sexta-feira, 29 de outubro de 2010

MICROARTE GALERIA - Lisboa

Até 7 de Novembro está a decorrer a exposição individual de pintura de Carmen Direitinho, intitulada Cartas Perdidas. Cartas Perdidas - Depósitos de confidências, registos do quotidiano, lembranças de dias felizes, de lugares vividos, retalhos de vida ou conversas reconquistadas no tempo, as cartas e os postais, surgem contagiados pela ideia de memória, presente tanto na mensagem escrita, como na imagem impressa. Testemunho de lugares, pessoas e objectos, a carta resgata o diálogo perdido, o registo de momentos que o tempo levou para longe. As narrativas são aqui sugeridas por resíduos, vestígios aleatórios da vida de todos os dias, que nos remetem para a erosão ou persistência da memória, entre o desgaste da imagem e a sua preservação emocional. " Pinto como quem escreve uma carta sem destino, contando uma história, memórias de pequenas coisas, páginas fragmentadas perdidas no tempo." (Carmen Direitinho) Microarte Galeria | Av. Roma, 7 | Lisboa | www.microartegaleria.com

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

LM – Galeria de Arte Contemporânea no Lisboa Marriott Lisbon


Até 22 de Novembro está a decorrer a exposição individual de pintura e escultura de Mário Rodrigues, intitulada O Canto da Rola. O segredo do trabalho artístico de Mário Rodrigues reside nas subtis relações, dos vários ritmos de cor, suaves mas expressivos, entre o efémero e o real, entre a poesia e a firmeza do traço. Tudo é puro, reluz e brilha como uma canção de rola ao amanhece, como se não tivesse sido um pintor a criar a obra, mas que ela tenha aparecido, só por si. Desde 1984, efectuou mais de 50 exposições individuais e colectivas, iniciando o seu percurso internacional, em 1992 na Chesil Gallery, Portland, Inglaterra, em 2007 na 5ª Biennale Mediterrané dês Arts de Ville dês Tunis, Tunísia e em 2010 participou na II Exposición Internacional de Arte Contemporânea, Vila Franca de los Barros, Espanha. Mário Rodrigues, é detentor de inúmeros prémios e menções honrosas.
LM – Galeria de Arte Contemporânea | Marriott Hotel | Avenida dos Combatentes, 45 | Lisboa | www.lisbonmarriott.com

GALERIA 9 ARTE - Lisboa

Até 19 de Novembro está a decorrer a exposição de pintura Velvet Illusion do artista cubano Raonel. Raonel apresenta nesta exposição, a continuidade quase persistente do seu mundo figurativo de personagens subjectivas. Uma história simbólica de presença oculta, é transmitida através das suas Meninas, Guerreiros, Caminhantes e Figuras femininas, tema habitual do artista dentro do seu marcado universo. O trabalho de Raonel manifesta-se inserido num contexto que mistura, lirismo, reafirmação psicológica, passado e presente, estoicismo emocional, e referências de raiz mística, onde a componente da presença humana adquire uma enorme carga dramática, se bem que, dentro dela, não existe um contacto claro com uma realidade que se finge reconhecível...mas que não o é. “A evidência no questionamento de uma possível história, contada em qualquer obra, perde a sua intenção quando nos apercebemos que a firmeza comunicativa acompanha uma quietude mental na ideia a transmitir”...Neste caso, e nesta mostra, ela encontra-se encaixada num código pessoal simbólico, num recurso inteligente que funciona com uma clara pré-disposição plástica pronta para ser vivida pelo espectador. Galeria 9arte | Rua D.Luís I, 22 | Lisboa | Segunda a Sexta das 12h às 19h | Sábado por marcação | www.9arte.com

GALERIA PEDRO SERRENHO - Lisboa

Até 20 de Novembro está a decorrer a exposição de escultura e instalação, BIBLIOTECA OU ENSAIO DE MULTIPLICAÇÃO DE PLANOS de David Oliveira. A presente instalação visa a apropriação do espaço e da multiplicidade de planos contidos neste. É um ensaio sobre o desdobramento de planos visuais e como estes podem coexistir de uma forma compositiva dinâmica e coerente. Sendo figurativo escolhi representar uma biblioteca pois estabeleço paralelo entre multiplicidade de planos e diversidade de conceitos. Espaço rico de significados materiais, filosóficos, poéticos, concretos, históricos, etc. É nesta analogia, planos/conceitos que situo a minha - Biblioteca. Plasticamente exploro conceitos base clássicos como o desenho, a composição ou a perspectiva numa linguagem contemporânea marcada pelo uso do arame. (David Oliveira) Galeria Pedro Serrenho – Arte Contemporânea | Rua Almeida e Sousa nº 21-A | Campo de Ourique | Lisboa | Terça a Sábado, das 11h às 13h e das 14h às 20 horas | www.galeriapedroserrenho.com

GALERIA PEDRO SERRENHO - Lisboa


Até 20 de Novembro está a decorrer a exposição de pintura, WE WANT YOU. WHERE ARE YOU NOW?, de Diana Costa
Diana Costa apresenta uma nova série de trabalhos que se centram na representação de indivíduos isolados e recortados que flutuam nas paredes do espaço expositivo. Contudo, esta presença humana é retraída através das posições em desequilíbrio com que estas figuras são representadas. A suspensão das acções que ocorrem denota um bem-estar aparente. Parece que as personagens celebram a sua vida urbana num espaço idílico. A incerteza das suas acções revela a possibilidade do bem-estar nos lugares da sua vivência. Os espaços foram apagados como forma de exaltar as acções que nele decorrem. Assim, suspensa do seu espaço natural, entenda-se a cidade, a vida liberta-se promovendo o benefício individual. (Hugo Dinis)
Galeria Pedro Serrenho – Arte Contemporânea | Rua Almeida e Sousa nº 21-A | Campo de Ourique | Lisboa | Terça a Sábado, das 11h às 13h e das 14h às 20 horas | www.galeriapedroserrenho.com

