quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

SERPENTE Galeria de Arte Contemporânea - Porto

Até 3 de março está patente a exposição de pintura e desenho, Herbarium Officinalis, de BRUNO CÔRTE.
SERPENTE - Galeria de Arte Contemporânea | Rua Miguel Bombarda 558 | PORTO | Terça a Sábado das 15h às 19h www.galeriaserpente.com 


Galeria 111 - Porto

Até 3 de Março está patente a exposição de pintura, Id, de Pedro Gomes. Neste conjunto de trabalhos inéditos Pedro Gomes (Nampula, Moçambique, 1972) partiu de imagens de grande consumo: descaracterizadas, de leitura unidimensional, fundadas na expetativa de um público e em práticas cuja dimensão nunca é totalmente inofensiva. Estamos no campo da manipulação; a leitura destas imagens é tão fina, tão sofisticada, tão kitsch, que a sua própria existência entrou há muito no reino da fantasia. Ao remetê-las para uma corporalidade em id, Pedro Gomes quer re-inverter, subverter o seu sentido. A passagem da técnica à abordagem manual das imagens leva-nos assim a um outro tipo de perceção sobre elas, do cliché à origem, do estereótipo à singularidade, do travesti à pessoa.
Legenda da imagem: Pedro Gomes, sem título (id #53), 2011, grafite sobre madeira, 19,5x29,5 cm
Galeria 111 | Rua D. Manuel II, 246 | Porto | Segunda a Sábado das 10h às 12h30 - 15h às 19h30 | www.111.pt

Museu da Imagem em Movimento - Leiria

Até 14 de Abril está patente a exposição Zona Letal, Espaço Vital – Obras da Colecção da Caixa Geral de Depósitos, com curadoria de Sara Antónia Matos. Esta é a terceira edição do projecto de itinerância da Colecção da Caixa Geral de Depósitos.
Zona Letal, Espaço Vital procura aproximar o espectador de algo a que geralmente não tem acesso: o processo criativo. Sabendo que este não é rígido nem visível e que cada artista desenvolve procedimentos singulares de criação, pretendeu mostrar-se que as obras não são o resultado de um desenvolvimento linear.
Legenda da imagem: Ricardo Jacinto, Desenho interrompido, 2000, Fotografia: DMF, Lisboa
m|i|mo – Museu da Imagem em Movimento | Largo de São Pedro - Cerca do Castelo |Leiria | Segunda a Sexta das 9h às 12H30 e das 14h às 17h30 e Sábados das 14h às 17h30

Galeria Fernando Santos - Porto

Até 10 de Março, está patente a exposição da obra recente de Gerardo Burmester, 2011 Alguns Trabalhos Revisitados, onde o artista nos proporciona uma nova aproximação às técnicas e materiais que caracterizaram a sua obra nos últimos anos.
 Burmester apresenta-nos por um lado uma abordagem a materiais mais quentes e que induzem a uma maior proximidade tais como gessos, feltros industriais e pastéis secos, ao mesmo tempo cria uma distância, ao utilizar na mesma proposta artística materiais mais frios como acrílicos e alumínios polidos, todos de alguma forma caracterizadores do conjunto da sua obra mais recente. Burmester construiu uma obra consistente que remete sobretudo para o papel peculiar que confere ao espectador. Tal como referiu Miguel von Hafe Pérez: “Gerardo Burmester foi um dos autores que mais decisivamente contribuiu para a renovação do panorama artístico nacional nos anos oitenta, ainda que a sua actividade criativa tenha início na década de setenta. Ao tocar áreas tão distintas como a pintura, a performance, a escultura e a instalação, Burmester sempre reclamou para a sua prática artística a liberdade de utilizar diferentes meios para melhor instaurar um campo de reflexão estética que se serve do romantismo como suporte dialéctico para um olhar crítico perante a sociedade contemporânea.”
Galeria Fernando Santos | Rua Miguel Bombarda, 526-536 | Porto | Terça a Sábado das 15h às 20h | www.galeriafernandosantos.com

Palácio Nacional da Ajuda - Lisboa

Patente ao público até 8 de Abril de 2012, a exposição 25 Anos de Aquisições e Doações pretende dar a conhecer uma selecção de centenas de peças doadas ao Palácio da Ajuda ou adquiridas nos últimos 25 anos. Fruto do programa Uma Sala Um Mecenas destacam-se ainda as dez salas que foram objecto de restauro e reconstituição histórica. A mostra desenrola-se no percurso museológico, dando especial enfoque às peças que outrora pertenceram à Casa Real, tais como jóias, peças de ourivesaria, móveis, aguarelas, gravuras, cerâmicas, vidros, têxteis, ou ainda objectos do quotidiano da família real. Este evento visa homenagear todas as entidades públicas e privadas que contribuíram para a valorização do Palácio e das suas colecções.
Na Galeria do site do PNA será apresentada uma exposição virtual, com o mesmo tema, que tem por objectivo ampliar no tempo e no espaço, e complementar com imagens e descrições, a exposição que se apresenta no Palácio.

