quinta-feira, 28 de abril de 2011

GALERIA 111 - Lisboa

Até 11 de Junho está patente a exposição com os mais recentes trabalhos de Diogo Evangelista, intitulada Demimonde. Assumindo vários suportes, tais como a pintura, o filme e a publicação, o artista desenvolve um trabalho centrado na exploração do estatuto da imagem no século XXI. As pinturas surgem da apropriação de imagens pré-existentes subtilmente alteradas do seu contexto original resultando, deste modo, num ready-made pictórico. Provenientes de fontes comuns, jornais, revistas, cartazes publicitários ou internet, as imagens evocam alguns géneros da pintura; paisagem, retrato ou natureza-morta. A escolha minuciosa das imagens advêm, numa primeira instância, da atmosfera ou ambiente que lhe é inerente e, num segundo plano, dos valores formais e conceptuais da pintura, como a luminosidade, a escala ou o voyeurismo. Tecnicamente as pinturas são elaboradas de um modo artesanal. A imagem impressa em papel é colada com cola de pele de coelho sobre tela ou madeira. Posteriormente, a tinta, que aplicada de diferentes modos, cobre a imagem. Por fim, a camada de verniz devolve o carácter artificial da imagem, aproximando-a do seu estado original. Deste modo, o artista procura desencadear uma certa tensão entre a imagem digital e a imagem analógica uma vez que cria uma ambiguidade entre processos; existe uma transformação da imagem original em pintura embora nesta fase seja possível também reconhecer traços próprios da fotografia. O filme, tal como acontece com as pinturas, parte de imagens pré-existentes apropriadas de um spot publicitário. Após a sua edição, o filme foi (re)filmado em película sofrendo pequenas alterações e ganhando novas formas, significados e contextos. A sua apresentação está integrada na sequência das pinturas sem estabelecer uma hierarquia dos meios utilizados e contruibuindo, igualmente, para o mesmo fim. A imagem na sua versão original integra uma memória colectiva reconhecível. Contudo, quando retirada do seu contexto, a imagem é acrescida, consequentemente, de significado causador de uma aparente estranheza. Quando reunidas sob o mesmo espaço, o conjunto das imagens possibilita narrativas não-lineares capazes de reforçar a intuição e o inconsciente de cada indivíduo criando, assim, guias de leituras individuais.
Galeria 111 | Campo Grande, 113 | Rua Dr. João Soares, 58 | Lisboa | Terça a Sábado das 10h às 19h | www.111.pt

CORDOARIA NACIONAL - Lisboa

Até 26 de Junho está patente a exposição de pintura e desenho, SIM de Sofia Areal. O universo plástico da artista, composto de cores e de formas, vai ocupar o espaço do Torreão Nascente da Cordoaria Nacional. A exposição SIM promovida pela Câmara Municipal de Lisboa e pelos Artistas Unidos e comissariada por Emília Ferreira, apresenta obras dos últimos 10 anos. Esta mostra reúne cerca de 60 peças.
Cordoaria Nacional | Avenida da Índia | Lisboa | Terça a Sexta, das 10h às 19h | Sábado e Domingo das 14h às 19h

CENTRO DE ARTE MANUEL BRITO - Algés

Até 26 de Junho está patente a exposição Livre Circulação com obras da Colecção de Serralves. Esta exposição, comissariada por João Fernandes, reúne obras de artistas fundamentais das últimas quatro décadas existentes na Colecção da Fundação de Serralves, redefinindo e cruzando os limites da experiência da arte e dos lugares onde ela é apresentada. O conceito de circulação, com a sua inerente mobilidade de pontos de vista e de referências por parte do espectador, é explorado a partir de obras que utilizam sobretudo a escultura, a pintura, o desenho e o vídeo como suporte. A viagem, assim como a barreira, o obstáculo, a fronteira, constituem conceitos dinâmicos que articulam o percurso do visitante no confronto com a especificidade das obras apresentadas. Cada obra é um convite a uma viagem pelo seu próprio universo e pelas associações que permitem estabelecer no percurso da exposição com as outras obras concomitantes. Lista de artistas presentes na exposição: Adrian Schiess, Alberto Carneiro, Alex Hay, Álvaro Lapa, Anselm Kiefer, Ângelo de Sousa, Anna Bella Geiger, Antoni Muntadas, António Sena, Ana Vieira, Bruce Nauman, Dennis Oppenheim, Eberhard Havekost, Fernanda Fragateiro, Fernando Calhau, Filipa César, Francisco Tropa Gerhard Richter, Gilberto Zorio, Gordon Matta-Clarck, Helena Almeida, Helmut Dorner, Herbert Brandl, Joaquim Bravo, Jorge Martins, Joseph Beuys, José Pedro Croft, João Maria Gusmão e Pedro Paiva, Julião Sarmento, Júlio Pomar, Juan Muñoz, Juan Downey, Lothar Baumgarten, Manuel Baptista, Manuel Rosa, Michel Biberstein, Miguel Palma, Nam June Paik, Nikias Skapinakis, Noronha da Costa, Pedro Cabrita Reis, Reiner Ruthenbeck, René Bertholo, Richard Artschwager, Richard Long, Rigo, Rui Chafes, Rui Sanches, Simone Forti, Tacita Dean, Thomas Schütte, Wilhelm Sasnal. Legenda da Imagem: Robert Grosvenor, Sem Título, 1992
Centro de Arte - Colecção Manuel de Brito | Palácio Anjos, Alameda Hermano Patrone | Algés | Terça a Domingo, das 11h30 às 18h | Ultima sexta-feira de cada mês, das 11h30 às 24h | www.cm-oeiras.pt/voeiras/Turismo/OndeIr/Paginas/ColeccaoManueldeBrito.aspx

