.com