sexta-feira, 2 de março de 2012

Kubik Gallery - Porto

Até 7 de Abril está patente a exposição How Green Was My Valley/Radiant City de Carlos Azeredo Mesquita. A exposição tem como objectivo explorar relação entre a arquitectura e o desenho. Através de um tríptico de gravuras que representam edifícios imaginários reminescentes da arquitectura soviética, Carlos Azeredo Mesquita trata as obras como mediações da presença histórica, do espaço, da retórica formal do estilo racionalista soviético. Recria assim uma ambiência que nos é familiar ao potenciar a memória de locais e situações. How Green Was My Valley/Radiant City retrata também a ausência. Este tríptico de gravuras representa edifícios em paisagens não caracterizadas como se estivessem, de certa forma, abandonados também – convém salientar que muitos dos extraordinários mausoléus soviéticos se encontram em locais desprovidos de qualquer sinónimo de urbanização e que muitos deles não tinham um fim específico que não a demonstração de poder. De facto, How Green Was My Valley é uma incursão no imaginário soviético, tema que tem vindo a ser recorrente no trabalho de Carlos Azeredo Mesquita.
Carlos Azeredo Mesquita (Porto, 1988), vive e trabalha em Berlim. Em 2009 foi distinguido com o prémio BES Revelação, participou na colectiva Urban Imaginarium na Untitled Gallery em Chicago e ainda nas duas edições do projeto Close-up no Porto. O seu trabalho foi selecionado para Paris Photo Prize e em 2010 foi bolseiro InovArte no Research Studio em Berlim.
Kubikgallery | Rua da Restauração, 2 | Porto | Quinta e Sexta das 17h às 20h | Sábado das 16h às 20h | www.kubikgallery.com

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