Palácio Nacional da Ajuda | Largo da Ajuda | Lisboa | Segunda a Domingo das 10h às 17h30 encerra Quarta | Bilhete de ingresso 5€ | www.pnajuda.imc-ip.pt

Colorida Galeria de Arte - Lisboa

Até 10 de Fevereiro está patente a exposição de fotografia, RIZOMA, de Helena Neme. A série RIZOMA, une o corpo humano e a linha, na verdade dezenas de linhas, a percorrer o corpo como num caule de árvore. A realidade das imagens acaba por ser metamorfoseada, foge da inércia do comum. Helena Neme aproxima a fotografia da pintura, mede forças entre ambas. A luz é o elemento decisivo, ressalta o branco do corpo em contraste com o preto da linha. A harmonia entre a fotografia e a pintura é fundamental na linguagem da artista, expressa não apenas o momento da fotografia, mas também a dramaticidade da pintura. A pintura gera movimento e equilíbrio na fotografia em um desdobramento natural da forma, todos os elementos encontram o seu momento. (José Roberto Moreira – Curador e Galerista)
Colorida Galeria de Arte | Costa do Castelo 63 | Lisboa | Terça à Sábado, das 13h30 às 19h | www.colorida.pt

Galeria Pedro Oliveira - Porto

Até 17 de Março, está patente a exposição de Vera Mota. Nesta exposição, Vera Mota apresenta um conjunto de trabalhos em que confronta convenções e sistemas lógicos com formas e materiais de carácter indefinido ou variável. Privilegiando as características físicas dos materiais, bem como a relação que estabelecem com o suporte, a artista faz uso da ordem imposta pelo alfabeto ou pela geometria para organizar e categorizar as diferentes “figuras” e impressões, que nos apresenta nos seus desenhos, em composições que ecoam princípios minimalistas. Assim, temos desenhos cujo “tema” se reduz àquilo que o material por si só oferece, normalizado ou conformado pela geometria, (aqui usada com a função de situar e tornar manifesta a materialidade investida na composição). Desenhos, em que são convocadas as forças autogeradoras da própria técnica, a que fica entregue a responsabilidade de efeitos imprevisíveis — zonas de maior concentração de pigmento, filigranas em que a cor se decompõe noutros tons através de um lento processo de sedimentação. E desenhos onde se propõe que as formas representadas, fragmentos e manchas informes, ganhem equivalência a signos precisos, passíveis de nomear e com uma ordem determinada; pedaços sem forma reconhecida podem agora igualar-se em valor a caracteres que sabemos gerir e organizar.
Galeria Pedro Oliveira | Calçada de Monchique,3 | Porto | Terça a Sábado das 15h às 20h | www.galeriapedrooliveira.com

Instituto Universitário - Lisboa


De 19 de Janeiro a 28 de Fevereiro, estará patente a exposição de pintura, Momentos, de Carlos Tojal.
Instituto Universitário | Rua Jardim do Tabaco, 34 | Lisboa

Galeria Trindade - Porto

Até 28 de Fevereiro está patente a exposição de pintura, Tocar o céu, de Susana Lemos.
Galeria Trindade | Rua Miguel Bombarda, 200 | Porto | Terça a Sexta das 14h às 19h | Segunda e Sábado das 15h às 19h | www.galeriatrindade.co.pt

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Inter-Atrium Arte Contemporânea - Porto

Até 24 de Fevereiro, estará patente a exposição pintura e volumetrias, AMBIGUIDADES, de Cohen Fusé.
” Aparentemente fluente, a sua pintura resulta de ponderada meditação na qual nada surge por acaso, sendo, antes, o resultado de uma prévia e cuidada preparação dos suportes e de um aturado estudo do comportamento dos materiais. É com disciplina, método e uma exigência crescente que este cultiva o perfeccionismo da sua obra assumindo posturas de critica subtil à sociedade e aos costumes. Nas suas paisagens plenas de um romantismo quase clássico mas ainda surrealista e sempre inquietante, continuam a coexistir a representação de um real mágico e de um conceptual que aflora, insidioso, como que a dizer-nos que a arte transcende os factos para ser essência do espírito e verbo sensíveis.
Pintura que se constrói em tessituras abrangentes e se organiza para cumprir um plano meramente estético, evolui da apoteose garrida dos “mantons de Manila” para algo que permanece a solicitar-nos um olhar mais atento e, quiçá, propiciador de uma leitura mais profunda.
Tão misterioso como as suas máscaras orientais, tão decorativo como Hundertwasser, tão irónico como Duchamp ou Man Ray, Cohen Fusé regista os valores contemporâneos em caligrafia multimoda mas sempre rigorosa; como se ele próprio sentis-
se a necessidade de dizer, na sua voz, os demais discursos que continuam a marcar este tempo; como se, preocupado em fazer passar a sua mensagem, apelásse para linguagens e códigos que, embora lhe ampliem a audiência, se percebem parado-xais no contexto geral do seu trabalho.
Notabilizado pela qualidade e rigor da sua obra, o pintor não abdica de uma intervenção actual e acutilante, afinal razão bastante para que o situemos, com desta-que entre os melhores”. Edgardo Xavier
Inter-Atrium Arte Contemporânea | Av. Boavista, 3041| Porto | Segunda a Sexta das 15h às 20h | Sábado das 11h às 13h e das 15h às 20h | www.interatrium.com

