quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva - Lisboa

Até 13 de Novembro, está patente a exposição , Transitions: Honoring the past, moving ahead (Transições: Honrar o passado, seguir em frente) que convoca uma reflexão sobre as transformações que o nosso modus vivendi tem incorporado desde os acontecimentos trágicos de 11 de Setembro de 2001. O seu epicentro, localizado nos Estados Unidos da América, afectou o mapa global que hoje constitui a nossa geografia cultural e política, recolocando a insegurança e a precariedade na vivência do quotidiano em detrimento da estabilidade e do que é transitório e transformador mas perene. É neste sentido que a exposição de obras da colecção da Fundação Luso-Americana, organizada em estreita colaboração com a Embaixada dos Estados Unidos da América, reflecte uma atitude consciente da necessidade de reinterpretar o passado sem perder de vista a produção cultural e artística do seu tempo, expressa nas obras dos artistas escolhidos. A exposição, a primeira da colecção de arte contemporânea da Fundação Luso-Americana realizada nas instalações do museu da Fundação Arpad Szenes-Vieira da Silva, é também um momento de celebração entre estas duas instituições, que têm colaborado, desde a criação da segunda em 1990, na promoção de exposições, colóquios, conferências e outras manifestações artísticas que têm como objectivo contribuir para o conhecimento da arte contemporânea e para o desenvolvimento da cultura e educação artísticas. A escolha das obras incidiu sobre pequenos núcleos da produção de quatro autores portugueses – Joaquim Bravo, Fernando Calhau, José Pedro Croft e Álvaro Lapa – e do norte-americano Joel Shapiro, exemplificando a presença e a importância do desenho no corpo da colecção da Fundação iniciada sob este postulado na década de oitenta. Com esta exposição não se pretende dar a ver a amplitude do acervo coleccionado ou unificar o trabalho dos autores sob a égide de uma disciplina ou tema, mas permitir uma relação tão próxima quanto possível – num espaço concentrado – com obras que representam uma prática artística assumidamente autónoma, e por isso singular, do trabalho que cada um dos artistas desenvolveu no período de três décadas – da década de setenta à década de noventa – que se revelou vital para o desenvolvimento do contexto artístico, com especial relevo para o desenho, entre outras formas de expressão contemporânea. Neste sentido, a noção de transição, de passagem de um momento ao seguinte, como uma transformação em contínuo progresso (work in progress), pode ler-se – amplificando a pregnância dos factos históricos – como indício de experimentação e de liberdade no interior de cada obra exposta e na relação destas com o legado dos movimentos artísticos do pós-guerra, dos quais estes artistas presentificam uma linha firme de continuidade. (João Silvério )
Legenda da imagem: FERNANDO CALHAU, Sem título, 1976, Fotografia a preto e branco e a cores e acrílico sobre papel (6 elementos), 27 x 40 cm (cada), Colecção FLAD
Fundação Arpad Szenes - Vieira da Silva | Praça das Amoreiras, 56 | Lisboa | Segunda a Domingo das 10h às 18h -. Encerra Terças e Feriados. | www.fasvs.pt

Galeria da Biblioteca Municipal da Póvoa de Varzim

Até 24 de Setembro, está patentes exposição de fotografia, A vida é assim, de Rita Rocha. "No porto da Póvoa de Varzim a expressão Ala-Arriba calou-se há muito. As lanchas poveiras que trocaram o mar pelas seguras águas da memória, já não se avistam. O passado épico do pescador poveiro continua, contudo, a ser o maior porto de abrigo da cidade, um cais de segurança metafisico que enche de orgulho e motivação os corações dos seus cidadãos. A fotógrafa Rita Rocha ousou questionar esta segurança e, num movimento corajoso, pergunta aos poveiros: Quem é o pescador contemporâneo? Quem é o poveiro dos dias de hoje? O actual trabalho, registo etnográfico de excelência, provoca o passado na medida em que exige espaço para o presente, para a realidade do pescador do séc XXI. A convivência entre estas duas dimensões do tempo que Rita Rocha propõe, é um combate onde não há vencidos. É uma mera intromissão de verdade num presente esquecido no passado." (Nuno Beirão Vieira)
Galeria da Biblioteca Municipal da Póvoa de Varzim | Rua Padre Afonso Soares | Póvoa de Varzim |Segunda a Sexta das 09h às 12h30 e das 14h às 17h30 | www.cm-pvarzim.pt/povoa-cultural/biblioteca-municipal

