Até 25 de Outubro está patente uma exposição, Memorial 1923-2012 Fernando Lanhas. Lanhas faria a 16 de Setembro 89 anos. O seu pensamento era feito de constelações, sonhos de levitação, fósseis, areias. Um exercício necessário para a compreensão das origens do mundo e do tempo que resta. Atento à geometria e às mutações, procurava o rigor da linha e a dúvida nascida da especulação. O seu abstracionismo esteve sempre próximo do céu – e das estrelas, do mar, dos seixos e da música. Uma arte da intimidade, cosmológica, mística: única no contexto da arte portuguesa do último século. Uma pintura das esferas, celestial, alquímica: a exacta correspondência entre o baixo e o alto. Como dizia o artista: “Não quero inventar, não faço nada à toa. Não sei onde buscar, porque se fazemos um retrato, uma representação, isso é outra coisa. O homem sabe muito pouco de si. Temos uma acumulação de saber formidável, o que mais temos é saber e do que mais sofremos é da ignorância.”
Galeria Quadrado Azul | Largo dos Stephens, 4, | Lisboa (à Rua das Flores) | Terça a Sábado das 13h às 20h | www.quadradoazul.pt
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