Na primeira exposição do novo ano na 3+1 ARTE CONTEMPORÂNEA, Miguel Bonneville (1985) apresenta-nos Morgue, o seu mais recente corpo de trabalho, materializado numa nova serie de desenhos e esculturas, exposição patente até 18 de Fevereiro
Nas obras agora apresentadas, os aspectos performativos da prática do artista continuam evidentes, tanto nas personas interpretadas anteriormente como nos trabalhos recém-desenvolvidos. Desta vez, à criação de uma arena pessoal e íntima - para nos comiserarmos e percebermos em retrospectiva - sucede-se um luto de identidades que existiram outrora, considerando a sua natureza morta bem como seus remanescentes. A exposição será encenada como se fossemos convidados para um velório, enquanto homenagem às já referidas identidades passadas do artista. Uma investigação sobre as facetas que constituem a nossa individualidade, compreendendo o conjunto de papéis que desempenhados por cada uma delas. Apropriando-se de várias imagens, os desenhos surgem quase diarísticos, já que os retratos são substituídos pelo rosto do artista despertando assim uma familiaridade na audiência.
Em Morgue, apesar do tom sombrio presente nas obras _ tanto nelas como na abordagem do artista, existe uma catarse que nos diz claramente que algo terminou… embora deva ser lembrado e guardado. É sugerido um período de purificação ou um tempo de reflexão, não só para o artista ao dizer adeus a essas identidades, mas também para a percepção do caminho a seguir.
Legenda da Imagem: Miguel Bonneville, Block encounters Death, 2011, lápis de cor sobre papel preto, 30 x 21 cm
3+1 ARTE CONTEMPORÂNEA | RUA ANTÓNIO MARIA CARDOSO, 31 | LISBOA | Terça a Sábado das 14h às 20h | www.3m1arte.com
Nas obras agora apresentadas, os aspectos performativos da prática do artista continuam evidentes, tanto nas personas interpretadas anteriormente como nos trabalhos recém-desenvolvidos. Desta vez, à criação de uma arena pessoal e íntima - para nos comiserarmos e percebermos em retrospectiva - sucede-se um luto de identidades que existiram outrora, considerando a sua natureza morta bem como seus remanescentes. A exposição será encenada como se fossemos convidados para um velório, enquanto homenagem às já referidas identidades passadas do artista. Uma investigação sobre as facetas que constituem a nossa individualidade, compreendendo o conjunto de papéis que desempenhados por cada uma delas. Apropriando-se de várias imagens, os desenhos surgem quase diarísticos, já que os retratos são substituídos pelo rosto do artista despertando assim uma familiaridade na audiência.
Em Morgue, apesar do tom sombrio presente nas obras _ tanto nelas como na abordagem do artista, existe uma catarse que nos diz claramente que algo terminou… embora deva ser lembrado e guardado. É sugerido um período de purificação ou um tempo de reflexão, não só para o artista ao dizer adeus a essas identidades, mas também para a percepção do caminho a seguir.
Legenda da Imagem: Miguel Bonneville, Block encounters Death, 2011, lápis de cor sobre papel preto, 30 x 21 cm
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