Cristina Guerra Contemporary Art - Lisboa

Até 20 de Novembro está a decorrer a exposição, INTERIORES - 4 artistas + 1 fotógrafo. Pedro Gadanho é o curador e autor dos projectos apresentados na exposição que se realiza no âmbito da Trienal de Arquitectura de Lisboa de 2010, sob o tema Falemos de Casas. As obras expostas, fotografia e vídeo, confrontam-nos com o processo de trabalho de um fotógrafo, especializado em arquitectura, e de quatro artistas plásticos. Os autores e os projectos: Fernando Guerra, sobre a Casa Baltasar, 2007, fotografia; Filipa César, com o vídeo Stereo sobre a Galeria Presença, 1998/2002; João Paulo Feliciano, sobre um apartamento em Lisboa, 2001/2010, colagem fotográfica; Daniel Malhão, sobre a Ellipse Foundation, 2006, fotografia, e Edgar Martins sobre a Casa GMG, 2010, fotografia. Interiores deve ser assumido como um projecto autoral que se desenvolve de dentro para fora. Como uma espiral que tem o seu epicentro na produção de arquitectura de Pedro Gadanho e as suas ramificações no trabalho dos artistas e de um fotógrafo que constituem o corpus documentado e exposto. A amplitude deste projecto compreende ainda a edição de um livro de tiragem limitada. É importante referir que a actividade de Pedro Gadanho procura falar de arquitectura para lá dos projectos que cria, disseminando-se em áreas tão diversas como a curadoria, a edição e a escrita ficcional. A prática arquitectónica de Pedro Gadanho opera sobre a ideia de diferença, intimidade e desejo, sem perder de vista a ligação ao contexto cultural e urbano dos espaços sobre os quais reflecte e trabalha. Esta prática da Arquitectura, mais dedicada às entranhas e à vivência de espaços reservados, concorreu simultaneamente com o virtuosismo da decoração de interiores e com as potencialidades do design, que Gadanho conhece mas às quais resiste. Este acto de resistência expõe as suas reflexões sobre a construção do lugar e da sua experiência, contrapondo o uso do adereço, ou do objecto criado segundo padrões funcionais e estéticos, à criação de um sistema de relações entre a dinâmica da utilização do espaço habitável e os equipamentos necessários a este, contaminados por referências do mundo exterior que se desdobram entre a arquitectura, a arte e os objectos do quotidiano. Entre a linguagem erudita e a linguagem popular. Os interiores que nos são dados a ver sob a forma de fotografia ou vídeo são trabalhos independentes da memória descritiva de cada projecto, e devem ser observados como portas de entrada para o processo que cada um dos autores encontrou pela sua experiência dos espaços. Para lá da proximidade ou da verdade que procuramos em cada imagem. (João Silvério, Outubro 2010) Cristina Guerra Contemporary Art | Rua de Santo António à Estrela . 33 | Lisboa | Terça a Sexta das 11h às 20h | Sábado das 15h às 20h | Encerrado ao Domingo e Segunda| www.cristinaguerra.com

GALERIA MÁRIO SEQUEIRA - Braga

Até 29 de Janeiro está a decorrer a exposição individual de Julian Opie.
Considerado como o representante actual do retrato moderno, Julian Opie utiliza as mais recentes tecnologias aplicadas à pintura e, para além dos trabalhos realizados com computadores, incorpora, nas suas esculturas e instalações, vinis com luz interior, paineis de LED e ecrãs LCD.
Esta exposição reúne um conjunto de obras recentes e significativas; 20 pinturas, 6 esculturas de exterior, dois trabalhos de animação computorizada em LCD, 2 trabalhos de grandes dimensões realizados com LED, intervenções nas janelas e nas portas de vidro da galeria, bem como banners no espaço de exposição principal.
Todas as obras representam exclusivamente a figura humana. Assim, as personagens e as silhuetas com cabeça redonda, que deram reputação internacional a Julian Opie, são as protagonistas da exposição. Todas elas são inspiradas em modelos concretos, pessoas das relações do artista, que as costuma representar desenvolvendo uma actividade quotidiana e que as personifica a partir do esquematismo e do poder da linha. Estas premissas denotam uma forte carga pop, através das cores vivas, assim como a influência da ilustração e da publicidade.
Julian Opie não renega a existência de um vínculo com a arte pop, ainda que não no que diz respeito à relação da mesma com a cultura de massas. A arte pop é a manifestação plástica de uma cultura (popular) caracterizada pela tecnologia, do capitalismo, da moda e do consumismo, em que os objectos deixam de ser únicos para serem pensados como produtos de série. Apesar disso, a arte pop retira à obra de arte toda a filosofia anti-arte do Dadaísmo e encontrou uma via para construir novos objectos a partir de imagens tomadas da vida quotidiana, tal como Duchamp fez com os seus ready-made. Poder-se--ia, assim, estabelecer uma relação entre a quotidianidade das imagens de Opie e a tendência da arte pop para representar os aspectos de uma cultura popular e a sua relação com a publicidade e a ilustração.
Contrariamente ao que conhecemos do ideal de fidelidade dos cânones históricos, o artista introduz uma apreciável margem de divertimento, gosta de confundir a identidade das coisas e dos referentes e inverte as hierarquias, ou seja, questiona verdadeiramente os valores tradicionais, o que faz de Julian Opie um contemporâneo por excelência.
Galeria Mário Sequeira | Quinta da Igreja, Rua da Galeria | Parada de Tibães | Braga |www.mariosequeira.com

