sexta-feira, 29 de julho de 2011

Programação de arte contemporânea do Allgarve’11

O PRINCÍPIO DA LUZ | FOTOGRAFIA NA COLECÇÃO EDP | FARO
Imagens marcadas a preto e branco do período de 1955 a 1980 assinadas por Eduardo Gageiro, Considerado um dos melhores fotógrafos portugueses, com mais de 300 prémios recebidos.
Galeria Trem | Faro | Terça a Sexta das 10h às 19h | Sábados e Domingos das 11h30 às 18h
Farol é o nome da instalação pertencente à colecção EDP que, seguindo o fio-de-prumo que rege a obra de Francisco Tropa, gira em torno dos modos de percepcionar e ver os espaços. O artista, que representa este ano Portugal na célebre Bienal de Veneza, apresenta uma instalação que retoma o processo antigo de projecção de imagens, proporcionando uma experiência mágica a quem se confronta com a obra, como se a visse pela primeira vez.
Museu Municipal | Faro | Terça a Sexta das 10h às 19h | Sábados e Domingos das 11h30 às 18h.
MANUEL BAPTISTA | FORA DE ESCALA: DESENHOS E ESCULTURAS 1960 – 70 | LAGOS
Desenhos e esculturas desconhecidos até há bem pouco tempo e criados pelo artista plástico Manuel Baptista entre 1960 e 1970. Os temas e formas das esculturas apresentadas não diferem do que é habitual na obra do autor, as novidades centram-se na introdução de materiais como os néon, alumínios ou plexiglass, em esculturas de escala enfatizada. Paralelamente às esculturas, são expostos os cadernos de estudo que denotam o pensamento do artista.
Centro Cultural de Lagos | Segunda a Sábado das 15h às 24h
DA DISCUSSÃO NASCE A LUZ | ESCULTURA NA COLECÇÃO EDP | LOULÉ
No Convento de Santo António instalações esculturais lançam a temática Da Discussão nasce a luz. O espaço recebe a colecção da Fundação EDP, na qual se poderão apreciar obras de artistas como Pedro Calapez, Rui Chafes, Fernanda Fragateiro, Ângelo de Sousa ou Xana.
Convento de Santo António | Loulé | Segunda a Sexta das 15h às 22h | Sábados e Feriados das 10h às 22h
OVERLAPPINGS | SIX PORTUGUESE ARCHITECTURE STUDIOS | LOULÉ
Seis visões das práticas da nova arquitectura em Portugal mostram uma geração de mérito, na exposição Overlappings: Six Portuguese Architecture Studios.
Convento de Santo António | Loulé | Segunda a Sexta das 15h às 22h | Sábados e Feriados das 10h às 22h

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Museu da Eletricidade - Lisboa

Até 4 de Setembro está patente a exposição de fotografia, Kakuma: O Renascer da Esperança. Em 2009, a convite do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), a EDP entrou no campo de refugiados de Kakuma, no Norte do Quénia, com a missão de desenvolver e implementar soluções energéticas sustentáveis que contribuíssem para melhorar a qualidade de vida desses refugiados. E assim foi. Nesse campo de refugiados que acolhe 77 mil pessoas de 13 nacionalidades diferentes, a EDP acionou um projeto inédito à escala mundial, que permitiu que em Kakuma estejam agora instalados sistemas solares com capacidade para produzir anualmente cerca de 85 Mwh de energia eléctrica. Os repórteres fotográficos Miguel Baltazar, português, e Antony Njuguna, queniano, visitaram o campo em Setembro de 2010. Kakuma: O Renascer da Esperança é o resultado do seu olhar sobre o dia-a-dia de uma comunidade de refugiados e um testemunho de como a intervenção da EDP permitiu, sob diversos aspectos, melhorar a qualidade de vida daquela comunidade. Desde a distribuição de 4500 lanternas solares a alunos que agora podem estudar mais horas, a instalação de purificadores de água a família que passaram a ter acesso barato a água potável e de boa qualidade, o fornecimento de fornos solares com a mulheres vulnerável permitindo-lhes desenvolver negócios e a instalação de iluminação pública, entre outras medidas. Quem tem o acesso à eletricidade como um dado adquirido, pode não ser imediata a noção do impacto da sua ausência. Em comunidades mais precárias, o fornecimento de energia é crucial para a segurança física das pessoas, bem como para o seu desenvolvimento. A energia permite produzir alimentos e confeccioná-los, potencia os cuidados de acesso e a prestação escolar, possibilita a subsistência das famílias. Ou seja, contribui para melhorar o bem estar das pessoas, para robustecer a sua dignidade.

Museu da Eletricidade | Av. Brasília, Central Tejo |Lisboa | Terça a Domingo, das 10h às 18 h

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Sala do Risco - Lisboa

Até 17 de Setembro está patente a exposição Ecos do Fado na Arte Portuguesa Séculos XIX-XX, enquadrada na candidatura do Fado a Património Cultural Imaterial da Humanidade (UNESCO). Comissariada por Sara Pereira, a exposição, que reúne 128 obras de artistas portugueses, proporciona uma leitura integrada e multidisciplinar das representações do Fado na Arte Portuguesa dos séculos XIX-XX. A exposição evidencia ainda o profundo enraizamento do Fado à escala nacional, assim como a transversalidade da sua representação como objecto de fascínio, citação e recriação plástica por sucessivas gerações de artistas das mais diversas áreas. Ecos do Fado na Arte Portuguesa Séculos XIX-XX apresenta obras de Roque Gameiro, Columbano, Malhoa, Constantino Fernandes, Almada Negreiros, Amadeo Souza Cardoso, Eduardo Viana, Domingos Alvarez, Bernardo Marques, Stuart Carvalhais, João Abel Manta, Carlos Botelho, Cândido da Costa Pinto, Júlio Pomar, Leonel Moura, Graça Morais, Paula Rego, João Vieira, Arman, Adriana Molder, Bela Silva, João Pedro Vale, Miguel Palma e Joana Vasconcelos, entre outros.
Legenda da imagem: Carlos do Carmo, pintura de Julio Pomar
Sala do Risco | Pátio da Galé -Terreiro do Paço | Lisboa | Todos os dias das 10h às 19h

Galeria do Centro Cultural São Lourenço - Almancil

Até 25 de Agosto está patente a exposição colectiva, INSTANTANÉS.“... sem a notoriedade dos consagrados mas já com percursos de sólida afirmação no panorama artístico nacional: Ana André, Ângelo Encarnação, Diogo Guerra Pinto, Juliano Gomes, Nuno Lorena, Sofia Aguiar e Tomás Colaço, são autores cuja obra a Artadentro sempre seguiu atentamente e, portanto, sabe poderem proporcionar uma exposição surpreendente e uma perspectiva da riqueza e variedade da nova pintura portuguesa contemporânea. Todos com opção figurativa, privilegiam no entanto diferentes abordagens da pintura: desde a representação compulsiva e fiel do real à representação de um universo pessoal; da valorização da cor à especial atenção pela superfície pictórica e pelas pequenas sensações; da pintura como lente sobre o mundo ou como expressão material do próprio acto de viver; ou simplesmente, como a assumpção consciente de uma vocação artística - oferecem a quem visitar Instantanés, uma multiplicidade de sensações estéticas e a surpresa de uma exposição invulgar.” (Vasco Vidigal)
Legenda da imagem: ANA ANDRÉ, Pintura #56, óleo sobre MDF, 110cm de diâmetro, 2008
Centro Cultural São Lourenço | Almancil | Terça a Domingo das 10h às 19h | www.centroculturalsaolourenco.com