Galeria Lobo Mau - Arraiolos

Até 16 de Outubro estão patentes duas exposições da artista Eunice Salvador, LARUS - escultura e AD INSTAR - pintura.
Galeria Lobo Mau | Lg. 25 de Abril, 1 | Arraiolos | Sábado e Domingo das 10h às 13 e das 15h às 18h | www.galerialobomau.blogspot.com

Entre-Margens: O Douro em Imagens

O Entre-Margens: O Douro em Imagens tem como promotor a Fundação Museu do Douro, autoria e produção da Procur.arte Associação Cultural, tem como parceiros seis municípios da região duriense (Lamego, Mirandela, Peso da Régua, Porto, Santa Marta de Penaguião e Vila Real), e é um projecto apoiado no âmbito do QREN ON.2 - Grandes Eventos Culturais.Entre-Margens: O Douro em Imagens é um evento com continuidade durante 4 meses em 3 Verões sucessivos, que terá lugar nos centros urbanos e históricos das 6 cidades da Região do Douro parceiras deste projecto, e durante 3 anos (2011, 2012 e 2013), trará a Lamego, a Mirandela, ao Peso da Régua, ao Porto, a Santa Marta de Penaguião e a Vila Real três Verões especiais centrados em exposições de fotografias no espaço público, e tendo como complemento, conferências sobre a arte e o território, e espectáculos de música, de teatro, cine-concertos ao ar livre, dança e artes multidisciplinares. Em 2011, 2012 e 2013, de Julho a Outubro, mais de 60 exposições, 100 espectáculos e 12 colóquios, todos de entrada gratuita evidenciarão o Douro que une Lamego, Mirandela, Peso da Régua, Porto, Santa Marta de Penaguião e Vila Real através da Fotografia em Espaço Público, interpelando a Comunidade Local, o Olhar Externo e a Memória da Região.
Legenda da imagem: Exposição Douro Industrial - Mirandela
Programação 2011 | www.facebook.com/EntreMargensDouro
22 de Julho a 16 de Outubro - Mirandela - Praça 5 de Outubro até R. D. Manuel I - Fotografias de arquivo

02 de Setembro a 06 de Novembro - Vila Real - Alameda de Grasse, Largo do Pelourinho - Um Douro no Feminino - Céu Guarda, Inês d’Orey, Luísa Ferreira, Pauliana Valente Pimentel e Miguel Schreck
3 de Setembro a 17 de Outubro - Mirandela - Parque do Império - Douro Industrial - Inês d’Orey e Armindo Dias

17 de Setembro a 06 de Novembro - Régua - Rua dos Camilos Cais da Régua - Ferreirinha - Pauliana Valente Pimentel, Rita Almendra e Fotografias de arquivo
17 de Setembro a 06 de Novembro - Lamego - Av. Dr. Alfredo de Sousa e Largo da Sé Largo da Sé - Territórios do Prazer - Luísa Ferreira, Ana Dias e Fotografias de arquivo

Museu da Água - Lisboa

Até 16 de Setembro está patente a exposição de escultura, O corpo como paisagem, de Jorge Marím.
Museu da Água - Reservatório da Mãe d´Água das Amoreiras | Praça das Amoreiras, 10 | Lisboa | Segunda a Sábado das 10h às 18h

