segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Galeria Palpura - Lisboa

Até 10 de Março está patente a exposição de pintura de João Paramés. O trabalho do Paramés caracteriza-se de uma forma geral por umas manchas generosas num figurativo que evoca aqui e ali contos infantis sob contrastes de fortes cores primárias. Esta escolha da paleta de cor bem como da sua composição lembra-nos de quando em vez os trabalhos mais tardios de Matisse e Miró, embora o trabalho figurativo de João Paramés tais como pessoas, animais e figuras híbridas, estejam mais perto dos néones satíricos de Bruce Nauman. A enorme confusão de elementos, que muitas vezes se sobrepõem sem planos definidos não nos deixam recolher uma clara noção da profundidade, escala e caracterização do seu trabalho. Cada obra atira-nos para cenas domésticas, pastoris ou profundamente urbanas. O virtuosismo de Paramés mostra-nos em forma de balanço uma hiperactiva indeterminação que mesmo na obra mais caótica resulta numa simplicidade notável à primeira vista, quando por exemplo os diferentes elementos se fundem em manchas sólidas, resultando noutras imagens à medida que vamos olhando com maior detalhe.

A sua obra encontra-se representada em inúmeras 
colecções privadas e públicas, nacionais e internacionais: Assembleia da República, Câmara Municipal de Lisboa, Museu da Fundação Portuguesa da Comunicação, Museu Grão Vasco, Ministério das Finanças, Centro Galego de Lisboa, Casa do Artista, Clube dos Empresários, Banco Privado de Angola, Barclays Bank Portugal, Associação António Fragoso, Valormed, Siemens Lisboa, Sparkasse (Alemanha - Warstein), Câmara Municipal de Warstein (Alemanha), Les Enfants Bleux (França - Paris) e Parlamento Galego (Espanha).
A Galeria Palpura | Rua Alberto Villaverde Cabral nº 2 Lj A | Lisboa |Segunda a Sábado das 13h às 19h30 | www.palpura.pt

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