Round the Corner - Lisboa

Até 31 de Julho está patente a exposição de fotografia, O Jogo, de Alípio Padilha. Nesta exposição, o artista apresenta um conjunto de retratos de indivíduos que foram marcantes no seu percurso e que este reconhece como relevantes na sua pesquisa enquanto fotógrafo. Denotando maior cuidado documental e menor preocupação com a encenação da pose, os retratos adquirem no projecto expositivo uma maior pluralidade de pontos de vista, por motivo da apresentação dinâmica escolhida - conseguida pelo recurso a caixas com características que permitem a multiplicação da imagem original – o que resulta numa interacção entre o espectador e a imagem, desenvolvendo-se então uma espécie de jogo. Este jogo procura reproduzir dois encontros: o encontro entre o fotógrafo e o retratado e aquele que acontece entre o espectador e a personagem, à semelhança do que ocorre no teatro, a via de trabalho mais explorada pelo artista até à data. Para além dos retratos, é também apresentado um auto-retrato do artista, aludindo ao conceito de que todo o retrato é afinal um auto-retrato, porque ainda que os diversos sujeitos sejam outros diferentes do autor, o fotógrafo funciona sempre como um filtro e como tal, cada retrato é sempre uma versão de um indivíduo, o que significa que, não sendo o fotógrafo o objecto dos restantes retratos, ele está também presente em cada um deles, ou, como preconizou Roland Barthes, cada retrato é afinal “ (...) uma fotografia que assume uma relação de amor com alguém. Que só tem toda a sua força se tiver havido um laço de amor, mesmo virtual, com a pessoa representada (…)”. Poder-se-ia assim considerar este conjunto de retratos como um retrato do artista em que este propositadamente se denuncia e expõe.
Round the Corner | Rua Nova da Trindade portas 9F a 9G | Lisboa | Segunda a Sábado das 15h às 21 h | www.roundthecornertt.blogspot.com

terça-feira, 26 de julho de 2011

MNAC Museu do Chiado - Lisboa

Até 21 de Agosto está patente a exposição, Coisas Poéticas que São Políticas, programa de Vídeo Arte com a curadoria de Miguel Amado e co-produção MNAC-Museu do Chiado e Duplacena-Fuso. Coisas Poéticas que São Políticas é um ciclo de vídeo que reúne obras inéditas em Portugal de Austin Shull & Chelsea Knight (EUA), Cao Fei (China), Carla Zaccagnini (Brasil), Daniel Jewesbury (Irlanda do Norte), Katarina Zdjelar (Sérvia), Nástio Mosquito/Bofa da Cara (Angola), Nira Pereg (Israel) e Rita Sobral Campos (Portugal). Oriundos e operando em diversas regiões, estes artistas possuem uma visão do mundo marcada pelo cruzamento de processos globais com dinâmicas locais, fazendo do seu contexto o lugar do outro. Tal traço identitário define a sua postura perante a vida social, expressa por gestos poéticos, com pendor simbólico, que se instituem em actos políticos, plenos de teor crítico. Este “poético-político” enquadra uma experiência do real desobrigada do ilusório e radicada no factual, na qual a acção – desinteressada mas comprometida com a mudança – se substitui à representação no devir artístico.
Legenda da imagem: Cao Fei , RMB City Opera, 2010, Video, PAL, 16:9, cor, som estéreo, 45’ 54’’
Veja a programação aqui: www.museudochiado-ipmuseus.pt/pt/node/1039
MNAC - Museu do Chiado | Rua Serpa Pinto, 4 | Lisboa | Terça a Domingo das 10h às 180h | www.museudochiado-ipmuseus.pt

domingo, 24 de julho de 2011

Experimentadesign traz Braga e Porto ao Palácio Quintela em Lisboa

No âmbito da programação do Palácio Quintela, até 4 de Setembro está a decorrer, Welcome, um olhar da Experimentadesign sobre a dinâmica cultural nacional e internacional, que traz a Lisboa projectos em diferentes áreas já apresentados noutros contextos geográficos. Após três grandes exposições com a curadoria da experimentadesign, Welcome é o novo ciclo programático que vem potenciar a relevância dos diversos agentes culturais nacionais e o seu papel no estimulo à criatividade e produção na área do design.
De 21 de Julho a 14 de Agosto exibe duas exposições de design de produto estreadas na galeria Show Me - design & art gallery de Braga no início do ano: Meros Objectos? de Gonçalo Campos e Mobiletos, do atelier Pedrita, comissariadas pela Galeria Show Me, que acompanha, produz e promove projectos na área do design, tendo convidado os autores não só a expor, como também a produzir peças exclusivas para a galeria. Em Meros Objectos?, Gonçalo Campos, um jovem promissor talento, desenvolve uma série de peças que explora a possibilidade do design através da função e do material. O hall piso 0 do Palácio Quintela apresenta os 10 projectos originais que segundo o próprio “são fruto da imaginação e do mundo incompreensível da inspiração, a qual pontualmente faz parte das nossas vidas.” No piso 1, os objectos da série Mobiletos, do já renomado estúdio Pedrita, encontram-se no limiar entre acessório e mobiliário, resultado da observação dos hábitos e práticas regulares da vivência em casa. Esta exposição é composta por modelos de caixas que exploram tipologias para vazios e sugerem relações móveis com o espaço que habitamos e os objectos que o povoam.

De 19 de Agosto a 4 de Setembro, Welcome trará a Lisboa uma exposição colectiva de design de comunicação, organizada pela Associação Dados Favoritos do Porto. A experimentadesign continua assim a marcar a agenda cultural do Chiado, trazendo agora um ciclo programático que destaca um olhar descentralizado sobre a produção nacional.
Palácio Quintela | Rua do Alecrim, 70 (Chiado) | Lisboa | Terça a Domingo das 10h às 20h | www.experimentadesign.pt

Chiado 8 Arte Contemporânea - Lisboa


Até 14 de Outubro está patente a exposição de Ricardo Jacinto, O Corredor. Ricardo Jacinto tem pautado a sua prática pela utilização de todas as ferramentas ao seu dispor para a criação de obras cuja experiência se quer una no seu sentido, porém múltipla nas suas formas, nos seus recursos e nos seus estímulos. Movimentando-se sem restrições no campo da música, da escultura, do vídeo, da performance ou da arquitectura, tem vindo a desenvolver, desde o final da década de 1990, um corpo de trabalho de base eminentemente projectual, cuja metodologia se caracteriza por uma abertura significativa à experimentação e à colaboração entre pares. Desde o início do seu percurso artístico, Ricardo Jacinto tem-se debruçado com frequência sobre as relações entre espaço e som. No projecto que agora apresenta, Ricardo Jacinto amplia o leque de meios que habitualmente utiliza neste contexto, recorrendo ao vídeo para testar os limites operativos de uma cooperação entre espaço e som na construção de uma experiência elíptica, sinestésica e iterativa. Mais que isso, em O Corredor não só podemos observar aquela que será a mais contundente incursão do artista pela área da imagem em movimento, como assistimos também ao desvelar de um momento de reflexão e revisitação do seu próprio percurso por intermédio de um conjunto de subtis remissões, invocações e desdobramentos que reactivam várias das suas obras passadas e as instituem como subtextos a operar nesta exposição.
Legenda das imagens: A história do pinheiro e do lobo, 2011 (still), Vídeo, cor, som, 15’32’’ | A história da água e do avião, 2011, Vídeo, cor, som, 16’ Chiado 8 Arte Contemporânea | Largo do Chiado, 8| Lisboa | Segunda a Sexta-feira, das 12h às 20h | www.fidelidademundial.pt

