Até 15 de Junho está patente a exposição de fotografia, Desenrolando o escondimento de Miguel Baganha. O trabalho técnico e inventivo de Miguel Baganha tem integrado diferentes níveis de registos fotográficos, por vezes na ordem de estudo dos objectos a tratar. Daí se podem retirar consequências experimentais e poéticas, as quais são susceptíveis de configurar aprendizagens no domínio da expressão. De resto, e por outro lado, também é verdade que fotografia aborda os objectos de trabalho apenas em termos parcelares – suporte, plano auxiliar, construção de dados operativos – mas isso não significa que o profissional do restauro, como os arquitectos e os designers, se limite, ao fim e ao cabo, a realizar simples somatórios derivados da informação visual. Aliás, é bem conhecido o universo da fotografia envolvendo grande número de pintores e outros operadores plásticos, gente ligada a diversos ramos projectuais, formação e conservação de patrimónios artísticos. O uso que Miguel Baganha tem feito da fotografia, em termos artísticos, só agora teve oportunidade de publicar a experimentação estética. Aqui, com efeito, o artista não só preenche essa lacuna como se oferece com visão específica, achando um real onde vários mundos escondidos se vão desenrolando na deriva do olhar. (Rocha de Sousa)segunda-feira, 6 de junho de 2011
Galeria Prova de Artista - Lisboa
Até 15 de Junho está patente a exposição de fotografia, Desenrolando o escondimento de Miguel Baganha. O trabalho técnico e inventivo de Miguel Baganha tem integrado diferentes níveis de registos fotográficos, por vezes na ordem de estudo dos objectos a tratar. Daí se podem retirar consequências experimentais e poéticas, as quais são susceptíveis de configurar aprendizagens no domínio da expressão. De resto, e por outro lado, também é verdade que fotografia aborda os objectos de trabalho apenas em termos parcelares – suporte, plano auxiliar, construção de dados operativos – mas isso não significa que o profissional do restauro, como os arquitectos e os designers, se limite, ao fim e ao cabo, a realizar simples somatórios derivados da informação visual. Aliás, é bem conhecido o universo da fotografia envolvendo grande número de pintores e outros operadores plásticos, gente ligada a diversos ramos projectuais, formação e conservação de patrimónios artísticos. O uso que Miguel Baganha tem feito da fotografia, em termos artísticos, só agora teve oportunidade de publicar a experimentação estética. Aqui, com efeito, o artista não só preenche essa lacuna como se oferece com visão específica, achando um real onde vários mundos escondidos se vão desenrolando na deriva do olhar. (Rocha de Sousa)
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