sábado, 21 de agosto de 2010

ALECRIM 50 GALERIA - Lisboa

Até 22 de Setembro está a decorrer a exposição colectiva, summer @ my plaque, com os artistas: André Almeida e Sousa, Bela Silva, Diogo Guerra Pinto, Francisca Carvalho, João Decq, João Galrão, Luís Silveirinha, Nuno Gueifão, Rosário Rebello de Andrade, Sofia Aguiar, Teresa Gonçalves Lobo, Tomás Colaço. Essa exposição colectiva com artistas representados pela Galeria Alecrim 50 e outros convidados, reflectem alguns dos projectos apresentados ao longo do último ano no espaço da Galeria e não só. Pintura, desenho e escultura são os trabalhos reunidos para celebrar esta festa de Verão. Ficha técnica da imagem em anexo: João Decq | Sem Título | Desenho sobre papel - técnica mista com tintas serigráficas | 160 x 134 cm | 2009 Alecrim 50 | Rua do Alecrim, 48-50 | Lisboa | 2ª a 6ª das 11h às 19h | Sábado das 11h às 18h | www.alecrim50.pt

segunda-feira, 16 de agosto de 2010

MCO ARTE CONTEMPORÂNEA - Porto


A partir de 20 de Agosto a 20 de Setembro estará patente a exposição, De manhã a cabeça desarrumada e à noite reencontrada do artista Pedro Pousada. "Há murmúrios clandestinos na tinta preta dos desenhos de Pedro Pousada: o consenso CIA-Hollywood para que a Nação mais endividada do mundo justifique a beligerância genocida (a morte prolongada e sistemática dos povos e dos seus costumes) contra o Irão, a RDC da ideia Juche e finalmente contra a Rússia e a China, a desumanização do outro (palestiniano, iraniano, iraquiano, somali, congolês) para que o seu empobrecimento e a sua morte se tornem mero espectáculo (distante e reconfortante); a hegemonia do “eles morrem porque nos odeiam” mais doutrina Monroe mais gasolina barata mais dolarização; a anatomia dos mundos novos em que a sondagem substituirá o sufrágio universal e os shareholders constitucionalizarão a pilhagem de nações, o monopólio das rotas comerciais, a sobre exploração e a globalização da pobreza; o trabalhador isolado e benigno chamar-se-á colaborador e será sempre um especialista temporário sem tempo nem convicções para a vida cívica e para a luta política, a boa saúde dos carrascos de todos os tempos por vezes interrompida pela falta de fôlego do detido ou por divergências profissionais; a vida e a morte das abelhas náuticas: dos holocaustos vitorianos à vala comum de Macarena, 200 km a sul de Bogotá; “não consigo por um pé no chão!”; mergulho esquivo em águas duras; heroísmo da dificuldade; a gasolina de todos os tempos ou ainda lutaremos com paus (de titânio) e pedras (de urânio); o cadáver imigrante e o filantropismo offshore apanham sol nas Canárias; o drama do intelectual disperso que sonha com o dia em que se venderá bem e em trânsito nos aeroportos; a receita da desgraça e a desgraça sem receita; sozinho num cárcere de papel; preguiça esfomeada; tanta coisa para actualizar…as recentes manobras conjuntas Nato-Israel na Roménia, O Egipto entreguista e os vasos de guerra que deslizam via Suez até ao golfo pérsico; casamentos consentidos (ou não) bombardeados por drones575 ; a playstation como desensitivador para toda a família: finalmente posso ser um Mortimer virtual!"
MCO ARTE CONTEMPORÂNEA | Rua Duque de Palmela, 143 | Porto | Horário de verão: de 3ª feira a 6ª feira das 15h às 19h

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

COLORIDA GALERIA DE ARTE - Lisboa

De 14 a 27 de Agosto estará patente a exposição de Arte Aborígene "Quiet Man´s Dreaming" do artista australiano John Weeronga Bartoo. Desde o início dos anos 70, a arte contemporânea aborígene ganha diversidade e vigor. O crítico Robert Hughes descreveu esse movimento como o último grande feito de arte do século 20. A arte contemporânea aborígene do artista John Weeronga Bartoo é emocionante. Através dos trabalhos do artista podemos experimentar uma parte da riqueza cultural desse povo original da Austrália. John preparou especialmente para essa exposição em Portugal uma série de pinturas acompanhadas de informações e comentários explicativos. Ao invés de pincéis, o artista utiliza uma vara e as técnicas tradicionais do povo do deserto australiano para a execução de seus trabalhos. A arte de John está recheada de inspiração espiritual, ricamente detalhada, sugere viagens físicas e emocionais. Suas cores recordam as texturas e o humor do deserto da Austrália, cada pintura cria uma sensação diferente no espectador. John Weeronga Bartoo nasceu em Brisbane, Austrália, é aborígene descendente da tribo Kooma de South Western Queensland. O artista é autodidacta e começou a pintar somente em Fevereiro de 2003.
Colorida Galeria de Arte | Rua Costa do Castelo, 63 | Lisboa | Terça à Sábado, das 13h30 às 19h | www.colorida.pt

