Até 4 de Janeiro de 2013, está patente a exposição Usura, a primeira em que Paulo Nozolino reúne a quase totalidade dos trípticos que realizou até hoje – nove, de fotografias a preto e branco.
Comissariada por Sérgio Mah, a mostra, distingue-se na trajectória artística do conhecido fotógrafo português pelas características das obras. O primeiro destes trípticos foi feito em 1999, momento que marca uma evidente inflexão na obra do fotógrafo, e que se intensificou nos últimos anos, na procura de uma prática da fotografia que pende para os sentidos (inter) textuais da imagem, ou seja, o apelo por uma visualidade que procura o exercício especulativo e ficcional, que assume o valor dialéctico e sugestivo das imagens como formas e meios legítimos – e necessários – de representar e escrutinar a realidade, e, consequentemente, a história, as suas representações e as suas memórias. O título baseia-se no título homónimo de um poema, o Canto LXV, de Ezra Pound. Muito para além da admiração pela obra do poeta americano, a exposição Usura ensaia um incisivo comentário crítico sobre alguns dos acontecimentos mais trágicos da história moderna e contemporânea. Através das imagens e títulos de cada tríptico, encontram-se referências mais ou menos explícitas ao Holocausto, ao declínio da Europa, à invasão do Iraque, ao atentado às torres gémeas e à catástrofe de Chernobyl, mas também a temas menos concretos no tempo e no espaço, como o desaparecimento do mundo rural, a religião, a morte e a imigração.
Comissariada por Sérgio Mah, a mostra, distingue-se na trajectória artística do conhecido fotógrafo português pelas características das obras. O primeiro destes trípticos foi feito em 1999, momento que marca uma evidente inflexão na obra do fotógrafo, e que se intensificou nos últimos anos, na procura de uma prática da fotografia que pende para os sentidos (inter) textuais da imagem, ou seja, o apelo por uma visualidade que procura o exercício especulativo e ficcional, que assume o valor dialéctico e sugestivo das imagens como formas e meios legítimos – e necessários – de representar e escrutinar a realidade, e, consequentemente, a história, as suas representações e as suas memórias. O título baseia-se no título homónimo de um poema, o Canto LXV, de Ezra Pound. Muito para além da admiração pela obra do poeta americano, a exposição Usura ensaia um incisivo comentário crítico sobre alguns dos acontecimentos mais trágicos da história moderna e contemporânea. Através das imagens e títulos de cada tríptico, encontram-se referências mais ou menos explícitas ao Holocausto, ao declínio da Europa, à invasão do Iraque, ao atentado às torres gémeas e à catástrofe de Chernobyl, mas também a temas menos concretos no tempo e no espaço, como o desaparecimento do mundo rural, a religião, a morte e a imigração.
Paulo Nozolino está representado pela galeria Quadrado Azul, Lisboa / Porto.
Características: 9 Trípticos, Provas de gelatina e prata em alumínio, 120x80 cm cada, Edição de 3 exemplares
BES Arte & Finança - Arte Contemporânea | Praça Marquês de Pombal, 3 | Lisboa | Segunda a Sexta, das 9 h às 21 h
Características: 9 Trípticos, Provas de gelatina e prata em alumínio, 120x80 cm cada, Edição de 3 exemplares
BES Arte & Finança - Arte Contemporânea | Praça Marquês de Pombal, 3 | Lisboa | Segunda a Sexta, das 9 h às 21 h
Sem comentários:
Enviar um comentário