Galeria da Associação de Gravura Água-Forte - Lisboa

Até 3 de Agosto está patente a exposição de gravura mezzotint ou maneira negra, intitulada Negro Inocente - 無垢なる黒 do gravador japonês Masataka Kuroyanagi.
Galeria da Associação de Gravura Água-Forte | Rua de Santo Amaro à Estrela, 41 R/Chão Esq. | Lisboa | Terça a Sábado, das 15h às 19h | www.agua-forte.com

Museu da Eletricidade - Lisboa

Até 18 de Setembro está patente a exposição de fotografia, New World Parkville, de Margarida Correia. New World Parkville teve início em 2009 como um projeto de arte pública encomendado pela Real Art Ways, uma organização alternativa de artes de Hartford. Margarida Correia mergulhou na comunidade emigrante portuguesa conheceu personagens como o locutor de rádio Manuel Gaspar e João Alves, filho da fadista Maria Alves. Ouviu as suas histórias e pesquisou nos seus arquivos pessoais. New World Parkville foi originalmente apresentado em banners nas ruas daquele bairro norte-americano, à entrada do qual foi colocado um outdoor com uma panorâmica da Praia da Nazaré, referida por muitos emigrantes como uma das suas mais fortes memórias fotográficas de Portugal. Uma águia em loiça. Os livros de Beatriz Costa. Vinis de João Villaret, Amália Rodrigues, Maria Albertina, Fernando Farinha. Os diálogos de Lélé e Zequinha. A estampilha de Nossa Senhora de Fátima em sépia. Memórias saudosistas da comunidade emigrante portuguesa de Parkville, em Hartford, no Connecticut, para onde no início do século XX os homens foram trabalhar nas fundições ou nas fábricas de máquinas de escrever e as mulheres encontravam emprego nas fábricas de vestuário.
Museu da Eletricidade | Av. Brasília, Central Tejo |Lisboa | Terça a Domingo, das 10h às 18 h

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Centro de Arte Moderna Fundação Calouste Gulbenkian - Lisboa

Até 9 de Outubro esta patente a exposição de João Penalva (Lisboa, 1949), um dos mais internacionais artistas portugueses. Uma retrospectiva que dá a conhecer as múltiplas facetas da sua obra, desde a pintura dos anos 90 às instalações e flmes que o tornaram conhecido a partir do final dessa década. O título da mostra, Trabalhos com texto e imagem, remete para as referências fundamentais da sua obra: teatro, cinema, narrativa e texto. 
Parte desta mostra estará em exposição na Kunsthallen Brandts, em Odense, Dinamarca, de 2 de Março a 28 de Maio 2012.
Legenda da imagem: As sombras escuras, de fim de tarde, do Mestre Nanyo, (2), 2007 Impressões de pigmento sobre papel Innova Photo Smooth Cotton de 310g, montadas a seco sobre Dibond, cartão, vidro acrílico, moldura de carvalho, 121.8 x 91.8 cm
Centro de Arte Moderna Fundação Calouste Gulbenkian| Rua Dr. Nicolau de Bettencourt | Lisboa | Terça a Domingo 10h às 18h ( Última entrada no museu às 17:45) | www.cam.gulbenkian.pt

quinta-feira, 21 de julho de 2011

16ª Bienal de Cerveira

O projecto Museu Bienal de Cerveira pretende ser um repositório da arte contemporânea nacional e internacional das últimas três décadas, reunido num espólio com mais de 400 obras. A conservação, gestão e partilha deste legado é já uma antiga ambição do Concelho de Vila Nova de Cerveira que, agora associado à Fundação Bienal de Cerveira, se irá concretizar na criação do Museu Bienal de Cerveira - Centro de Arte Contemporânea. Estima-se que este projecto esteja concluído no primeiro semestre de 2013.
Num apelo à desmistificação das artes, o programa da 16ª Bienal de Cerveira promove a troca de ideias, a interacção entre oradores, artistas e público, integrando um conjunto de actividades complementares como conferências, debates, workshops, ateliers, visitas guiadas, concertos e muito mais!

Link do catálogo com a programação: www.bienaldecerveira.pt/portal/page/portal/fbac/16bienaldecerveira/programa

Veja aqui o espaço da 16ª Bienal: www.youtube.com/watch?v=5Tqd2uKb79U&feature=player_embedded

terça-feira, 19 de julho de 2011

Obras de Andy Warhol em Évora

Até 13 de Novembro está patente a exposição, Andy Warhol: Os Mistérios da Arte. A exposição reúne 41 obras do artista norte-americano que reinventou o conceito de arte ao transformar os objectos e processos do dia-a-dia em práticas artísticas, usando o seu trabalho para vivenciar, registar, organizar e reproduzir o mundo ao seu redor. Entre estas encontram-se uma instalação (A Cadeira Eléctrica), 5 óleos, diversas colagens, trabalhos fotográficos, acrílicos e serigrafias, que exploram temas da política e da cultura popular norte-americana. Destaque ainda para a famosa série das latas de sopa Campbell´s e a garrafa de coca-cola, bem como para os retratos de Marilyn Monroe, Mick Jagger e Prince. A mostra contempla também obras assinadas em conjunto com Pietro Psaier, um artista italiano que Warhol conheceu em meados dos anos 60 e de quem se tornou amigo.
Fundação Eugénio de Almeida | Páteo de São Miguel | Évora | www.fundacaoeugeniodealmeida.pt

Museu de Serralves - Porto

Até 2 de Outubro está patente a exposição da artista portuguesa Leonor Antunes, Casa: Modo de Usar. Leonor Antunes (n. 1972, Lisboa) vive e trabalha em Berlim desde 2004. Nos últimos anos tem exposto regularmente em diversos museus e galerias internacionais de renome. A exposição agora apresentada na Casa de Serralves estabelece-se como um momento raro, uma vez que vai permitir ver a obra desta artista em Portugal, escolhida e produzida num contexto muito particular: as peças apresentadas foram concebidas especialmente para o espaço da Casa, o que se relaciona com o facto de a artista sempre ter trabalhado a arquitectura e os espaços expositivos na sua obra. Depois da sua participação na exposição Squatters, que Serralves produziu em 2001, e na qual Leonor Antunes apresentou uma escultura que sobrepunha um chão ao chão original da Casa, a exposição Casa: Modo de Usar é um regresso da artista à Casa de Serralves, ocupando agora a totalidade dos seus espaços, assim como o espaço adjacente da capela. Os trabalhos de Leonor Antunes na última década partem quase sempre de uma observação meticulosa, atenta ao mais pequeno detalhe, dos espaços onde expõe; frequentemente, replicam mesmo algumas das suas características. A ida da artista para Berlim em 2004, para uma residência no Kunstlerhaus Bethanien, aponta novas direcções no seu trabalho e acentua a relevância de uma cidade em transformação. A artista inicia um processo de descoberta da cidade que passa pela observação de muitos dos seus edifícios, aprofundando os seus conhecimentos sobre a história do design e da arquitectura do século XX, investigação que servirá uma série de projectos futuros que têm agora visibilidade na exposição Casa: Modo de Usar.
Museu de Serralves | Rua Dom João de Castro, 210 | Porto | Segunda a Sexta, das 10h às 19h | Fim-de-semana e feriados, das 10 hàs 20h | www.serralves.pt