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

GALERIA QUADRADO AZUL - Lisboa

Até 27 de Novembro está a decorrer a exposição SCRIPTA de Francisco Tropa. Francisco Tropa está representado na colecção da Caixa Geral de Depósitos em 2005, com a aquisição de três peças notáveis: Une table qui aiguisera votre appétit – le poids poli, de 2003, A Assembleia de Euclides (Corpo), de 2004, e A Assembleia de Euclides (Cabeça), do mesmo ano. Este núcleo viu-se aumentado no final de 2006, na sequência de A Marca do Seio, quando o artista ofereceu à Culturgest uma cópia dos filmes Caracol e Gigante, originalmente apresentados no quadro desse projecto. Esta exposição é um convite a descobrir (ou a rever) o trabalho de um dos artistas mais fascinantes da actualidade. Galeria Quadrado Azul | Largo dos Stephens, 4 | Lisboa | Terça a Sábado das 13h às 20h | www.quadradoazul.pt

EMARP - Portimão

Até 29 de Outubro está a decorrer a exposiçãode pintura, 3 Séries de Patico. Representado em diversas colecções particulares e instituições públicas, apresenta agora na EMARP a exposição 3 Séries, com trabalhos que constituem três olhares distintos sobre o mundo que nos rodeia, testemunhos de vida, de tradições, do passado e do futuro, interpretados através do expressionismo abstracto, da paisagem e dos animais.
EMARP - Empresa Municipal de Águas e Resíduos de Portimão | Rua José António Marques, 17 - Apartado 318 | Portimão | Segunda a Sexta das 8h30 às 17h30 | www.emarp.pt

ESTÚDIO UM - Guimarães

Até 1 de Novembro está a decorrer a exposição ESPAÇOS AUTOBIOGRÁFICOS #2 de José Maria da Silva. Síntese de vida aos 47 anos. Parar e pensar. E agora? Os momentos temporais/acontecimentos apresentados são uma escolha. Fila posterior - ordem da esq. para a dir.: nascimento (a casinha dos contos infantis e dos desenhos das crianças); filhos (a união/comunicação/protecção); trabalho (local actual; paródia ao Siza). Fila anterior – ordem do centro para as laterais: união/crescimento-separação/possibilidades de vida(s). Placas vazias: o local de todas as possibilidades, os caminhos paralelos e o lugar dos outros. Coordenadas dos locais/acontecimentos – lugar a uma dominante lúdica: a pesquisa do local. Outras referências inscritas, estas apenas pessoais: hermetismo. Branco: o nada e o tudo.
Referências plásticas: Quadrado: ordem compositiva | Branco: ordem absoluta (tal como a luz branca ou o ruído branco) | Pequenas construções/maquetas – FAUP (paródia) | Composição/ leitura dos elementos da Esq. para a Dir. (referência a L. Vinci) | Esquema de composição triangular sobre um quadrado. Os filhos como a entidade governadora/ordenadora da existência.
Estúdio Um | ‪Escola de Arquitectura da Universidade do Minho, sala EA-1.23 | Campus de Azurém | Guimarães‬‎ | Segunda a Sexta das 9h às 19h | www.estudioum.org

COLORIDA GALERIA DE ARTE - Lisboa

Até 31 de Outubro está a decorrer a exposição de pintura, Nordic Coastal Impressions de Ingrid Solesvik. “As cores da costa nórdica são a essência do trabalho da norueguesa Ingrid Solesvik. A artista liberta a força da tinta, dando-lhe impulso a partir de sua influência cromática marinha. A suavidade do fundo azul esverdeado é uma constante em contraste com o vermelho e amarelo, ora crepuscular, ora matinal. A partir da abstracção, Ingrid Solesvik confirma o poder da cor para atingir seu efeito. A possibilidade de leitura de sua obra é inesgotável, parece espreitar o infinito do oceano da artista. As telas são compostas por cores justapostas e sobrepostas, solução que as transforma em campos em transformação constante. A cor emerge como síntese de expressão, que só pode ser percebida ao retirarmos a névoa que cobre o olhar, a pintura adquire o poder de pensamento e expressão”. (José Roberto Moreira – Comissário e Galerista)
Colorida Galeria de Arte | Rua Costa do Castelo, 63 | Lisboa |Terça à Sábado das 13h30 às 19h | www.colorida.pt

COLORIDA GALERIA DE ARTE - Lisboa

Até 5 de Novembro está a decorrer exposição de pintura, From here on de Ton Lindhout. As pinturas do holandês Ton Lindhout transmitem muito mais do que apenas um sentido de lugar, situam-se no equilíbrio entre o harmonioso e o dramático, deslizam entre a abstracção e o realismo. O horizonte distante e a natureza prevalecem nas pinturas, mas o real é simbólico, substituído pela quase abstracção da paisagem. A composição é cheia, tem objectividade como se os elementos obedecessem a uma ordem que resulta em harmonia. (José Roberto Moreira – Comissário e Galerista)
Colorida Galeria de Arte | Rua Costa do Castelo, 63 | Lisboa |Terça à Sábado das 13h30 às 19h | www.colorida.pt

terça-feira, 19 de outubro de 2010

GALERIA NOVO SÉCULO - Lisboa

Até 4 de Novembro está a decorrer a exposição de pintura, MADE IN NEW YORK do artista angolano António Alonso. As obras de António Alonso assumem uma força construídas de cores explosivas, de formas, de ritmos, esteticamente resolvidos pelas vivências dos espaços que influenciam a sua decisão artística. Interpretá-lo como artista africano, não nos conduz a um verdadeiro discurso semântico da sua arte, porque essa não é a sua órbita. O seu mundo rodeia-se de outras duvidas e de outras tantas certezas, onde Alonso assume que teve uma infância num outro continente, que esse passado influencia inevitavelmente o processo criativo e que dele brotam interferências representadas nas Africas das suas cores assim como na moamba que, com regularidade, compartilha em sua casa. À noite, o artista adormece e sonha com néons e sonoridades: da música negra do Harlem, onde deixa o recado – VOLTO JÁ .
Galeria NOVO SÈCULO | Rua de O Século, 23 A B | LISBOA | Terça a Sábado das 14 às 19 horas