Allarts Gallery - Lisboa

Até 17 de Fevereiro está patente a V Exposição de Pintura – Selecção Allarts Gallery, mostra trabalhos de 5 (cinco) pintores de diversos países que, pela originalidade e qualidade artística das obras que apresentam foram os mais apreciados e melhor referenciados nas exposições individuais de 2011. Artistas seleccionados: Ana Cristina Dias, Françoise Collandre, Jorge Valdivia, López Herrera, Mário Vinte e Um.
Allarts Gallery | Rua da Misericórdia, 30 | Lisboa | Terça a Sábado das 10h às 19h | www.allartsgallery.com

Galeria Quadrado Azul - Porto

Até 29 de Fevereiro está patente a exposição de pintura, Pinturas Recentes, de João Queiroz.
Legenda da imagem: João Queiroz, sem título, óleo sobre tela, 123x167cm, 2011
Galeria Quadrado Azul | Rua Miguel Bombarda, 578 | Porto | Terça a Sexta das 10h às 12h30 e das 15h às19h30 | Segunda e Sábado das 15h às 19h30 | www.quadradoazul.pt

Galeria Alecrim 50 - Lisboa

Até 10 de Março está patente a exposição de pintura, Estrangeiro em casa, de André Almeida e Souza. Estrangeiro em casa. Título certeiro para uma pintura que procura na investigação doméstica, quase sempre difícil e agreste, uma forma de abrigo. Nesta jornada são dois - e complementares - os territórios escolhidos: a arquitectura selvagem do mar e a imprevisível ondulação da urbe. Em ambos o gesto é essencialmente o mesmo e parece perseguir a vontade de se surpreender e de restituir a quem o pratica a sua inerente estranheza. Numa das séries, embarcações várias, a fazer lembrar no melhor dos sentidos os marítimos e experimentais desenhos de Victor Hugo, e assumindo, tal como estes, mesmo nas hipóteses mais ilustrativas, possibilidades múltiplas (sim, mais uma vez esta pintura é terreno armadilhado para interpretações imediatas). Noutra, pilares, espaços, edificações, entulhos - paisagens povoadas de ruído e melodias pouco óbvias, jazz de formas rasgando um qualquer silêncio original. O título remete para um conto de Sophia de Mello Breyner Andresen, justamente intitulado O Silêncio e convocado por José Tolentino Mendonça no livro Pai-Nosso que Estais na Terra. Nele, uma mulher é surpreendida por um grito - exterior mas também interno - que altera o seu olhar sobre as suas coisas familiares, transformando-as em objectos alheios e irreconhecíveis, e acaba por atravessar o seu lugar como se não o conhecesse. A narrativa comunica bem com esta exposição, onde coexistem apaziguados botes e navios assustados pela gritaria das ondas. E onde, algures, encontramos uma frágil e solitária figura caminhando à porta do caos. Podia ser a mulher do conto de Sophia, forasteira no casulo. E também o artista, na desconfiança da sua oficina, estrangeiro perante o seu próprio trabalho. (Nuno Costa Santos)
Alecrim 50 | Rua do Alecrim, 48-50, 1200-018 Lisboa | Segunda a Sexta das 11h às 19h | Sábado das 11h às 18 | www.alecrim50.pt

Galeria Cordeiros - Porto

Até 4 de Fevereiro está patente uma grande exposição colectiva de artistas portugueses e estrangeiros da segunda metade do século XX, com o título: 60 Anos e 60 Artistas Arte Moderna e Contemporânea, transitou de Kiev onde foi embaixatriz da arte e da cultura portuguesas apresentadas em importante núcleo de artistas, para a Galeria Cordeiros (responsável pela sua organização). Esta mostra que podemos apreciar actualmente no Porto, esboça toda uma panorâmica da arte do século XX. A diversidade de conteúdos, de gerações e de nacionalidades envolvidas, bem como de expressões formais, algumas emblemáticas de tendências fundadoras do imaginário contemporâneo.
Galeria Cordeiros | Rua António Cardoso, 170, apartado, 1079 | Porto | Segunda a Sexta, das 10h às 12h30 e das14h30 às 20h | Sábado, das 14h30 às 20h | www.cordeirosgaleria.com