Espaço Fundação EDP - Porto

Até 23 de Outubro estão patentes duas exposições simultâneas, My Choice, obras da coleção de arte do British Council selecionadas por Paula Rego, e A Caçadora Furtiva, que reúne trabalhos da artista durante a sua residência na National Gallery, em Londres. My Choice é como um museu imaginário criado por Paula Rego a partir de uma visita às reservas da coleção de arte do British Council. Depois de se apresentar na Casa das Histórias Paula Rego, em Cascais, a exposição chega agora à nova galeria da Fundação EDP, no Porto, seguindo em outubro para A Casa das Caldeiras (Universidade de Coimbra). São 87 obras, maioritariamente desenhos e gravuras, mas também fotografia e pintura, selecionadas por um único critério: o gosto, o prazer, de Paula Rego. Como afirma a artista, «(...) Escolhi apenas aquilo de que gostei. Não escolhi imagens por causa do nome do artista ou por serem consideradas historicamente relevantes. Muitas vezes, não sabia quem as tinha feito. Algumas delas, já as vira antes, mas outras não. Adorei essa liberdade de gostar do que via». O que as une é assim o olhar da artista, conduzido quase sempre para obras com uma narratividade intrínseca que muitas vezes se manifesta através de situações extremas, de grande tensão e dramatismo, também presentes nas obras que se desenvolvem a partir de narrativas universais, como o nascimento, a morte, o amor e o sexo. Paula Rego «... dá-nos a ver capítulos muito pouco iluminados da história da arte britânica do século passado; mas o que verdadeiramente importa é entender essa escolha como constituindo um verdadeiro Museu imaginário, onde reúne, de modo inesperado e estimulante, dezenas de obras de dezenas de artistas seus conhecidos ou desconhecidos, que interessavam ou passaram a interessar ao seu trabalho, que o esclareciam ou que o passaram a esclarecer», descreve João Pinharanda, comissário da exposição. Naked Girl with Egg de Lucian Freud, destaca-se naturalmente deste conjunto, pela história real que a pintura transporta e que a artista naturalmente conhecia. As 6 gravuras de uma série de 39, inspiradas nos Six Fairy Tales from the Brothers Grimm/ Seis Contos de Fadas dos Irmãos Grimm (1969) da autoria de David Hockney, detêm igualmente um forte carácter narrativo que a pintura do mesmo autor, apresentada no Porto pela primeira vez nesta itinerância, nega ao introduzir a ideia e imagem de uma evidente intemporalidade. Em 1990 Paula Rego foi convidada a iniciar o projeto de residências de artistas contemporâneos na National Gallery, em Londres. O estatuto de Artista Associada da National Gallery implica a produção de obras que estabeleçam uma relação direta com esta coleção durante uma estadia de 18 meses, num atelier situado no piso inferior do museu. A sua maior contribuição para esta residência foi O Jardim de Crivelli, um longo painel que integra narrativas visuais sobre a vida da Virgem Maria acompanhada por várias santas e reúne os aspectos iconográficos que a artista reteve da coleção. A Caçadora Furtiva é um projeto original que agrega os desenhos e pinturas realizados para a execução do painel bem como outras obras que evidenciam o processo criativo, a experiência artística de Paula Rego com aquela coleção. Estrutura-se a partir de dois eixos comunicantes: o museu enquanto espaço de memória artística, lugar de inspiração, de deslumbre e experiência contemplativa para os artistas, e o atelier enquanto espaço de interiorização, recolhimento e de apropriação daquilo que o olhar capturou. Com curadoria de Catarina Alfaro, a exposição reúne 13 obras da coleção da Fundação Paula Rego e Casa das Histórias Paula Rego, UK Government Art Collection e Coleção Manuel de Brito.
Legenda das imagens: Madame Yevonde, Machine Worker in Summer, Costura no Verão, 1937 | Paula Rego, Estudo para O Jardim de Crivelli (Visitação) / Study for Crivelli's Garden (The Visitation), 1990
Espaço Fundação EDP | Rua Ofélia Diogo da Costa, 39 | Porto | Terça a Domingo, das 12h às 19h | Entrada Livre

CAV Centro de Artes Visuais de Coimbra

Até 25 de Setembro estão patentes duas exposições simultâneas, No Means, de Paulo Brighenti e Prova de Esforço, de Miguel Ferrão.
Legenda da Imagem: Miguel Ferrão
Centro de Artes Visuais | Pátio da Inquisição | Coimbra | Terça a Domingo das 14h às 19h

Círculo de Artes Plásticas de Coimbra


Até 30 de Setembro está patente a exposição colectiva integrada no II Festival das Artes de Coimbra, Negras Paixões. Artistas participantes: Alice Geirinhas, Albuquerque Mendes, Helena Almeida, Rui Chafes, Sofia Leitão e Vasco Araújo. "Está exposição propõe-nos uma dialogia intertextual em torno do negro e da paixão através de um grupo de obras de artistas portugueses contemporâneos. Como uma espécie de redundância, o manto protector da opacidade material (“Negras”) e o tormento (“paixões”) falam da necessidade com que não se consegue viver, do sorriso que asfixia, do ciúme que empareda vivo. Comecemos pela paixão, pela ausência que torna o quotidiano irrespirável; pelo lugar inabitável onde tudo faz sentido. O fundo das escadas chama-me e eu não quero ir. A dor que regressa à bestialidade, o braço explodido, o braço que aponta tornando-se maniqueísta. A paixão como a descrença radical na partilha- que tudo acabe antes dela, que tudo seja efeito e ela causa, combustível, incêndio, fim. Aqui o negro é um oráculo que não memoriza apenas o informe. A anatomia energético-pictórica inaugurada por Malevitch (o negro enquanto fisionomia do que não é indexical, do que não serve de mediador, o negro como a inflamação do acontecimento) é apenas uma das doxografias do negro na arte; o negro é polifónico como um mudo que grita com gestos, não se constrói apenas da rendição letárgica da superfície, do transcendente, (do ser e do espírito), expostos prolongadamente às intempéries do tempo como um plástico desbotando-se; o negro fala mas da oportunidade da morte e do nascimento serem contemporâneos, de rejeitarem a narrativa causal, vive-se para morrer e para viver-se outra vez (no ego mortal pulsa a esperança na pós-vida, no que se deixará, no que ficará); o negro, aqui, como uma conjunção biográfica do passado e do futuro, de Sísifo que continua a comprar um livre trânsito mensal para os anéis suburbanos da cidade desterritorializada, do cavalo de Tróia que tombou exausto no último lanço de escadas, da iluminação feminina preservada em álcool, de uma imagem vulgar, bela mas vulgar, do primitivismo pós-industrial de uma máquina de flagelação. O negro como consciência de que a perfeição nunca nos visitará É assim o “despertar para um grande sonho”, o absolutismo da auto-negação subjectiva (tentar a identidade total com o outro que se ama, tentar que a contemplação se torne gestação) deixa um rescaldo de dopamina e fatalidade. Como é que as palavras que trituram o mundo em recapitulações explicam a impossibilidade da imitação? E como é que os impulsos sintácticos da poética seja ela logocêntrica ou tempestuosa, uma pluralidade de mundos ou o mundo no seu plural, lidam com a aporia dos objectos? E o espectador conseguirá desprender-se da sua história, do excesso de significado da sua dor pessoal, do seu caso e aproximar-se da consciência do significante, isto é, da mitologia do objecto exposto? " (Pedro Pousada)
Legenda da imagem: Alice Geirinhas e Vasco Araújo
Círculo de Artes Plásticas de Coimbra - Sereia | Jardim da Sereia | Coimbra | Terça a Sábado, das 14h às 18h