Casa Municipal da Cultura de Coimbra

Até 30 de Novembro está a decorrer a exposição, AREIAS MOVEDIÇAS, de Pedro Valdez Cardoso.
A instalação Areias Movediças, recria uma paisagem pantanosa integralmente realizada em lona militar, onde habitam elementos do mundo natural - uma árvore, folhas e plantas, limos e um elefante, bem como elementos civilizacionais, da acção do homem: latas, garrafas, caixote, esfregona, etc.
A peça uniformiza os diversos elementos através do material em que é feita; o natural torna-se artificial e o artificial natural, num jogo de aparência e de camuflagem, que a própria origem do tecido usado (lona militar) serve como metáfora.
“Areias Movediças” convoca ainda, num outro plano, a ideia de tempo, ao criar um lugar e uma situação específica – uma acção suspensa, que neste caso se traduz num elefante morto cujo corpo se afunda nas areias movediças de um pantano. O elefante surge pelo símbolo popular de memória que lhe está associado – “memória de elefante”.
Deste modo, a peça cria um conjunto de camadas possíveis de leitura ao espectador, as quais jogam precisamente com a sua própria memória, e no caso específico de Portugal, não poderá deixar de se lembrar ou evocar o passado referente à guerra colonial .
Casa Municipal da Cultura de Coimbra | Rua Pedro Monteiro | Coimbra | Segunda a Sexta: das 9h às 19h30 | Sábado: 13h30 às 19h | www.cm-coimbra.pt

VERA CORTÊS ART AGENCY - Lisboa

Até 20 de Novembro está a decorrer a exposição colectiva intitulada, in Sardegna tutto è tondo. Artistas participantes: Edmund Cook, Nuno Henriques, Nuno da Luz, Matteo Rubbi e Robin Watkins. in Sardegna tutto è tondo foi-me dito por Giuseppina Carzedda, que fazia o seu próprio pão e queijo, e tinha a casa repleta de pedras trazidas de cada lugar do mundo por onde passou. Conhecia-a quando em viagem pela ilha da Sardenha e uma vez sentada à mesa, na sua cozinha, deu-me a provar aquilo que tinha feito naquele dia, enquanto remexia nos livros à sua volta. Nesta ilha, tudo é redondo (tondo, no italiano) porque todas as formas parecem levar umas às outras, numa circunferência que se vai repetindo e alastrando, desde o pão carasau ao queijo passando pelos seixos da praia, pelos Nuraghe da Idade do Bronze, até ao horizonte que nos serve de guia à circunferência terrestre. Os trabalhos destes cinco artistas são aqui reunidos sob a motivação deste círculo, cada um deles representando uma visão única e particular daquilo que faz girar um inconsciente colectivo. Mas cada um deles movimenta muito mais do que apenas o trabalho desenvolvido até aqui: têm uma forma de se mover e co-relacionar com o mundo que tem, no trabalho artístico, o reflexo de uma intuição impulsionada pelo contacto directo que advém da experiência empírica, estudos científicos, viagens ou simplesmente do quotidiano. Baseado num ritmo que lhes é próprio, qualquer um destes trabalhos respeita a cadência da pulsação de cada um dos seus autores. (Joana Escoval)
Vera Cortês Art Agency | Av. 24 de Julho, nº 54, 1º esq. | Lisbon I Terça a sábado I 14:00h- 19:00h | www.veracortes.com

sábado, 16 de outubro de 2010

CORDEIROS GALERIA - Porto

Até 30 de Outubro estás decorrer exposição de pintura, Entre o Céu e a Terra, de Domingos Pinho.
Cordeiros Galeria | Rua António Cardoso, 70 - apartado 1079 | Porto | Segunda a Sexta das 10h às 12h30 - 14h às 20h | Sábado das 14h30 às 20h | www.cordeirosgaleria.com

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

GALERIA ATLÂNTICA - Vilamoura


Até 30 de Novembro está a decorrer a exposição pintura, CINEMA do arista plástico Francisco Urbano. “Se a riqueza está na criação do homem, Francisco Urbano é porta-estandarte nesta nova vaga de artistas. Conhecendo eu o seu percurso, entendo que este novo ciclo lhe vai dar mais-valias artísticas. Francisco Urbano, explorou intensamente as técnicas mistas com um neo-figurativismo durante anos. Agora propõe-nos e dando continuidade às técnicas mistas o ciclo da Pop-Art, com a temática de CINEMA! As figuras, os símbolos e as cores que o artista escolheu, poderei considerar que dentro da Pop-Art, há um purismo no figurativismo fotográfico colado. Esconde símbolos que é património particular, mas faz parte deste estilo e encaixa-os perfeitamente no cenário da obra. Consegue comunicar com a destruição de cartazes, folhetos, flyers e outros suportes gráficos e publicitários temáticos, aplicando-os e dando-lhes cores adequadas. Soube dar profundidade e perspectiva aos trabalhos com as imagens desgastadas pelo tempo. Artisticamente, é uma pura e honesta homenagem ao cinema. Se Robert Rauschenberg fosse vivo, o mesmo ficaria contente por ter um colega e amigo como Francisco Urbano, pois o mesmo perante as dimensões das telas, soube aproveitar os espaços sem se perder. Os criadores da fotografia e do cinema como neste caso particular, estão de parabéns porque mais um artista e português, perante sua capacidade artística, soube fazer um belo filme com cor e movimento. O Cinema sendo uma temática vasta e complexa vai levar este artista ao topo do figurativismo gráfico/publicitário, com raízes urbanas. Pop-Art com raízes Europeias (Inglaterra) e Norte Americanas (Estados Unidos), explodiu nos finais dos anos 50, no século XX, despertando a atenção da nova sociedade e Francisco Urbano, está a eclodir uma nova versão com materiais que sabe manusear, retirando daí resultados extraordinários. Gessos, colas, acrílicos, resinas e outros materiais, trabalhados com os diversos suportes sobre tela dá resultados nunca vistos, o que este artista consegue com maturidade e tecnicismo nas suas obras.” (Ângelo Vaz)
Galeria Atlântica - Vila Sol Hotel | Alto do Semino, Morgadinho | Vilamoura | Segunda a Domingo das 9h às 24h