Galeria Arthobler - Porto

Até 24 de Fevereiro está patente a exposição de pintura e desenho, From Florence with Love, de Jules Maidof. Exposição individual onde o artista apresenta as suas obras recentes. Jules Maidoff nasceu em Nova Iorque, em 1933. Talvez pelas suas raízes, pelo universo imaginário das ricas tradições e do folclore colorido da sua herança Russo-Judáica que lhe foi transmitido pelos avós imigrantes, Maidoff desenvolveu a sua obra sempre mais próximo da tradição humanista europeia, do que da corrente abstraccionista norte-americana do pós-guerra. Sendo um pintor de extrema intensidade expressiva, Jules Maidoff consegue não deixar o espectador indiferente. Os seus quadros transmitem a força da sua personalidade e, ao encerrar uma história em cada tela, inspira uma acentuada resposta emocional. O artista conta as suas histórias numa atmosfera irreal que convida a suster a respiração e simplesmente escutar.
Legenda da imagem: Jules Maidoff, tapeto volante, 80 x 60 cm, técnica mista sobre tela, 2010
Galeria Arthobler | Rua Miguel Bombarda, 624 | Porto | Terça a Sexta das 15h às 19h30 | www.arthobler.com

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Módulo Centro Difusor de Arte - Lisboa

Até 29 de Fevereiro está patente a exposição de Carlos Alberto Correia, Grande Paisagem. Carlos Alberto Correia volta a utilizar a fotografia nesta exposição. As diferentes paisagens transferidas para uma das faces de pequenos paralelipípedos de latão. A pequena escala de cada um destes objectos obriga o observador a aproximar-se de cada um destes pequenos objectos. O distanciamento que normalmente tomamos ao observar uma paisagem é aqui ironicamente alterado, como também o título da série explicita. Sobre esta exposição diz o artista: “Grande Paisagem, uma instalação que consiste na apresentação de um conjunto de peças que criam um percurso dinâmico onde o observador se sinta atraído. Estas peças, em latão, douradas, com força espacial e com uma imagem fotossensível colocam o espectador numa situação de grande intimidade. Somos convidados a aproximarmo-nos porque estas micro - paisagens requerem tempo para um momento de contemplação. Paisagens que se proclamam de grandes, que no entanto são redimensionadas a uma pequena escala. A noção de uma paisagem bela, com profundidade, assente num suporte dourado com a pretensão de o lugar ser enaltecidos e contemplado. Estas peças, com um sentido único e de auto - valorização, como se tratasse de uma jóia e de um objecto passível de ser portátil, transporta o espectador a percorrer o espaço expositivo; lírico, como se tratasse de o artista, que também viajou para realizar estas imagens que também se acolhem de diversas viagens.
MÓDULO – CENTRO DIFUSOR DE ARTE | CALÇADA DOS MESTRES, 34 A | LISBOA | Terça a Sábado, das 15h às 20 horas

Teatro Municipal da Guarda

Até 11 de Março está patente a exposição As Esculturas, de Ângelo de Sousa. As Esculturas que agora se apresentam, foram elaboradas para exposição Ainda mais escultura comissariada por Nuno Faria (Lisboa: Cordoaria Nacional, 2006). Elas reflectem um momento de síntese na obra de Ângelo de Sousa, em que procurou fixar o léxico das formas e dos meios artísticos em que trabalhava em meados dos 60, mas revelam igualmente a oportunidade de “voltar à escultura” em 2006. As maquetas originais, tridimensionais, recortadas em chapa de alumínio, não foram, na sua maioria, concretizadas em “tamanho real.” Do tamanho de uma mão, essas maquetas ainda existem, assim como fotografias delas. Não são conhecidos esboços rigorosos, mas sugestões delas podem datar-se através de anotações que o autor compilou a partir de 1966. Ângelo resistiu ao abandono destes projetos, mas as esculturas “à escala real” de 2006 não são meras ampliações de um gesto antigo, assim como as reproduções fotográficas das esculturas não são meros documentos da obra. Ângelo de Sousa partiu das notas dos anos 60 e fez “ainda mais esculturas”. Sem se limitar “ao princípio” minimal pelo qual a sua obra é conhecida, as novas esculturas aparecem como linhas de desenho soltas no espaço e as fotografias como uma narrativa histórica complexa, onde se salienta a polivalência da imagem, entre objeto experimental, forma/ ferramenta de trabalho e registo documental. Como imagens de um autor, elas representam um determinado olhar que tem que acompanhar a historiografia sobre a obra deste artista. A obra de Ângelo de Sousa revela um profundo conhecimento dos diferentes mediums que simultaneamente utilizou. É esta cortina do olhar – forma de observação e de pensamento em constante desafio – entre o ato criativo e o documental, especialmente latente no filme e na fotografia, que se procura entreabrir nesta exposição/ publicação, ao justapor as esculturas de 2006 e as fotografias que Ângelo de Sousa fez antes e a partir delas. Se as esculturas se transformam profundamente através do olhar, é na fotografia, que não deixa de registar o movimento e a manipulação do observador – apesar de não fazer dele o sujeito da representação –, que o olhar de Ângelo de Sousa ficou inscrito. Como nem as peças nem o olhar são estáticos, podemos literalmente dizer que estas esculturas têm dimensões variáveis. Só a multiplicidade de escalas, materiais e olhares é que nos pode conduzir à verdadeira dimensão da sua obra.
Teatro Municipal da Guarda |Rua Batalha Reis, 12 | Guarda | Terça-feira a Sábado, das 17h às 20h | www.tmg.com.pt