Galeria do Grupo Pro-Évora

Até 24 de Julho está patente a exposição de escultura, Metamorficos, de Pedro Fazenda.
Grupo Pro-Évora | R. do Salvador,1 | Évora | Terça a Domingo das 15 às 19h | www.pro-evora.org

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Música na Arte: 3 exposições simultâneas em Sines

Até 24 de Setembro, estão patentes três exposições simultâneas de fotografia, Panis et Circensis, OPERA e TNSC A Prospectus Archive. No âmbito de parceria entre o Centro de Artes de Sines e o Centro Cultural Emmerico Nunes, são apresentadas três exposições de fotografia que exploram diferentes abordagens ao universo da música. No Centro de Artes (foyer -1) é apresentada a mostra Panis et Circensis, que reúne trabalhos de quatro fotógrafos. A relação entre arte e música, paisagem e sonoridade, são alguns dos binómios que ocorrem do diálogo que André Cepeda articula entre a prática de artista e de músico; o registo da tour de uma banda de jazz realizado por António Júlio Duarte questiona a história da fotografia dita documental, no sentido que o seu registo não é um olhar exterior mas antes uma colaboração íntima, ou parte integrante, dessa mesma partitura improvisada; o ensaio visual de Carlos Lobo, composto por imagens de várias proveniências, propõe a aproximação entre os actos revolucionários políticos e as congregações sociais que os concertos e a música provocam; os ambientes e vivências que Patrícia Almeida encontra nos festivais de música remetem para rituais remotos da nossa presença e convivência no mundo. As exposições OPERA, de Augusto Alves da Silva, e TNSC A Prospectus Archive, de Paulo Catrica, apresentadas no Centro de Artes (sala principal) e no Centro Cultural Emmerico Nunes, respectivamente, resultam da encomenda que o Teatro Nacional de S. Carlos e a Fundação EDP fizeram a vários fotógrafos para realizarem um levantamento das instalações do único teatro de ópera do país.
Legenda da imagem: Paulo Catrica, da série TNSC A Propectus Archive, 2010
Centro de Artes de Sines | Rua Cândido dos Reis | www.centrodeartesdesines | Centro Cultural Emmerico Nunes | Largo do Muro da Praia, 1 | www.ccen.pt | Todos os dias, 14h às 20h

Mário Sequeira Gallery - Braga

Até 22 de Setembro está patente a exposição colectiva de pintura e desenho, A Montanha Encantada. Artistas participantes: Alain Urrutia, Alex Katz, Álvaro Negro, Axel Hütte, Baltazar Torres, Cabelo, Caio Reisewitz, Candida Höfer, Franz West, Helena Almeida, Isabel Muñoz, Jason Martin, Julian Opie, Luís Coquenão, Manuel Caeiro, Mauro Restiffe, Peter Halley, Santiago Villanueva e Thomas Helbig. " Esta exposição colectiva convida a empreender uma viagem pelo desconhecido, à intangível dimensão que os artistas desenham para superar a realidade quotidiana, resultado de trabalharem a sua margem, de a levar ao extremo. Falamos da existência de lugares inalcançáveis, longínquos ou próximos, em muitos casos derivados de uma espécie de sonho ou pensamento interior. A Montanha Encantada é uma selecção de obras que, tal como as "montanhas encantadas" de Antonioni, não devem ser entendidas como simples representações realistas, já que o principio estético que as inspira é o mesmo que comanda a arte abstracta, mas sim como lugares para o emocional, para o primordial.” ( David Barro - Comissário | Julho, 2011)
MÁRIO SEQUEIRA GALLERY | QUINTA DA IGREJA – PARADA DE TIBÃES | BRAGA | WWW.MARIOSEQUEIRA.COM

SHOW ME Design & Art Gallery - Braga

Até 29 de Julho está patente a exposição, Blue Print, de António Magalhães. " A primeira impressão deixa sempre um rastro atrás de si. Ou á frente um horizonte imaginário. Ou ainda ambos, alinhados. É essa bidirecionalidade rítmica que somos sugestionados a presenciar nestes trabalhos carregados de viagem. A memória da água na distância edifica das paisagens. A evocação desacelerada dos sentindos e das sensações tácteis. A textura orgânica e crua de um espaço que deixou no tempo a sua própria marca. Na respiração primeiro e depois na tela apropriada. Como vestígio de um presente evaporado. Em silêncio. De linhas cruzadas, ora ocultas ora desdobradas. Entre a viagem e o regresso lento. Repedidamente coreográfico. Entre a partida, o destino e a invenção de carga. E ainda essa impressão de pés e parafina. Eas correntes do sal edo fogo encobertas na trama agora tranquila nasala." (João Catalão | Junho 2011)
SHOW ME - Design & Art Gallery | Rua D. Frei Caetano Brandão, 214 | Braga | Segunda a Sábado ads 15h às 19h30 |www.showme.com.pt

Espaço EMARP - Portimão

Até 5 de Agosto está patente a exposição de pintura, Things get damaged, things get broken, de Paulo Guerreiro. A exposição aborda objectos de uso quotidiano, que remetem para o seu uso diário, banal, e que eventualmente pouco consideramos de uma forma consciente, mas que estão ligados não só a fases importantes como a temas que todos nós de algum modo presenciamos. A entropia patente nesses objectos é uma janela com vista para a fragilidade. O processo de pintura envolveu objectos pessoais, mas também alguns comprados de propósito para serem devidamente vandalizados. Extraiu da imagem qualquer outro item que não fosse o objecto de modo a reter a atenção, focar. Tentou atingir um grau de realismo que permitisse oferecer o objecto e a sua ruína, mas sem os excessos do hiper-realismo.
Espaço EMARP | Rua José António Marques, 17 | Portimão | Segundaa Sexta das 8h30 às 17h30 | www.emarpt.pt

Colorida Galeria de Arte - Lisboa

Até 29 de Julho, está patente a exposição de pintura, Harmonia do Tempo, de Maria Soledad Leiva. “A natureza é para a artista Maria Soledad Leiva a chave mestra de seus sentimentos. Terra e céu são partes das emoções da artista, surgem nas telas em um jogo de cores e formas, luzes e sombras. Soledad Leiva converte o mentalmente visível em matéria sensível e plasticamente consistente, eterniza o instante, faz com que o observador entregue-se inteiramente à contemplação. Os elementos interagem à medida que encontram-se, criam uma sequência e abrem espaço para a passagem da luz. Os contrastes entre as cores são suaves, discretos e fundamentais nos resultados das composições. A cena física da natureza simboliza equilíbrio, uma harmonia perfeita do tempo a consumir lembranças e recordações” (José Roberto Moreira, comissário e galerista).
Colorida Galeria de Arte | Costa do Castelo, 63 | Lisboa | Terça à Sábado, das 13h30 às 19h | www.colorida.pt