Galeria São Sebastião - Portalegre

Até 2 de Outubro está patente a exposição colectiva, ONE WAY BY L’AGENZIA DI ARTE, com a participação dos artistas plásticos : Albano Ruela, António Dulcídio, Aucta Duarte, Carla Taveira, Célia Alves, Fernando Rôla, Francisco Urbano, José Cunha, Lucia Sandroni, Massimo Bardi, Nicolau Campos, Paolo Facchinetti, Renato Pereira, Santiago Ribeiro, Sara Lovari, Shqipe Kamberi, Teresa Duarte, Teresa Martins, Thommy Há, Vifer e Zita Dantas. L’AGENZIA DI ARTE é composta por Artistas Plásticos Contemporâneos, de várias nacionalidades, em diversas técnicas artísticas tais como pintura, desenho, fotografia, escultura, pintura digital e vídeo. Nesta exposição estarão presentes artistas de Portugal, Itália, Kosovo, Brasil e Alemanha.
Legenda da imagem: Contrast_by_Célia_Alves
Galeria São Sebastião | Rua Guilherme Gomes Fernandes, 22 | Portalegre| Segunda a Domingo das 9h30 às 13h00 e das 14h30 às 18h

Museu Sebastião da Gama em Setúbal

Até 26 de Novembro está patente a exposição de pintura, Pelo sonho pintando…, obras de Carlos Godinho. Ver mais: www.carlgodinho.blogspot.com Museu Sebastião da Gama em Setúbal | Rua de Lisboa, 11| Azeitão | Terça a Sexta das 9h às 12h30 e das14h às 17 | Sabado das 13h as 19h

Galeria do Edifício da Antiga Capitania de Aveiro

Até 18 de Setembro está patente a exposição colectiva de pintura e escultura, Paisagens e Personagens. A mostra reúne uma selecção da VerArte Contemporânea num total de 30 pinturas e 20 esculturas. Estão expostas algumas obras da década de 70, 80 e 90 de dois grandes artistas consagrados que já não se encontram entre nós, são eles Candido Teles e Michael Barrett. Artistas participantes: Candido Teles, Michael Barrett, Zé Penicheiro, Zé Bello, Queimadela, Odete Pinheiro, Jorge Calero, Jayr Peny,José Grazina, Joaquim Filipe, Góis Pino, Mário Portugal, Jesus,Susana Ribeiro, Zé Neto, Luis Queimadela e Filipe Curado. Galeria do Edifício da Antiga Capitania de Aveiro | Av. Drº Lourenço Peixinho,2 | Terça a Sexta, das 14h às 18h | Sábados, Domingos e Feriados das 15h às 19h | Entrada livre | www.cm-aveiro.pt/www/Templates/GenericDetails.aspx?id_object=35507

A Casa das Artes - Tavira

Até 10 de Setembro está patente a exposição colectiva de pintura "J' aime la différence.
Legenda da Imagem: IVO, "La femme chaude", Técnica mista sobre madeira,113 x 61cm, 2009 | Fotografia de Margarida Dias


Casa das Artes | Rua João Vaz Corte Real, 96 | Tavira | Segunda a Domingo das 21h30 às 00h30 | www.acasadasartes.com

Museu de Lamego

A 19 de Agosto de 1839 era divulgado o processo fotográfico e oferecido à Humanidade pelo Estado Francês. É esta data histórica que revolucionou o mundo da imagem que o Museu de Lamego comemora com uma exposição até 30 de Novembro. O anúncio, feito em Paris pela Academia de Ciências da França, consagrava o resultado dos trabalhos de Nièpce (Heliografia) e de Louis Daguerre (Daguerreótipo) e teve um imediato impacto a nível mundial. Passados 172 anos dessa data histórica, a Fotografia continua a ser determinante na vida cultural e científica, como forma de arte, meio técnico, instrumento comparativo e divulgativo, a memória da Humanidade em imagens. O Museu de Lamego comemora a evocação desta data, tendo-se já associado a esta actividade os fotógrafos de Lamego Alexandrina Amorim (FOT{(O)}BJECTIVO AMOR), João Manuel Santiago (FOTO ESTÚDIO SANTIGO), Kym Cabral (KYMAGEM) e Rui Bruno (LABFOTO & FOTO LAMEGO).
Legenda da Imagem: A primeira fotografia, Nicéphore Niépe, Janeiro de 1826
Museu de Lamego | Largo de Camões | Lamego | Terça a Domingo: 10h-12h30 e 14h-18h (Verão) | Entrada é livre