domingo, 15 de janeiro de 2012

Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa

Appleton Square - Lisboa

Até 4 de Fevereiro está patente a exposição, Troncos e marés de Miguel Horta. Ao fim de alguns anos sem expor, Miguel Horta surge agora com um conjunto de telas, algumas de grande dimensão, onde surgem imagens de troncos, como se fossem salvados depositados por uma torrente marítima. De novo o tema do mar e da luz em telas pintadas a acrílico, estranhamente minerais.
Appleton Square | Rua Acácio Paiva, 27, R/c | Lisboa | Terça a Sábado das 15h às 20h | www.appletonsquare.pt

Galeria 111 - Lisboa

Até 25 de fevereiro está patente a exposição individual em casa #2, da artista CRISTINA LAMAS (1968). Uma série de 23 desenhos, 1 vídeo e 2 fotografias traduzem uma obstinada investigação em torno do desenho, que se tem revelado uma constante no trabalho de CRISTINA LAMAS ao longo dos anos. Feitas ao longo de 2011, estas obras vêm assim reforçar a forte ligação da artista ao desenho.As matrizes aqui desenhadas, lembram uma barreira visível, mediando um espaço privado cuja função pode ser decifrada espontaneamente: estamos em casa, arrebatados pelos seus ritmos próprios e mergulhados na intimidade da sua experiência.
Legenda da Imagem: Cristina Lamas, Sem título, 2011, Tinta-da-china sobre papel arches, 146x113 cm, foto de CB Aragão
Galeria 111 | Campo Grande, 113 | Lisboa | Terça a Sábado das 10h às19h | www.111.pt

Carlos Carvalho Arte Contemporânea - Lisboa

Até 25 de Fevereiro está patente a exposição de fotografia e instalação de Isabel Brison, O futuro da vida urbana em ruínas. Os trabalhos de Isabel Brison mostram acumulações de estruturas formadas a partir de improvisações e de soluções domésticas rápidas e precárias, restos que o tempo e a vivência da comunidade imprimem na paisagem. Nestes lugares deslocados da cidade, as práticas, expressões e linguagens das dinâmicas vivenciais e dos hábitos das populações modelam a construção arquitectónica e amplificam-se para o próprio raciocínio estrutural do espaço, enformando uma geografia humanizada que descreve os ciclos urbanos naturais. A paisagem não é um lugar acabado que se impõe, mas um projecto fluido em constante alteração; é o provisório em vez do definitivo, o espontâneo em vez do formal, o pragmático em vez do ornamental, a função em vez da contemplação, a reutilização e o improviso dos procedimentos construtivos em vez da longa planificação. Para a artista, a periferia é uma área em evolução que se transmuta em função das variações do tempo e das pessoas que nela habitam. Isabel Brison revela os feitos de uma realidade em transformação que se concentra em novas tipologias e formas arquitectónicas menos formais, e que parte de uma lógica de baixo consumo e da reconversão de materiais e objectos que adquirem uma nova função.
Legenda da Imagem:Viaduto #01, 2011,Lambda print, 80 x 133 cm, Ed. 3 + 2 PA
Carlos Carvalho Arte Contemporânea | R. Joly Braga Santos, Lote F – R/c | Lisboa | Segunda a Sexta das 10h às 19h30 | Sábado das 12h às 19h30 |
www.carloscarvalho-ac.com

Galeria Monumental - Lisboa

Até 18 de Fevereiro está patente a exposição de pintura e desenho de Cristiana Sousa e Hugo Brazão.
Galeria Monumental | Campo dos Mártires da Pátria, 101 | Lisboa | Terça a Sábado das 15h às 19h30 |
www.galeriamonumental.com

3+1 Arte Contemporânea - Lisboa

Na primeira exposição do novo ano na 3+1 ARTE CONTEMPORÂNEA, Miguel Bonneville (1985) apresenta-nos Morgue, o seu mais recente corpo de trabalho, materializado numa nova serie de desenhos e esculturas, exposição patente até 18 de Fevereiro
Nas obras agora apresentadas, os aspectos performativos da prática do artista continuam evidentes, tanto nas personas interpretadas anteriormente como nos trabalhos recém-desenvolvidos. Desta vez, à criação de uma arena pessoal e íntima - para nos comiserarmos e percebermos em retrospectiva - sucede-se um luto de identidades que existiram outrora, considerando a sua natureza morta bem como seus remanescentes. A exposição será encenada como se fossemos convidados para um velório, enquanto homenagem às já referidas identidades passadas do artista. Uma investigação sobre as facetas que constituem a nossa individualidade, compreendendo o conjunto de papéis que desempenhados por cada uma delas. Apropriando-se de várias imagens, os desenhos surgem quase diarísticos, já que os retratos são substituídos pelo rosto do artista despertando assim uma familiaridade na audiência.
Em Morgue, apesar do tom sombrio presente nas obras _ tanto nelas como na abordagem do artista, existe uma catarse que nos diz claramente que algo terminou… embora deva ser lembrado e guardado. É sugerido um período de purificação ou um tempo de reflexão, não só para o artista ao dizer adeus a essas identidades, mas também para a percepção do caminho a seguir.
Legenda da Imagem: Miguel Bonneville, Block encounters Death, 2011, lápis de cor sobre papel preto, 30 x 21 cm
3+1 ARTE CONTEMPORÂNEA | RUA ANTÓNIO MARIA CARDOSO, 31 | LISBOA | Terça a Sábado das 14h às 20h | www.3m1arte.com