Galeria Municipal de Arte - Abrantes

Até 29 de Julho está patente a exposição de pintura, escultura e instalação, Solidus, de Paulo Canilhas. Ver mais: www.paulocanilhas.org

Galeria Municipal de Arte | Praça Raimundo Soares | Abrantes | Terça a Sábado, das 10h às 12h30 - 14h às 18h30 | www.cm-abrantes.pt/pt/conteudos/cultura/galeria/

Carmina Galeria de Arte Contemporânea - Açores

Até 14 de Agosto está patente a exposição de pintura, Interligações, de Phillipa Cardoso.
Carmina Galeria de Arte Contemporânea | Outeiro do Galhardo, 13A | Ladeira Grande | Angra do Heroísmo Terceira - Açores | Quarta a Domingo das 16h às21h | www.carminagaleria.com


Centro Cultural de Cascais

Até 18 de Setembro está patente a exposição de cerâmica e desenho, de Teresa Cortez. A exposição tem carácter autobiográfico e constitui, simultaneamente, uma homenagem a Fernando Pessoa ao associar os estados de alma do genial poeta à sua própria maneira de ser. Segundo António Valdemar, presidente da Academia Nacional de Belas-Artes, a exposição reúne vários núcleos temáticos distintos nos conteúdos e, ao mesmo tempo, complementares nas soluções plásticas e nos valores e propostas conceptuais acrescentando que projecta Teresa Cortez, nas obras agora expostas, o apelo das memórias da infância e da adolescência e o conhecimento do real e concreto da experiência humana.
Centro Cultural de Cascais | Avenida Rei Humberto II de Itália | Cascais | Terça a Domingo, das 10h às 18h | www.fundacaodomluis.com

Allarts Gallery - Lisboa

Até 17 de Setembro está a decorrer a III Exposição Internacional de Arte Naïf de Lisboa. A Allarts Gallery apresentou há dois anos a I Exposição Internacional de Arte Naïf de Lisboa com o objectivo de dar a conhecer a qualidade e a autenticidade desta expressão artística e de mostrar, no nosso País, um conjunto variado de reconhecidos artistas internacionais, de diferentes geografias, com vivências e contextos culturais variados e portanto com abordagens temáticas e estéticas muito singulares. Esta exposição conta com a presença de 20 conceituados pintores de vários países do mundo que, pela originalidade e qualidade artística das obras.
Legenda da imagem: Phillipe Loubat, Der Blaue Rieter
Allarts Gallery | Rua da Misericórdia, 30 | Lisboa |Terça a Sábado das 10h às 19h |
www.allartsgallery.com

Prova de Artista Galeria de Arte - Lisboa

Até 15 de Setembro está patente a exposição colectiva de gravura, GRÁFICA ORIGINAL PORTUGUESA. ... A nova “Obra Gráfica” tem que ver com uma nova maneira de ser e de estar no mundo. Gravar é escavar, é marcar uma superfície com incisões, com texturas. Gravar é impor a violência de uma incisão ou a marca de um ácido. A gravura é uma alquimia de técnicas e suportes – a matriz com uma imagem latente - que nos conduzem a uma outra visibilidade, surpreendente, através da passagem/impressão para outro suporte. Esta passagem pode ser realizada repetidas vezes transformando a imagem obtida numa imagem múltipla, que é o seu princípio de origem.Todo este processo vive num transitar entre diferentes formas artísticas: gravura, desenho, escultura, pintura, processos mecânicos – industriais ou não – e hoje, também, com as tecnologias informáticas ou digitais…É com este espírito aberto e actual que hoje podemos olhar e ver, diferentes modos de sentir, e de criar “Gravura/Obra Gráfica”. ( excerto do texto de Manuela Cristóvão | Lisboa, 2 de Maio de 2011)
Prova de Artista Galeria de Arte | Rua Tomás Ribeiro, 115 loja 1 | Lisboa | Segunda a Sexta das 10h30 às 20h | Sábado das 15h às 20h | www.provadeartista-blog.blogspot.com

domingo, 17 de julho de 2011

Sala de Exposições da Junta de Freguesia de Oiã

Até 30 de Setembro está patente a exposição colectiva, Oiã começa por O. Participam com as suas mais recentes obras de pintura, escultura e desenho, os artistas Ana Pais Oliveira, Branislav Mihajlaovic, Duarte Vitória, Duma, João Noutel, Manuel Patinha, Pedro Figueiredo e Sobral Centeno.
Legenda da imagem: Duma, a place in the sun
Sala de Exposições da Junta de Freguesia de Oiã | R. 30 Junho 4 | Oiã | Segunda, Quarta a Sexta das 9h às 12h30 e das 14h às 17h30 | Sábado das 14h às 20h |
www.cm-olb.pt/PageGen.aspx?WMCM_PaginaId=29869

Galeria Arte Periférica - Lisboa

Até 1 de Setembro está patente a exposição de pintura, A ÓPERA DO MALANDRO, de Pedro Zamith.
Legenda da imagem: “O Malandro III”, 2011, acrílico sobre tela, 140x180 cm
Galeria Arte Periférica | Centro Cultural de Belém, Loja 3, | Lisboa | Todos os dias das 10h às 20h |
www.arteperiferica.pt

CPS Centro Português de Serigrafia - Lisboa

Até 31 de Agosto está patente a exposição, Porta Aberta: Viagem pelo Processo Criativo. O desígnio desta exposição trata de mostrar como nascem e se concretizam as edições de serigrafia, gravura e litografia do CPS, sendo o processo de criação o principal protagonista. É um convite a entrar numa viagem pelas várias metodologias utilizadas na criação das Obras de Arte que os artistas realizam no Atelier CPS. Os visitantes têm acesso a material de “bastidores” que normalmente não vem a público. É um abrir portas ao backstage do CPS. Provas sequenciais e testes de cor, acetatos e quadros de serigrafia, matrizes seleccionadas de xilogravura, linóleo e gravura sobre metal, pedras litográfica, compõem no seu conjunto as raízes de criação de várias obras de dezenas de prestigiados artistas como Cruzeiro Seixas, Malangatana, David de Almeida, Marçal, Helena Abreu, José Faria, Mónica Fuster, Alcántara, Xavier, Jan Voss ou Harold Cohen e que poderão agora ser vistas. Queremos sublinhar o carácter inédito desta mostra, sem precedentes em Portugal, complementado pela sua natureza esclarecedora e educativa.
CPS Centro Português de Serigrafia | Rua dos Industriais, 6 | Lisboa | Segunda a Sexta das 9h30 às 19h30 | Sábado das 13h às 19h | www.cps.pt

Plataforma Revólver - Lisboa

Até 30 Julho está patente a exposição colectiva, At the Edge of Logic, com obras dos artistas: Abigail Reynolds, Ania Dabrowska, Benjamin Becker, Hannah Dakin, Peter Ainsworth, Rita Soromenho e Tess Hurrell. O mundo, incluindo os actuais quadros da arte, é incerto. Quando o mundo está instável, as pessoas perdem a confiança nos sistemas de conhecimento e poder, ou em casos extremos, transformam-se em seus cegos seguidores. Isso pode parecer perigoso, excitante, positivo ou assustador - dependendo da percepção. Durante séculos essa condição tem proporcionado um espaço para a introspecção artística sobre o que é ser humano. At the Edge of Logic não procura dar respostas definitivas ou explicações. Os sete artistas internacionais reunidos nesta mostra lidam com a lógica paradoxal do seu mundo, através do processo de questionamento das estruturas formal, estética e narrativa do trabalho e definindo a ideia da natureza arbitrária da percepção. Usam a fotografia para explorar e comunicar as suas ideias e processos, produzindo imagens que exigem ao espectador o abrandamento do processo de olhar e uma análise mais profunda das intenções do artista. Legenda da imagem: 2000_(Pozarevac)_Benjamin_Beker
PLATAFORMA REVÓLVER | Rua da Boavista, 84, 3º | Lisboa | Segunda a Sábado, das 14h às 19:30 h

