Até 24 de Fevereiro, estará patente a exposição pintura e volumetrias, AMBIGUIDADES, de Cohen Fusé.
” Aparentemente fluente, a sua pintura resulta de ponderada meditação na qual nada surge por acaso, sendo, antes, o resultado de uma prévia e cuidada preparação dos suportes e de um aturado estudo do comportamento dos materiais. É com disciplina, método e uma exigência crescente que este cultiva o perfeccionismo da sua obra assumindo posturas de critica subtil à sociedade e aos costumes. Nas suas paisagens plenas de um romantismo quase clássico mas ainda surrealista e sempre inquietante, continuam a coexistir a representação de um real mágico e de um conceptual que aflora, insidioso, como que a dizer-nos que a arte transcende os factos para ser essência do espírito e verbo sensíveis.
Pintura que se constrói em tessituras abrangentes e se organiza para cumprir um plano meramente estético, evolui da apoteose garrida dos “mantons de Manila” para algo que permanece a solicitar-nos um olhar mais atento e, quiçá, propiciador de uma leitura mais profunda.
Tão misterioso como as suas máscaras orientais, tão decorativo como Hundertwasser, tão irónico como Duchamp ou Man Ray, Cohen Fusé regista os valores contemporâneos em caligrafia multimoda mas sempre rigorosa; como se ele próprio sentis-
se a necessidade de dizer, na sua voz, os demais discursos que continuam a marcar este tempo; como se, preocupado em fazer passar a sua mensagem, apelásse para linguagens e códigos que, embora lhe ampliem a audiência, se percebem parado-xais no contexto geral do seu trabalho.
Notabilizado pela qualidade e rigor da sua obra, o pintor não abdica de uma intervenção actual e acutilante, afinal razão bastante para que o situemos, com desta-que entre os melhores”. Edgardo Xavier
Inter-Atrium Arte Contemporânea | Av. Boavista, 3041| Porto | Segunda a Sexta das 15h às 20h | Sábado das 11h às 13h e das 15h às 20h | www.interatrium.com
” Aparentemente fluente, a sua pintura resulta de ponderada meditação na qual nada surge por acaso, sendo, antes, o resultado de uma prévia e cuidada preparação dos suportes e de um aturado estudo do comportamento dos materiais. É com disciplina, método e uma exigência crescente que este cultiva o perfeccionismo da sua obra assumindo posturas de critica subtil à sociedade e aos costumes. Nas suas paisagens plenas de um romantismo quase clássico mas ainda surrealista e sempre inquietante, continuam a coexistir a representação de um real mágico e de um conceptual que aflora, insidioso, como que a dizer-nos que a arte transcende os factos para ser essência do espírito e verbo sensíveis.
Pintura que se constrói em tessituras abrangentes e se organiza para cumprir um plano meramente estético, evolui da apoteose garrida dos “mantons de Manila” para algo que permanece a solicitar-nos um olhar mais atento e, quiçá, propiciador de uma leitura mais profunda.
Tão misterioso como as suas máscaras orientais, tão decorativo como Hundertwasser, tão irónico como Duchamp ou Man Ray, Cohen Fusé regista os valores contemporâneos em caligrafia multimoda mas sempre rigorosa; como se ele próprio sentis-
se a necessidade de dizer, na sua voz, os demais discursos que continuam a marcar este tempo; como se, preocupado em fazer passar a sua mensagem, apelásse para linguagens e códigos que, embora lhe ampliem a audiência, se percebem parado-xais no contexto geral do seu trabalho.
Notabilizado pela qualidade e rigor da sua obra, o pintor não abdica de uma intervenção actual e acutilante, afinal razão bastante para que o situemos, com desta-que entre os melhores”. Edgardo Xavier
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