Centro Cultural de Cascais

Até 11 de Março está patente a exposição INSTINTOS ONÍRICOS, de Cohen Fusé. Artista multifacetado, tem trabalhado em todo o tipo de suportes: desenho de jóias, pintura mural em fresco e azulejo, escultura, pintura de cavalete e outros. Participou até ao momento em mais de sessenta exposições individuais e colectivas e as suas obras integram colecções das mais prestigiadas. Na exposição de Cascais apresentará óleos e aguarelas da sua produção mais recente.
Centro Cultural de Cascais | Av. Rei Humberto II de Itália | Cascais | Terça a Domingo das 10h ás 18 h | Entrada Livre | www.fundacaodomluis.com

Museu da Eletricidade - Lisboa

Marginália ou o Epílogo reúne um conjunto de pinturas da artista Ana Luísa Ribeiro, prémio Amadeo de Souza-Cardoso em 2009, exposição patente até 18 de Março. No seu trabalho, a artista confronta-nos com o múltiplo destino de pinturas contemporâneas que são, de forma recorrente, reproduzidas e comentadas por textos eruditos ou de divulgação, em diversos meios como livros de História e revistas de arte, postais, cartazes, etc. O que Ana Luísa Ribeiro faz é olhar para a forma como outros observam essas mesmas imagens. Assim, ela regista os sublinhados e as anotações nas margens dos livros – as marginalia, em latim – feitas por terceiros a propósito de uma obra de arte. Pelo que o seu trabalho é também sobre a beleza da leitura e a necessidade de comentarmos tudo o que nos rodeia e de intervir em tudo o que vemos.
Museu da Eletricidade | Av. Brasília, Central Tejo | Lisboa | Terça a domingo das 10h às 18h |
Entrada Livre

Luis Gordilho em Bragança

Até 31 de Março está patente a exposição de pintura de Luis Gordilho, intitulada Pintura Interrogada. Luís Gordillo (Sevilha, 1934) é uma das principais figuras da arte abstrata em Espanha. O seu já longo percurso artístico, marcado por uma continua experimentação e procura de novas técnicas, novos meios de produção e novos horizontes plásticos, levou-o a desenvolver universos, narrativas e simbolismos tão ricos e complexos e uma cada vez maior abstração, onde universos paralelos coexistem em cartografias mentais e invulgares imagens caleidoscópicas. Ao longo da sua carreira, Luís Gordillo recebeu inúmeros prémios e a sua obra integra as mais reconhecidas coleções públicas de Arte Contemporânea. A presente exposição integra a primeira itinerância do artista em Portugal, tendo sido a este propósito editado um catálogo bilingue, com textos de Bernardo Pinto de Almeida e David Barro.
Centro de Arte Contemporânea Graça Morais | Rua Abílio Beça, 105 | Bragança | Terça-Feira a Domingo das 10h às 12h30 e das 14h às 18h30 | centroartegracamorais.cm-braganca.pt

Centro de Arte Contemporânea Graça Morais - Bragança

Até 31 de Março está patente a exposição de pintura intitulada Caminhada do Medo, da artista Graça Morais. A série produzida em 2011 (…) manifesta com total clareza a quantidade e a intensidade das imagens que permanentemente nos rodeiam e assaltam. Todos conhecemos o que é estar sob o impacto da avalanche de imagens de reportagem jornalística que invadem todos os meios de comunicação social e as novas plataformas de divulgação, internet, telemóveis, generalizadas através de um jornalismo popular que capta e difunde no mesmo momento. Foi sob o efeito das fotografias publicadas em jornais e em revistas que os desenhos foram realizados. O uso dos recortes de jornais que ainda hoje subsiste vem da infância e da juventude, vem da tradição popular de forrar prateleiras com jornais decorativamente recortados, em padrões geométricos básicos e do hábito de os ler nessa circunstância. Os bicos talhados na extremidade do papel de jornal inscrevem-se delicadamente nos desenhos de figura dos anos iniciais da sua carreira. O gosto pela utilização dos jornais manter-se-ia, não apenas nesse registo ornamental, mas como fonte insubstituível de imagens e como uma das vias de levar o quotidiano à pintura. É uma temática antiga a que se vislumbra nestes trabalhos, do sofrimento, do caos e do medo, de personagens condicionadas por acontecimentos históricos, os mais diversos. Já não peregrinações, mas migrações a caminho de um exílio incerto. Quem melhor do que a artista em retiro para perceber estas deslocações? Estas podem ser as migrações provocadas pelos dramas humanos das acostagens noturnas no sul de Itália, dos africanos sedentos de um lugar na Europa, das lutas religiosas e tribais dispersas pela África e pela Ásia, das revoltas nos países árabes, dos massacres fanáticos disseminados um pouco por todo o mundo, dos conflitos urbanos mal identificados.
Legenda da imagem: Vd. CASTRO, Laura – Ordem e Desordem do Mundo, in Graça Morais: Prémio de Artes Casino da Póvoa 2011. Porto: Cooperativa Árvore, 2011, p. 136
Centro de Arte Contemporânea Graça Morais | Rua Abílio Beça, 105 | Bragança | Terça-Feira a Domingo das 10h às 12h30 e das 14h às 18h30 | centroartegracamorais.cm-braganca.pt