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Carlos Carvalho Arte Contemporânea - Lisboa

Até 3 de Setembro decorre a exposição We are pleased to invite you. Esta exposição pretende pensar os traços identitários do projecto da galeria através dos trabalhos dos seus artistas, servindo de reflexão para equacionar o modo como nos vemos e como os outros nos vêem. O espaço é um eixo central na estruturação da identidade da galeria; as escolhas e propostas que assumimos dependem também dos modos de apropriação espacial dos artistas e como nós próprios nos relacionamos com este lugar. Estão expostas obras de Ricardo Angélico, José Bechara,Daniel Blaufuks,Isabel Brison,Carla Cabanas,Manuel Caeiro,Catarina Campino,Mónica Capucho,Ana Cardoso,Alexandra do Carmo,Paulo Catrica,Sandra Cinto,Roland Fischer,Javier Núñez Gasco,Susana Gaudêncio,José Lourenço,José Batista Marques,Antía Moure,Álvaro Negro, Luís Nobre, Ana Luísa Ribeiro, Richard Schur, Eurico Lino do Vale e Manuel Vilariño.
Legendada imagem: ANA LUÍSA RIBEIRO
Carlos Carvalho Arte Contemporânea | R. Joly Braga Santos, Lote F, R/c | Lisboa | Segunda a Sexta das 10h às 19h30 | Sábado das 12h às 19h30 |
www.carloscarvalho-ac.com

terça-feira, 12 de julho de 2011

Palácio da Galeria Museu Municipal - Tavira

Até 10 Setembro, está patente pela primeira vez em Portugal a exposição itinerante de pintura de Luis Gordillo, Pintura Interrogada. Luis Gordillo, uma das mais relevantes figuras da arte abstracta em Espanha. Nascido em Sevilha, em 1934, Luis Gordillo tornou-se uma referência artística na criação pictórica espanhola das últimas décadas. Tendo assimilado ao longo dos seus estudos de Belas Artes em Sevilha as novas linguagens criativas das últimas cinco décadas e posteriormente influenciado pelo Informalismo, pela Pop Art e pela Nova Figuração, Gordillo configurou a sua estética de uma forma muito pessoal e invulgar, sempre acompanhado pela ambição de criar novos discursos baseados no seu interesse particular pela psicanálise, pela cinematografia e pela música. O seu já longo percurso artístico, marcado por uma continua experimentação e procura de novas técnicas, novos meios de produção e novos horizontes plásticos, levou-o a desenvolver universos, narrativas e simbolismos tão ricos e complexos e uma cada vez maior abstracção, onde universos paralelos coexistem em cartografias mentais e invulgares imagens caleidoscópicas. Luis Gordillo recebeu ao longo da sua carreira inúmeros prémios e reconhecimentos - dos quais destacamos o Prémio Velasquez para as Artes Plásticas atribuído em 2007 - expôs em importantes museus e espaços institucionais e a sua Obra integra as mais reconhecidas colecções públicas de Arte Contemporânea. A propósito desta itinerância será editado um catálogo bilingue, com textos de Bernardo Pinto de Almeida e David Barro. Após apresentação em Tavira, a exposição Luis Gordillo – Pintura Interrogada seguirá em Setembro para o Centro Cultural de Cascais (Fundação D. Luis I). Já em 2012 transitará para o Centro de Arte Contemporânea de Bragança e terminará esta itinerância de um ano, no Porto na Galeria Fernando Santos.
Legenda da imagem: Luis Gordillo, Fabrica de basura esterilizada, 2007, Acrílico sobre tela, 220 x 430 cm
Palácio da Galeria Museu Municipal | Calçada da Galeria | Tavira | Terça a Sábado das 10h00 às 12h30 e das 15h00 às 18h30

Galeria Pedro Oliveira - Porto

Até 17 de Setembro (encerra durante Agosto), está patente a exposição colectiva, Relicário, com obras dos artistas: Francisco Leiro, António Olaio, Pedro Proença e Pedro Tudela. "…Porém, se analisarmos em sentido mais lato o porquê desta mostra, gostaria de vos remeter para algumas questões ou estados de alma que me são muito chegados tais como o nobre sentido de coleccionar. Pode-se coleccionar de várias formas e com diversas finalidades. Por mera paixão, por investimento ou conciliação entre os dois, nostalgia do passado como antiguidades, arte moderna e contemporânea, objectos vintage, design ou até caixas de fósforos, asas de borboletas e tudo o mais que nos der satisfação ao ego. A pura paixão por belos objectos, o sentido de posse por algo que passou por outras mãos em épocas diferentes, o mero investimento, ou a conciliação e conjugação de vários destes factores não serão finalidades de mera displicência. Em qualquer destas situações um facto é garantido. É bom guardar coisas. É confortante vê-las colocadas nos muros e vitrinas do interior dos nossos pequenos castelos, fascinante revê-las após tempos guardadas nos baús antigos, ou modernos armazéns climatizados. Mostrá-las com certeza àqueles que connosco melhor as sabem apreciar, compartilhar, mas também aos mais novos que já se perfilam nos percursos da verdadeira curiosidade, consciencializando-os para a importância daquelas, enquanto bens patrimoniais transmissíveis, de geração em geração. Eu também gosto de guardar. Colecciono muitas coisas. Objectos diversos que pela sua singularidade poderão ser de duvidoso óbvio a outros olhos, mas emocionalmente muito representativos para mim, pequenas antiguidades, peças vintage e design e por razões afectivas e de percurso profissional bastante arte contemporânea. Convictamente misturo tudo. As coisas belas quando são belas, dão-se bem umas com as outras. Podem estabelecer diálogos perfeitos e estimular energias latentes. Dedico esta pequena exposição relicário aos que sabem guardar coisas, aos que superiormente as souberam criar e ao tempo, que na sua sábia patine, as fez preservar, para deleite da nossa memória colectiva. Espero repetir na próxima temporada, convidando outros artistas que por aqui passaram deixando o seu carinhoso toque de Midas, alargando-a a comissários que se possam interessar por esta ideia convertendo-a quem sabe, numa verdadeira peça de colecção? Os meus especiais agradecimentos aos artistas Francisco Leiro, António Olaio, Pedro Proença e Pedro Tudela que abnegadamente contribuíram para os inícios do meu percurso de galerista e me dão agora a oportunidade de retribuir, relevando assim a sua pertença ao património histórico desta galeria."( parte do texto de Pedro Oliveira)
Galeria Pedro Oliveira | Calçada de Monchique,3 | Porto | Terça a Sábado das 15h às 20h | www.galeriapedrooliveira.com