GALERIA ANTÓNIO PRATES - Lisboa

Por ocasião do Centenário da Proclamação da República Portuguesa, a Galeria António Prates realiza uma exposição que reflecte sobre o tema. Até o dia 6 de Novembro está a decorrer a exposição: Cem República. São 14 jovens artistas que se debruçam sobre o Centenário e o seu significado, por diversos prismas. Que balanço fazer destes cem anos? E que significa a República nos tempos actuais? Afinal, que tem a geração jovem a dizer sobre este e tantos outros eventos que moldaram a sociedade e o país em que vivemos? Será que lhe estão indiferentes, como o estereotipo anuncia? O título da exposição joga com estas questões, marcando o evento, mas também deitando um olhar crítico sobre este, com alguma ironia e humor.As obras apresentadas vão desde a pintura, à escultura, ao desenho e à instalação, bastante diversificadas entre si, da figuração à abstracção. A exposição tenta abordar o tema do Centenário com o cuidado que o tema merece, mas sempre de uma forma dinâmica, contemporânea, e por vezes irreverente. Para promover ainda mais esse sentimento, os artistas expostos irão realizar uma tela colectiva, inspirada no tema da República, que será pintada no local. Os artistas irão preparar a tela nos dias anteriores à inauguração, e realizar a parte final do trabalho durante a inauguração. A tela em questão será de grande dimensão, com cerca de 7 metros de largura, e inspirados pelos retratos mútiplos de Andy Warhol, cada artista irá trabalhar sobre uma imagem do busto oficial da república, fazendo a sua proposta para um novo busto da república, dos tempos modernos.
Galeria António Prates | Rua Alexandre Herculano, 39A | Lisboa | 2ª a 6ª feira das 11h às 20h | Sábados das 15h00 às 20h | www.galeriaantonioprates.com

GALERIA SÃO MAMEDE - Lisboa


Até 11 de Novembro está a decorrer uma importante exposição da artista Ana Maria, intitulada Pintura, Chá e Amor a exposição é composta por 13 pinturas, 15 desenhos e 2 esculturas. Ana Maria convida o espectador a entrar no seu mundo através de um texto muito interessante do qual reproduzimos as primeiras linhas: “Foi no dia da passagem de todas as passagens que olhou a margem, expôs rios coloridos e descobriu a transparência, a leveza, e todas as coisas belas que puderes esperar. Não tinha medo de pintar. Nem sempre foi assim, noutros tempos vivia na ingenuidade, preocupada apenas com a evidência, produzia para existir. Não sabia que o tempo tornava a arte num mar grandioso de ondas contínuas sem descansar, sem sossegar, que o seu ”ser” se revelaria numa espiritualidade resistente, combatente, à custa de luta, da tensão e do desejo. ( ...)” Como referiu Rogério Ribeiro, “Ana Maria tem o sentido maior deste caminhar numa sublime paisagem – quase aérea, quase etérea – como se de um imenso rendilhado se tratasse. (...),espécie de continentes flutuantes que não procuram nenhum porto como morada. É um trabalho de minúcia exaustiva, de contenção cromática, caminhos de fragmentos que se alinham e desalinham, que se aproximam e se afastam, numa lógica que a própria pintura sustenta e alimenta. É um trabalho que não procura diluir fronteiras entre elementos – a terra e a água (o mar) – aqui assumidos como lugares simbólicos: a pintura alastra, quase tentacular, na tela.”
Galeria São Mamede | R. da Escola Politécnica, 167 | Lisboa | Segunda a Sexta das 10h às 20h e aos Sábados das 11h às 19 h | www.saomamede.com

Chiado 8 Arte Contemporânea - Lisboa

Até 23 de Dezembro está adecorrer a exposição Três degraus, uma laje, de Armanda Duarte. Ao longo de toda a sua actividade, a artista tem atribuído um papel determinante à especificidade do lugar que acolhe as suas peças. Partindo de um estudo pormenorizado das características arquitectónicas do Chiado 8, o projecto que a artista agora apresenta tem na volumetria e no revestimento das salas de exposição a matéria de base para um conjunto de peças alicerçadas nas noções de equilíbrio, modulação, repetição e performatividade. O trabalho que Armanda Duarte (Praia do Ribatejo, 1961) tem vindo a desenvolver desde meados da década de 1980 resulta de uma atenção que se divide por dois pólos de interesse radicalmente distintos. Por um lado, muitas das suas peças tomam como ponto de partida os mais discretos gestos do quotidiano, sinalizando as redes de cumplicidade e de troca que sustentam a nossa vida em comunidade. Por outro, a sua prática tem encontrado nos actos de medir, inventariar e categorizar, os instrumentos dilectos de uma observação paracientífica dos objectos que nos rodeiam. Da tensão gerada pelo encontro entre o rigor dos modelos científicos e o carácter afectivo das relações humanas, surgem esculturas, instalações e desenhos em cujas sobriedade e subtileza se esconde um intenso labor, ancorado num profundo respeito pela essência dos materiais e orientado por uma concepção intimista da experiência artística.

