Até 9 de Novembro está patente a exposição das 20 melhores fotografias do II Prémio de Arte Grünenthal, subordinado ao tema Que a Dor não seja mais do que uma recordação, Esta iniciativa, integrada nas comemorações da Semana Europeia de Luta Contra a Dor, tem como objetivo sensibilizar os portugueses para a dor crónica, através da observação e análise de 20 obras fotográficas, nas quais os seus autores espelham a sua perceção sobre a dor.
O II Prémio de Arte Grünenthal é uma iniciativa inédita em Portugal e Espanha que recebeu 147 candidaturas. Entre os autores das 20 melhores fotografias a concurso, escolhidos por um júri de reconhecidos especialistas na área da dor crónica, em Portugal e Espanha, encontram-se os artistas portugueses: José Mendes de Almeida, Ana Rito, Pedro Castro e José Ferreira.
O júri do concurso foi composto pelo presidente da Associação Portuguesa para o Estudo da Dor, o médico Duarte Correia, pelo presidente da Sociedade Espanhola da Dor, o médico Manuel Alberto Camba, pelo Conservador-chefe do Museu Thyssen-Bornemisza, Guillermo Solana, pelo crítico de arte Óscar Alonso Melina, pela diretora da Feira de Arte Contemporânea Lisboa, Ivânia de Mendonça Gallo, e pelos fotógrafos Pierre Gonnord e Alberto Schommer.
A dor crónica é uma situação de dor persistente, e se não for adequadamente tratada, a qualidade de vida das pessoas poderá ser gravemente afetada, podendo conduzir à incapacidade para o trabalho. Em Portugal a dor crónica afeta mais de 30 por cento dos adultos portugueses.
Legenda da Imagem: José Mendes de Almeida
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