Museu de Arte Contemporânea de Serralves - Porto

Até 31 de Outubro está a decorrer a exposição do artista Grazia Toderi. Toderi é uma das artistas que na actualidade cruza de forma mais singular o vídeo e a fotografia. Vistas de cidades são frequentes na sua obra, interrogando a nossa compreensão da realidade e da sua representação. Esta exposição apresenta uma ampla selecção das obras mais recentes da artista, realizadas depois de 2006, entre projecções de vídeo, fotografias e desenhos. Todas as suas instalações vídeos realizadas após Rosso Babel, onde a alegoria da Torre de Babel representa uma fantástica e fantasmática cidade virtual, são agora reunidas pela primeira vez nesta exposição. Será ainda apresentada também pela primeira vez Atlante (2010), uma dupla projecção de vídeo em que a artista prossegue as suas investigações em torno da relação entre céu e terra, entre mapeamento celeste e terrestre, confrontando-nos mais uma vez com as perdas da gravidade e da linha de horizonte. Esta obra utiliza imagens feitas em Portugal, captadas na costa litoral portuguesa, recolhidas especificamente para a sua apresentação nesta exposição. O título da obra reitera a dimensão ficcional do trabalho, ao aludir à lha lendária – Atlântida - que Platão situa a oeste do estreito de Gibraltar, como manifestação de uma alteridade à civilização mediterrânica. Grazia Toderi utiliza neste caso imagens fotográficas e videográficas captadas por si e transformadas depois através da sua apresentação em duas ovais configuradas como órbitas e planisférios. As imagens são grandes planos de paisagens marítimas em movimento, mar, rochas, rebentação de ondas sendo que a escala de representação pode oscilar entre a micro paisagem e a marinha de grandes proporções.
Museu de Arte Contemporânea de Serralves |Rua Dom João de Castro, 210 | Porto | Terça a Sexta das 10h às 17h | Sáb, Dom e Feriados das 10h às 20h | www.serralves.pt
http://www.serralves.pt/webmail/Expos2010/GraziaToderi_conv/cabecalho.jpg

GALERIA PEDRO SERRENHO - Lisboa

Até 4 de Setembro está a decorrer a exposição colectiva, Mauna - Observar o silêncio. Artistas participantes: David Casta, Teresa Forbes, Cláudio Lima, Hugo Paquete e Carlos Sousa, cinco artistas plásticos formados na ESAD.CR
Em sânscrito, mauna significa a prática espiritual de observar o silêncio. O objectivo é o de pacificar a mente, em preparação para uma introspecção meditativa. Se todas as tradições espirituais favorecem momentos em que o silêncio revela um sentido profundo na comunicação, temos de distinguir sempre entre a disciplina que conscientemente observa esse silêncio e a mudez demasiado humana que possa advir da indiferença, da timidez, do ódio mais surdo. Tal silêncio não é naturalmente benéfico para o espírito e, na verdade, não é sequer verdadeiro silêncio. Para esta exposição, esse silêncio verdadeiro, que trabalha como sentido, pareceu-me poder ser um leitmotiv para imaginar um fio condutor entre os artistas participantes. Porque nas obras presentes há uma deliberada condensação do ruído social em formas aforísticas de convite à meditação, a uma meditação não verbal, ou talvez apenas minimalmente verbalizável. Apesar de os sinais do mundo estarem representados na materialidade destes objectos de arte – imagens de manchetes de jornais deterioradas pela manufactura pictórica, arquitecturas de areia em derrocada, máquinas absurdas realizadas com resíduos industriais, ícones visuais miseravelmente reproduzidos na mais pobre das superfícies – a nossa experiência desses signos e sua materialidade é mediada por uma poderosa sensação de distância entre arte e real que apenas a metáfora do silêncio torna operativa – uma aproximação talvez inconscientemente procurada pelos artistas.(Mário Caeiro -Lisboa, Julho 2010)
Galeria Pedro Serrenho – Arte Contemporânea | Rua Almeida e Sousa nº 21-A |Campo de Ourique | Lisboa | Terça a Sábado das 11h às 13h e das 14h às 20 h