Galeria Novo Século - Lisboa

Até 15 de Setembro está patente uma exposição colectiva de pintura e escultura. Artistas participantes: Artur Varela, Carlos Barroco, Caseirão, Isaque Pinheiro, Luís Cruz, Pedro Ramos, Rogério Silva, Sónia Aniceto e Tchalê Figueira.
Legenda da imagem: Carlos Barroco
Galeria Novo Século | Rua de O Século 23 A B | Lisboa | Terça a Sábado das 14h às 19 h

Centro Cultural de Cascais

Até 23 de Outubro está patente a exposição de pintura, TUDO O QUE ACONTECE (1976-2011), de Emília Nadal. Os diversos estilos a que correspondem outras tantas fases do percurso da artista estão de alguma maneira reunidos nesta exposição, na qual uma semiótica do consumo ilustrada por irónicas alusões à publicidade alterna com uma arte mais próxima do subjectivismo existencial marcante em muitas das suas produções. Emília Nadal, que já trabalhou a partir da heteronímia pessoana, das mitologias, da herança bíblica e da paisagem, mostra-nos agora uma pintura atenta aos referentes ligados às linguagens do quotidiano mais espontaneamente intrusivas, como é o caso dos slogans. Em contraponto, alguns momentos clássicos estabelecem um contraste que não deixará de suscitar a curiosidade de quem se proponha investigar as razões de uma diversidade de estilos tão rica num mesmo artista. Centro Cultural de Cascais | Av. Rei Humberto II de Itália | Cascais | Terça a Domingo das 10h ás 18 h | Entrada Livre | www.fundacaodomluis.com

Museu Colecção Berardo Arte Moderna e Contemporânea - Lisboa

Na exposição permanente no Museu Colecção Berardo é possível encontrar obras de artistas dos mais diversos contextos culturais e variadas expressões que construíram a história da arte do último século. Grandes nomes são apresentados no quadro dos movimentos que as suas obras permitiram definir, por uma sucessão cronológica que possibilita uma viagem no próprio tempo.
Nesta ampla panorâmica histórica são também detectáveis as pequenas histórias que não se confinaram à unidade de um princípio e actualizaram outras possibilidades, constituindo por si mesmas uma continuada criação de outras expressões e de outros tempos da própria história.
VEJA AQUI.
Museu Colecção Berardo - Arte Moderna e Contemporânea | Praça do Império | Lisboa | Domingo a Sexta das 10h às 19h (última entrada às 18h30) | Sábado das 10h às 22h (última entrada às 21h30) | www.museuberardo.pt

Culturgest - Porto

Até 12 de Novembro está patente a exposição de pintura, Dois remos por remador, de José Loureiro. Antes da densa e pormenorizada apresentação em Lisboa do seu trabalho de desenho no período entre 1990 e 1996, a Culturgest acolhe no Porto uma outra exposição de José Loureiro, que contrasta em tudo com aquela: quatro grandes pinturas, inscritas com precisão cirúrgica na arquitectura do espaço expositivo, dão conta, de modo parcimonioso mas incisivo, dos mais recentes desenvolvimentos da sua pintura. Desde 1994, mais concretamente, desde a série Palavras Cruzadas, o artista tem-se dedicado a uma aturada pesquisa no campo da pintura abstracta, introduzindo e explorando, uma série após outra, novas ideias (visuais) e possibilidades, num permanente e inconformado questionamento sobre a pintura, sobre o fazer da pintura, mas também sobre o seu lugar e o seu sentido num mundo sobrecarregado de imagens e de mensagens. No transcorrer dessa prática, ao longo de dezassete anos, observamos um movimento espiralado de mudança, que caminha no sentido de uma progressiva depuração, de uma crescente elementaridade, desde as pinturas saturadas de grelhas ou de tramas de bolas, produzidas entre 1994 e 1998, até chegar a estas pinturas de ecrãs brancos dinamizados por “molduras” de intensa vibração e de concentrada energia.
Culturgest | Galeria Edifício Caixa Geral de Depósitos - Av. dos Aliados, 104 | Porto Segunda a Sábado, das 10h às 18h - última admissão às 17h45) | Entrada gratuita | www.culturgest.pt