Chiado 8 Arte Contemporânea | Largo do Chiado, nº8| Lisboa | Segunda a Sexta-feira, das 12h00 às 20h00 | www.fidelidademundial.pt

GALERIA FONSECA MACEDO - Ponta Delgada

Até 13 de Novembro está a decorrer exposição intitulada, Englih as She is Spoke, composta de um filme e um conjunto de esculturas e desenhos que João Pedro Vale desenvolveu especificamente para a Galeria Fonseca Macedo. O projecto tem como base um guia de conversação do século XIX, intitulado ENGLISH AS SHE IS SPOKE – O Novo Guia de Conversação em Portuguez e Inglez, em Duas Partes” atribuído a Pedro Carolino e José da Fonseca. O livro é referenciado como um clássico humorístico pelo facto de conter uma infinidade de erros fonéticos e gramaticais que se devem ao facto dos autores não saberem falar inglês. Acresce ainda a dúvida sobre a autenticidade da co-autoria da obra. Este livro, como qualquer outro manual, teve como função auxiliar a comunicação, ou seja, concorrer para a integração daqueles que, desconhecendo a língua de um país de acolhimento, para onde emigraram, ultrapassam dessa forma as limitações que a adaptação impunha ao seu quotidiano. O que atravessa a diversidade de meios utilizados neste projecto é a identidade e a sua evocação frente ao desenraizamento cultural, à diferença social e à incomunicabilidade. O que interessa ao artista é reflectir sobre o universo em que detém o seu olhar, independentemente da técnica e dos meios escolhidos para representar o seu processo de questionamento. Os desenhos, sobre fundo negro, remetem-nos para um imaginário escolar, a ardósia da sala de aula (que podemos associar ao início do filme), mas simultaneamente para a maravilha da imagem (nocturna?) dos edifícios iluminados do Convento da Esperança, no Campo de S. Francisco, ou ainda para o dente de baleia que inscreve na memória colectiva a arte baleeira, internacionalmente conhecida pelo palavra inglesa scrimshaw, e que representa uma das mais expressivas manifestações culturais dos Açores. Tal como nos desenhos, em que a cultura popular e erudita se cruzam, o filme recupera referências do cinema, do teatro e da televisão. A acção decorre dentro de um espaço que se reorganiza como um palco de teatro, num campo de basquetebol, numa cela ou no quintal pobre de subúrbio. A iluminação dramática e nocturna tem uma nota de film noir, quase a preto e branco. Os diálogos, reescritos a partir do livro, têm como referência principal a série inglesa Follow Me, criada pela BBC Learning Television, mas, tal como acontece no livro, esses diálogos parecem quase perder o sentido. As palavras são repetidas como se fosse necessário forçar a comunicação, o que demonstra que a adaptação e a pertença a um lugar e à sua comunidade tropeçam na incomunicabilidade, na intolerância e no desfasamento temporal. Voltemos à ardósia negra para ver a mão escrever as palavras correctas no quadro, ou aos desenhos da galeria, que recuperam na nossa memória a identidade colectiva. (partido texto de João Silvério Setembro 2010)
Galeria Fonseca Macedo | Rua Dr. Guilherme Poças Falcão, 21 | PontaDelgada | Segunda à Sábado das 14h às 19h | www.fonsecamacedo.com

GALERIA ÁRVORE - Porto

Até 10 de Novembro está a decorrer a exposição de desenho, Todo este céu, de Cristina Guise. ÁRVORE – Cooperativa de Actividades Artísticas, C.R.L. Rua Azevedo de Albuquerque, nº 1 | PORTO | Segunda a Sexta das 09h30 às 20h00 | Sábados das 15h às 19h | Encerra aos domingos e feriados | www.arvorecoop.pt

MCO ARTE CONTEMPORÂNEA - Porto

Até 2 de Novembro está a decorrer a exposição Diagram, de Ricardo Pistola, onde o artista nos apresenta um conjunto de pinturas onde a ideia fulcral é o espaço geográfico. O espaço geográfico, construído e transformado pelo Homem, comporta uma dimensão espacial do social que nos leva a pensar o espaço através dos elementos naturais e artificiais que o constituem. Isto permite pensar a relação entre o espaço e o tempo, atendendo à lógica filosófica que sugere que o espaço se acumula através dos acontecimentos. Partindo desta concepção de espaço, usando a construção de diagramas espaciais remete-nos para enunciados cartográficos. Onde os elementos geométricos, usados de uma forma intuitiva, nos sugerem uma “realidade” que se pode definir entre o diagrama, a paisagem e o espaço virtual. MCO ARTE CONTEMPORÂNEA | Rua Duque de Palmela, 143 | Porto | Terça a Sábado das 15 h às 19 h | Qualquer outra hora por marcação prévia: Maria do Carmo 966 929 306 | www.mcoart.com

LM – Galeria de Arte Contemporânea no Lisboa Marriott Lisbon



Até 21 de Outubro está a decorrer a exposição colectiva de pintura e escultura. Artistas participantes: Mara Costa-pintura, Carmen Direitinho-pintura e Ricardo Gigante-escultura.
LM – Galeria de Arte Contemporânea no Lisboa Marriott Lisbon |
Avenida dos Combatentes, 45 | Lisboa | www.lm-arte.com

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

GALERIA TRINDADE - Porto














Até 20 de Outubro está a decorrer exposição colectiva , Pensado através dos meus olhos de
Cláudia Melo, Isabel Quaresma, Rui Coutinho, Cristina Vela, Teresa Silva, AlMa(Alvarenga Marques), Paulo Capelo Cardoso, Susana Lopes, Araci Tanan, Prudência Coimbra,João Viana, Pedro Bessa e Ricardo Leite. Pensando através dos meus olhos" resulta de um acumular de ideias para dizer, mostrar, chamar a atenção para obras feitas em tempos e lugares diferentes que se conjugam e relacionam num trajecto que nunca é um todo e sim a parte. Modos de viver, lugares por onde se passa, vozes que se vão ouvindo, emoções, pensamentos, ou apenas imagens, experiências daquilo que se vê ou do que nada se quer dizer, para se redimensionarem em outros percursos, em outras viagens...
Legenda das Imagens: -ALMa(Alvarenga Marques)"Anywhere, anyone" 100x100cm Mista s/tela | Ricardo Leite "Mónica relaxada" 100x110cm Óleo s/tela
Galeria Trindade| Rua Miguel Bombarda, 200 | Porto |Segunda e Sábado das 15h às 19h | Terça a Sexta das 14h às 19h. | www.galeriatrindade.co.pt

GALERIA SETE - Coimbra














Até 30 de Outubro está a decorrer a exposição colectiva com os artistas Carlos Seabra, Francisco Cardoso Lima, João Margalha e Pedro Andrade.