AP'Arte Galeria de Arte - Porto


Até 10 de Setembro, estão patentes simultaneamente duas exposições de pintura de Ana Medeiros e Maria Portugal. Intencidade, a exposição de Ana Medeiros, é composta por 12 pinturas a óleo, que retratam a visão muito pessoal e intensa de como a artista vê e sente o Porto. Maria Portugal apresenta Retrosarias Almada, com recurso à utilização de materiais pouco frequentes na pintura, homenageia as antigas retrosarias da Rua do Almada, que nos levam numa viagem pelo tempo…
AP' Arte Galeria de Arte |Rua Miguel Bombarda, 221 | Porto | Terça a sábado, das 11h às 13h30 e das 15h às 20h | www.apartegaleria.com

Centro de Arte Contemporânea Graça Morais - Bragança

Até 9 de Outubro está patente a exposição de fotografia de Julião Sarmento, 75 FOTOGRAFIAS, 35 MULHERES, 42 ANOS. Desde o início da sua carreira que a representação da mulher – do corpo, as suas poses e gestos, potencialmente como expressões do desejo e da sugestão erótica – tem-se constituído como um dos temas recorrentes do imaginário artístico de Julião Sarmento. Embora o seu trabalho seja marcado pela utilização de diferentes modos de produção artística (pintura, desenho, fotografia, escultura, vídeo), é interessante notar que a prática do retrato tem estado preferencialmente associada ao exercício do fotográfico. Esta exposição confirma e permite perceber melhor essa inclinação: são 75 retratos fotográficos (maioritariamente inéditos) realizados pelo artista desde finais dos anos 60 até à actualidade. Incluem-se registos de carácter pessoal e íntimo, passando por imagens de características mais informais, espontâneas e lúdicas, até fotografias que sugerem intenções estéticas e conceptuais que nos remetem, inevitavelmente, para o seu trabalho artístico. Com efeito, este diálogo aberto e articulado entre a dimensão experiencial e experimental da fotografia permite discernir um território de deambulações criativas que, de algum modo, prefigura o retrato como uma espécie de antecâmara da própria produção artística de Julião Sarmento. É um conjunto sintomaticamente heterogéneo, que exibe diferentes entendimentos e conexões entre as imagens das mulheres e a natureza documental, performativa e metafórica da fotografia. Assim, por entre as suas vertentes mais espontâneas e quotidianas, até às tendências e linguagens do retrato ‘culto’ e artístico, esta exposição procura também potenciar uma reflexão sobre o próprio género do retrato, sobre os seus limites e sobre as suas múltiplas derivações formais e discursivas.
Centro de Arte Contemporânea Graça Morais | Rua Abílio Beça, 105 | Bragança | Terça-Feira a Domingo das 10h às 12h30 e das 14h às 18h30 | centroartegracamorais.cm-braganca.pt

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Casa das Histórias Paula Rego - Cascais

Até 28 de Fevereiro, está patente um circuito inteiramente dedicado à obra de Paula Rego, organizado por duas exposições autónomas que simultaneamente possibilitam uma visita única e uma leitura em continuidade. O Oratório é o mais recente trabalho de Paula Rego, um objecto tridimensional criado a partir de um convite dirigido pelo Foundling Museum de Londres, a primeira instituição a receber crianças abandonadas naquela cidade. Com a aparência de um móvel com quase três metros de altura, combina desenhos e esculturas à semelhança dos antigos oratórios portugueses. As esculturas representam crianças vestidas com o uniforme do Hospital Foundling. Esta obra parece desvendar um novo rumo no trabalho da artista, estabelecendo uma interacção entre o desenho e a escultura. Tematicamente Paula Rego retoma nesta obra questões associadas à vulnerabilidade dos mais novos, à sua solidão ou ao seu abandono. A par do oratório mostram-se também desenhos preparatórios ou em sintonia temática, desenhados a lápis Conté sobre papel. Depois de Londres, o Oratório integrou a primeira retrospectiva de Paula Rego no México e Brasil e é agora apresentado, pela primeira vez em Portugal, com a curadoria de Helena de Freitas, Directora da Casa das Histórias Paula Rego. O Corpo Tem Mais Cotovelos é o título do novo percurso expositivo pelas obras da Colecção Casa das Histórias Paula Rego. Nasceu da apropriação de uma frase referida em conversa informal pela artista, evocando a difícil tarefa de trabalhar com Modelo e através do corpo, da sua representação, da sua presença esmagadora e dinamizadora na composição, as histórias irem tomando forma. O fio condutor que atravessa a mostra é esse acto exigente de olhar atentamente o outro, de observar os traços do real e da ficção tomarem forma, seja num corpo singularizado, parcelado pelas circunstâncias do desenho, para melhor domínio do motivo, seja colocado in loco, num espaço, posto em relação com outros corpos, pelo contexto mais ou menos complexo da narrativa. O suporte gráfico que sustém este processo, simultaneamente estudo e obra finalizada, é o desenho e, através dele, também a gravura. Esta exposição reúne mais de uma centena de obras e conduz ao espaço de apresentação de Oratório, onde um novo elemento integra a composição: as esculturas em tecido e plástico, retiradas, também elas, da função de modelo e assumidas como integrantes tridimensionais de um espaço construído. A pontuar o percurso, destacam-se algumas obras emblemáticas da colecção, como Love, Entre as Mulheres, Anjo, as séries Misericórdia e o Ciclo da Virgem, todas da autoria de Paula Rego, mas também Place, de Victor Willing, seu marido, falecido em finais de oitenta e cuja memória do espaço pintado Paula Rego foi atravessando e habitando com as suas histórias. Esta exposição tem a curadoria de Ana Ruivo, Consultora da Casa das Histórias Paula Rego.
Legenda da imagem: Oratório/Oratorio, 2008-2009 Marlborough Fine Art, London rego_0387fl
Casa das Histórias Paula Rego | Av. República, 300 | Cascais | Todos os dias das 10h às 19h |www.casadashistoriaspaularego.com/pt/

Museu Colecção Berardo Arte Moderna e Contemporânea - Lisboa

Tendo participado em numerosas e importantes exposições nacionais e internacionais e sendo considerado uma referência central na cena artística portuguesa, Pedro Cabrita Reis (Lisboa, 1956) apresenta no Museu Colecção Berardo a sua exposição retrospectiva, intitulada One after another, a few silent steps. Após o sucesso alcançado na sua apresentação na Kunsthalle de Hamburgo (Alemanha), no museu Carré d’ Art de Nîmes (França) e no museu M de Lovaina (Bélgica), a mostra encerra a sua itinerância europeia na capital portuguesa, cidade onde Pedro Cabrita Reis reside e trabalha. A versão lisboeta da exposição conta com um conjunto ampliado de cerca de 300 obras representativas do universo ímpar de esculturas, pinturas, fotos e desenhos que caracterizam o trabalho do artista ao longo dos seus quase 35 anos de carreira. Exposição patente até 2 de Outubro.
Legenda da imagem: The grid, 2006, Acrílico sobre madeira; 540 x 630 cm, Collection Museu Colecção Berardo, Lisbon | Compound group (#13, #14, #15), 2007, Compound group (#13, #14, #15), 2007, 3 parts; Compound #13: 210 x 93 x 49 cm; Compound #14: 208,5 x 97 x 49 cm; Aluminum, Compound #15: 198,5 x 98 x 49 cm , Photo: PCR Studio / João Ferro Martins , Collection Museu Colecção Berardo, Lisbon
Museu Colecção Berardo - Arte Moderna e Contemporânea | Praça do Império | Lisboa | Domingo a Sexta das 10h às 19h (última entrada às 18h30) | Sábado das 10h às 22h (última entrada às 21h30) | www.museuberardo.pt