Arte Contempo - Lisboa

Até 17 de Março está patente a exposição de fotografia intitulada Além da luz / Beyond the light, da autoria de Nuno Calvet (n. 1932) figura fundamental da fotografia portuguesa. A exposição reúne um conjunto de 30 fotografias inéditas a preto e branco, de finais da década de 50 até à actualidade, comissariada por Adriana Delgado Martins. O corpo de obras apresentadas, de corte natural, abstracto e, por vezes, social, tiradas em várias épocas e em diferentes ‘instantes fotográficos’ guia o nosso olhar por uma série de ângulos e pontos de vista diversos de acordo com o espírito do momento. O fio condutor e denominador comum desta exposição aspira a um pensamento aberto não parcelar, não redutor, muito para além da fotografia. A maneira aparentemente simples como os fenómenos da natureza e cenários próximos (que à primeira vista parecem ser simples) nos são transmitidos, tem por objectivo explorar a complexidade e interferências das leis que as governam como fenómenos constitutivos do objecto numa escala de organização simples que se torna complexa, indo do particular para a generalidade.
Legenda da imagem: Nuno Calvet, S/ título, Foz-Porto, 2011
Arte Contempo | R. dos Navegantes, 46 A | Lisboa | Quinta a Sábado, das 14h30 às 19h30. | www.artecontempo.org

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Museu da Eletricidade - Lisboa

Até 8 de Abril está patente a 5ª edição da ILUSTRARTE, que se afirma, uma vez mais, como um espaço de encontro e discussão da melhor ilustração para a infância internacional, mantendo Portugal na rota dos grandes eventos internacionais nesta área. Foram 1585 ilustradores de 65 países enviaram as suas ilustrações. O júri desta edição, Martin Jarrie (ilustrador e pintor, francês), Isidro Ferrer (ilustrador e designer, espanhol), Isabelle Vandenabeele, (ilustradora, belga, vencedora da Ilustrarte 09), Paolo Canton (editor, italiano) e João Paulo Cotrim (escritor e jornalista, português), atribuiu o Prémio ILUSTRARTE 2012 ao ilustrador italiano Valério Vidali e duas menções especiais aos trabalhos do ilustrador italiano Simone Rea e da dupla de ilustradoras suíças Nina Wehrle e Evelyn Laube. As 150 ilustrações seleccionadas, poderão ser vistas na exposição, a inaugurar em Janeiro no Museu da Electricidade, em Lisboa. Mais um passeio pelo melhor da ilustração para a infância contemporânea, oriunda dos quatro cantos do mundo.
Museu da Eletricidade | Av. Brasília, Central Tejo |Lisboa | Terça a Domingo, das 10h às 18h

102-100 Galeria de Arte - Castelo Branco

Até 17 de Março está patente a exposição de desenho e fotografia de Gabriela Albergaria, intitulada, Wand. Gabriela Albergaria desenvolveu os presentes trabalhos na disciplina do desenho. São obras de arte realizadas no contexto de uma vivência na Inglaterra (2009/2010) e nos E.U.A. (2011) Obras que exploram a condição primordial do Homem, a sua relação com a Natureza e a dimensão cultural e histórica da vivência da natureza no momento.
Os desenhos de árvores, de jardins, de elementos da natureza geridos pelo Homem, pela civilização contemporânea são alvo de questionamento e exploração da artista. A relação do Homem com a natureza é um elemento fundamental da cultura e da civilização. Neste aspecto as criações de jardins, a criação de espaços verdes, a arquitectura paisagista são construções culturais determinantes no contexto civilizacional que Gabriela Albergaria procura entender e revelar. O contexto geográfico é um contexto histórico, onde a relação entre o Homem e a Natureza é sempre presente. A ética de trabalho de Gabriela Albergaria assenta nesta assumpção de modo consciente e empenhado, imergindo na cultura dos locais onde trabalha e vive. A sua ida para os E.U.A. influiu na sua produção. A estética dos seus desenhos, o predomínio da disciplina do desenho, é fruto dessa contextualização. A História Cultural, a História da Arte, a Estética e a técnica agrónoma são determinantes nestes desenhos de 2011 saídos da vivência, da investigação e da relação com a relação do Homem contemporâneo na sociedade norte-americana com os jardins e parques naturais, por outras palavras com a Natureza.
102-100 Galeria de Arte | Rua de Santa Maria, 100 | Castelo Branco | Terça a Sexta das 17h às 19h | Sábado das 10h30 às 13h e das 15h às 19h | www.102-100galeria.com