Galeria Sete | Av. Dr. Elísio de Moura, 53 | Coimbra | 2ª a 6ª feira: 11h às 13h - 14h às 20h
Sábado: 15h às 20h | www.galeriasete.com

GALERIA COR ESPONTÂNEA - Porto

Até 12 de Novembro está a decorrer a exposição colectiva Novos.com Júlio Resende que contará com os artistas Belkiss Oliveira, Ilídio Candja, João Alexandre, Kasia Gubernat, Kim Molinero, Lina Carvalho, Luis Darocha, Manuel Malheiro, Manuela Almeida, Maria André, Mazza, Nazaré Álvares, Orlando Pompeu, Rui Alexandre, Tadao Nakabayashi e Júlio Resende. Atravessando várias gerações, estilos e identidades, esta exposição reúne vários artistas que se cruzarão com a história, tradição e vida do mestre Júlio Resende. Lendenda da Imagem da obra de Júlio Resende: “As pombas” óleo sobre tela, 55 x 45 cm, ano 2010
Galeria Cor Espontânea | Rua do Bom Sucesso 221| Porto | Segunda a Sábado das 13h às 19h | www.corespontanea.com

SHOW ME - design & art gallery - Braga


Até 30 de Outubro está a decorrer a exposição, Nexu do fotógrafo João Mariano, inserida nos Encontros da Imagem 2010 - Braga. No seu trabalho, NEXU, as relações, mais ou menos subjectivas, mais os menos próximas, mais ou menos óbvias, mais ou menos complementares, mais ou menos teorizadas são o fundamento deste ensaio, mais ou menos arrastado no tempo e na sua distribuição geográfica. As relações de causa/efeito, mais ou menos evidentes, ao longo do percurso expositivo resultam duma abordagem descomprometida, diacrónica e abrangente. A não utilização de barreiras temáticas e/ou formais pretende levar-nos a centrar a observação num dos pontos, mais ou menos fulcrais, deste projecto: a aparente relação causal. As relações de antecedência e consequência que são encadeadas pelas imagens (conjugadas duas a duas) têm como intenção evidenciar e reforçar os efeitos, lógicas e sentidos que estão na base desta mostra. Nota: «Segundo A. Giddens, a relação causal define-se como uma relação na qual um determinado fenómeno ou estado de coisas (o efeito) é consequência de outro (a causa).»
SHOW ME - design & art gallery | R.D.Frei Caetano Brandão nº214 | Braga |
www.showme.com.pt

GALERIA 3+1 ARTECONTEMPORÂNEA - Lisboa

Até 6 de Novembro está a decorrer a exposição de fotografias e video, Delicious, de Sara & André. Na rentrée de 2010 Sara & André apresentam a sua segunda exposição individual na Galeria 3+1 com um conjunto de fotografias e vídeos que utilizam a internet como ferramenta de trabalho artístico. Partindo das anteriores reflexões em torno da auto-representação e da fama, os artistas interessam-se agora pelo fenómeno global da virtualidade na existência contemporânea. Pesquisaram, encontraram e escolheram alguns dos inúmeros websites que convidam qualquer indivíduo que com eles se depare a inserir a sua imagem ou uma representação de si e partilhá-la com milhares de pessoas em todo o mundo. Do Facebook ao Artfacts, Sara & André tornam a fazer-se representar por meio de outros, desta feita conseguindo o máximo grau de difusão ainda que sujeitos, porque assim são as regras deste jogo, à imponderabilidade da vida cibernética – da ausência de controlo sobre quem gere os conteúdos ao desconhecimento de quem os recebe. Delicious é o nome de um website onde se reúnem e partilham links para outros websites, uma espécie de pasta “Favoritos” de acesso geral. Em concordância conceptual com todo o projecto, Sara & André utilizam também esta plataforma como arquivo interactivo que congrega todos os websites utilizados para a realização dos trabalhos que agora se mostram. Expande-se assim a exposição para fora do cubo branco, para dentro do quadrado virtual, convidando os visitantes a participar com as suas próprias representações nesta viragem ontológica da contemporaneidade. Legendada imagem: www.lifematon.info, 2009, impressão a jacto de tinta de longa duração, 68 x 90 cm
3+1 ARTE CONTEMPORÂNEA | RUA ANTÓNIO MARIA CARDOSO, 31 | LISBOA | TER – SAB 14h às 20h | www.3m1arte.com

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

ACADEMIA DAS ARTES DOS AÇORES - São Miguel


Até 24 de Outubro está a decorrer a exposição de pintura, In Transit, organizada pela Galeria Pedro Serrenho – Lisboa, para a Academia das Artes dos Açores – Ponta Delgada, propõe uma mostra de artistas que trabalham assiduamente com a galeria. A saber: António Candeias, Ana Tecedeiro, Carlos Barão, Diana Costa, David Oliveira, Duarte Vitória, Gil Maia, Jorge Humberto – JOH, João Ó, Marta Ramos, Miguel Telles da Gama, MT – Meta Tribe, Sara Maia, Sérgio Costa, Vanda Vilela e Vera Bettencourt. Academia das Artes dos Açores – Igreja da Graça – Largo de Camões | Ponta Delgada | São Migu

GALERIA SERPENTE - Porto

Até 30 de Outubro está a decorrer aexposição de fotografia/site-specific, Body’s Archives FIND|FIX|FORGET, de Danilo Pavone.
Danilo Pavone volta a expor na galeria Serpente do Porto com um projecto fotográfico site-specific de ordem relacional que põe em discussão a memória afectiva como acreditamos ou queremos que seja. O artista levanta o pano sobre o fim de uma história de amor, abstraindo-se do pormenor diarístico e puramente sentimental. A plataforma sensível dá vida a uma situação ambientada, uma apologia da necessidade de consumo (romântico) que precipita na amargura gerada pelas nevralgias causadas pelas necessidades quotidianas e pelas expectativas irrealistas de um hollywoodiano happy end. Esta forma de espacialização em progress, quase uma incursão viral nos territórios do collage extramatérico, explicita valências relativas ao conflito, ao jogo e à guerra; dinâmicas que cada um de nós põe em acto nos próprios standards afectivos de base. A metáfora de uma condição de estabilidade quebrada encontra, em fim, o seu correspondente objectivo na dramatização da ausência do outro; interlocutor que se revela ser pouco mais que um fantasma num espelho.
SERPENTE - Galeria de Arte Contemporânea | Rua Miguel Bombarda 558 | PORTO | terça a sábado das 15h às 19h | www.galeriaserpente.com

GALERIA PEDRO OLIVEIRA - Porto

Até 23 de Outubro está a decorrer a exposição, Use the Resources, de Teresa Henriques.
O trabalho de Teresa Henriques é feito de recuo e suspensão. Suspendendo aquilo que já conhece e tem como adquirido, ela. procura agora recuar para voltar a ver. Voltar os olhos para dentro, conquistando aqui, não o objecto ou o produto artístico mas antes as condições da sua produção e compreensão.
Partindo do universo do desenho, são feitos recuos sucessivos, intensificando a abstracção. Se por um lado se desconstroem as estratégias habituais que visam um resultado, substituindo-as por uma investigação sobre a prática do desenho e sobre o gesto que produz a linha (Maestro), por outro recua-se agora mais um passo para ir ao encontro do próprio acto de ver esse mesmo desenho (Anti-draw). Por fim recua-se uma vez mais até aos estados de espíritos que, em surdina, conformam a execução e a compreensão de um objecto artístico (Saudade, Ansiedade ou Cinismo). Todos estes recuos, são tornados matéria por recurso a mecanismos rudimentares, motores inconscientes, habitualmente excluídos da esfera dos valores. Dispositivos mecânicos, neutros, aqui tornados metáfora poética. Máquinas agora contaminadas por uma carga que lhes é estranha da ordem da compreensão intuitiva. “É isto” dizemos, ao vermo-nos, a nós mesmos, aos nossos gestos, aos nossos sentidos, humores e patologias, aqui repetidos numa performance mecânica até ao infinito. Recuo de uma outra ordem, no próprio tempo, até à Grécia antiga, onde Poesis era o nome comum para Fabrico, Produção mas também para Criação Poética. Retorno à raíz comum da própria actividade artística. (Sofia Pinto Basto )
GALERIA PEDRO OLIVEIRA | Calçada de Monchique, 3 | Porto | TERÇA - SÁBADO 15-20H | www.galeriapedrooliveira.com

terça-feira, 12 de outubro de 2010

Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva - Lisboa

Dando continuidade ao ciclo de exposições de obras de amigos do casal Szenes, a Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva traz a Portugal a obra recente de Fernando Lemos. Fernando Lemos (Lisboa, 1926), um dos mais significativos nomes do movimento surrealista português, é reconhecido internacionalmente pela sua obra fotográfica, que explora em paralelo com a pintura, o desenho e as artes gráficas. A exposição que vai inaugurar na Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva apresenta trabalhos realizados entre 2005 e 2009, onde pesquisa e experimentação surgem a par e se revelam num singular núcleo de objectos que têm por base a fotografia mas que são na realidade pintura, desenho, outra coisa; e um primoroso álbum de desenho, disciplinadamente construído ao longo de um ano, sem outra obrigação senão a cumplicidade entre amigos artistas. A exposição contrói-se em torno de dois conjuntos de trabalhos que cruzam diferentes aspectos da linguagem visual de Lemos: uma colecção de desenhos, intitulada ISTO É ISTO é um conjunto de 154 desenhos realizados num caderno de apontamentos de capa dura, de pequeno formato (A5) e EX-FOTOS é uma série de 20 fotografias feitas a partir de provas fotográficas rejeitadas, imagens de amadores que, no original, seriam banais fotografias de família que ficaram mal iluminadas, mal focadas, mal enquadradas. A exposição é acompanhada pela leitura de poemas de Fernando Lemos, por Jorge Silva Melo, e por um ciclo de documentários sobre o artista, a decorrer no auditório da Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva. A exposição está patente até 23 de Janeiro de 2011. Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva | Praça das Amoreiras, 56 | Lisboa | Segunda a Domingo das 10h às 18h | Encerra terça-feira e feriados | www.fasvs.pt

GALERIA QUADRADO AZUL - Porto

Até 23 de Outubro está patente a exposição de António Bolota. As propostas que António Bolota vem realizando colocam-no, quer pela utilização de materiais industriais, quer pela adopção da grande dimensão, quer ainda pelo diálogo que vem mantendo com a arquitectura, numa posição de particular singularidade no panorama da arte contemporânea em Portugal. Galeria Quadrado Azul - Rua Miguel Bombarda, 578 | Porto | Segunda a Sábado das 15h às 19h30 | www.quadradoazul.pt