Fundação Carmona e Costa - Lisboa

Até 28 de Julho está patente a exposição de pintura e desenho de Vasco Araújo, Trabalhos para nada: o modelo.
Fundação Carmona e Costa | Edifício de Espanha - Rua Soeiro Pereira Gomes, Lote 1- 6º A e D | Lisboa | Quarta a Sábado das 15h às 20h | www.fundacaocarmona.org.pt

Museu de Arte Contemporânea de Serralves - Porto

Até 5 Fevereiro está patente na Biblioteca do Serralves a exposição, DA PÁGINA PARA O ESPAÇO: ESCULTURAS DE PAPEL PUBLICADAS. Reunindo mais de 90 artistas que protagonizam algumas das linguagens artísticas mais relevantes do século XX – Construtivismo, Arte Pop, Arte Conceptual, Novo Realismo, Fluxus, Poesia Visual – a exposição “Da página para o espaço: esculturas de papel publicadas” explora a riqueza e a diversidade das possibilidades de materialização da escultura a partir da utilização surpreendente do livro ou da publicação de artista. Todas as obras apresentadas, para recortar e montar, têm em comum o facto de serem tridimensionais e de terem sido publicadas em livros desde a década de 50 até hoje. Entre as dezenas de obras apresentadas, sobressaem esculturas de papel tão surpreendentes quanto o “rato geométrico” de Claes Oldenburg, as esculturas-livros de James Lee Byars, Julio Plaza e Augusto de Campos, o “quadro-armadilha” de Daniel Spoerri, os aviões de papel de Eduard Bal, o teatro de marionetes de Gérard Garouste, os chapéus de papel de Robert Filliou ou de Roy Lichtenstein, os objectos de Andy Warhol ou o sofisticado livro pop-up do conhecido fotógrafo alemão Andreas Gursky.
Museu de Arte Contemporânea de Serralves | Rua Dom João de Castro | Porto | Terça a Sexta das 10h as17h | Sábado, Domingo e Feriados das 10h as 20h | www.serralves.pt

Museu de Arte Contemporânea de Serralves - Porto

Até 29 de Janeiro está patente a exposição de fotografia de Thomas Struth (Dusseldorf, Alemanha, 1954). Struth construiu ao longo de mais de 30 anos uma obra onde a fotografia assume a condição de um impressionante ensaio visual sobre o mundo em que vivemos, os seus tempos e os seus lugares. Struth desenvolveu uma abordagem característica dos temas e um repertório intrigante, ao mesmo tempo que permanecia atento às possibilidades específicas da fotografia. Trabalhando numa época caracterizada por uma sobrecarga de imagens extremamente trabalhadas e mediadas, Struth dotou os seus trabalhos de uma intensidade e uma integridade renovadas. A exposição Thomas Struth: Fotografias 1978 – 2010, reúne mais de uma centena de obras e passa em revista a obra de Struth ao longo de três décadas e inclui grupos alargados de cada uma das séries que constituem o corpo da obra do artista: fotografias a preto e branco de cidades europeias, asiáticas e americanas, retratos de família e impressões a cor em grande escala realizadas em selvas e florestas densas, no interior de alguns dos maiores museus do mundo e em locais de culto como templos e catedrais. Culmina com um importante conjunto de novos trabalhos. Esta exposição traz pela primeira vez a Portugal uma das maiores apresentações antológicas do trabalho do artista, e revela a complexidade com que Thomas Struth vê e representa o mundo. É uma co-produção com os museus Kunsthaus, de Zurique, Kunstsammlung Nordrhein-Westfalen, de Dusseldorf e Whitechapel Gallery, de Londres, onde a exposição foi já apresentada.
Museu de Arte Contemporânea de Serralves | Rua Dom João de Castro | Porto | Terça a Sexta das 10h as17h | Sábado, Domingo e Feriados das 10h as 20h | www.serralves.pt

Espaço EMARP - Portimão

Até 10 de Fevereiro está patente a exposição de pintura de José Estorninho Viana, Imagens que tocam. Como o artista afirma: ’’tentar trazer para a tela os sons da música e os seus personagens, tornou-se um desafio incontornável’’. O que pretende acima de tudo é partilhar um pouco das imagens que povoam o seu quotidiano de interesses, nalguns casos traduzidos em covers de capas que ilustraram outros tantos registos sonoros, eternizados por aqueles que desde sempre povoaram o seu imaginário, verdadeiros mestres do entretenimento e aos quais procura, também, prestar um tributo de grande admiração.
Espaço EMARP | Rua José António Marques, 17 | Portimão | Segunda a Sexta das 8h30 às 17h30 | www.emarpt.pt