GALERIA FERNANDO SANTOS - Porto

De 30 de Abril a 28 de Maio estará patente a exposição de desenho, fotografia e vídeo, Motim de Daniel Barroca. Após a exposição Recolhendo os Ossos na galeria em Setembro de 2009, Daniel Barroca prossegue ainda em Motim o tema do colonialismo português em África, ao qual acrescenta questões como a conversão de Roma ao Cristianismo, a questão de Bamyan no Afeganistão em 2001 e por fim a questão da revolta protestante na Europa no séc. XVI. Comum a todas estas questões históricas, e o principal interesse do artista, está a ideia da violência de uma cultura que se impõe sobre outra capturando-a, amputando-a, subjugando-a e apropriando-se dos seus conteúdos segundo as suas próprias contingências históricas. E é nessa linha de pensamento que surge a exposição Motim.
Legenda da imagem: Motim, 2011, impressão a jacto de tinta, 36,5 x 50 cm
Galeria Fernando Santos | Rua Miguel Bombarda, 526 ı Porto ı www.galeriafernandosantos.com

GALERIA LUIS SERPA PROJECTOS - Lisboa

Galeria Luis Serpa Projectos | Rua Tenente Raul Cascais, 1 B | Lisboa| www.induscria.blogspot.com

GALERIA HISTÓRIA E ARTE - Bragança

Até 15 de Maio está patente a exposição escultura e desenho de Ricardo Tomás. O figurativo feminino é o tema evocado na maioria das obras da presente mostra. O mármore e o ferro são os materiais com que o autor cria a sua linguagem plástica escultórica que se complementa com a prática de desenho.
Galeria História e Arte | Rua Abílio Beça, 35 | Bragança | Segunda a Sexta das 10h às 12h e das 14h às 18h30 | Sábado das 10h30 às 13h e das 15h às 20h.

GALERIA CIDIARTE - Lisboa

Até 28 de Maio está patente a exposição de pintura Papeis de Verão de José Mouga. "... ficaram os frutos. As outras coisas partiram deixando a mesa livre onde poisará a folha branca, implacável e imensa. Estendo a mão sem olhar para a velha caixa das tintas, num gesto que ela sabe de cor o seu caminho; desencanta o óleo negro e macio que irá ser fruto e sombra, também luz. Dói-me o primeiro risco, aquele que decidirá todos os outros que só sossegarão ao fim da tarde, quando se espalharem pelo silêncio da sala já cheia de sinais da noite. Aos olhos subiu-me uma pergunta: para onde foi a côr? " (José Mouga,Diário, Verão 2010)
José Mouga está
representado em vários museus nacionais e em colecções particulares estrangeiras e portuguesas, nomeadamente: Casa da Cerca, Almada, Centro de Arte Moderna da F.C.Gulbenkian, Fundação Luso Americana, Fundação PLMJ, Museu do Caramulo/Fundação Abel de Lacerda, British Council, Secretaria de Estado da Cultura, Secretaria de Estado do Emprego , Instituto Camões, Epal, Fundação Portuguesa de Cardiologia , Nestle Portuguesa, Caixa Geral de Depósitos, União de Bancos, Banco Comercial Português e Reitoria da Universidade de Lisboa.
Galeria Cidiarte | Rua da Escola Politécnica - 69 | Lisboa | Terça a Sábado das 13h30 às 20h | www.cidiarte.pt

ALECRIM 50 GALERIA - Lisboa

Até 7 de Maio está patente a exposição de fotografia BLITZFORUM #3 de Margrit Olsen. Paisagens coloridas fotografadas com uma máquina de grande formato, providenciando um grande detalhe e profundidade dentro do domínio da natureza. O seu trabalho leva tempo a observar o que caso contrário seria olhado facilmente. Observando vestígios deixados por pegadas, vento, ou chuva, podemos encontrar histórias de mudança e crescimento paralelas às nossas próprias histórias. Margrit Olsen, nascida em Nova Iorque, tem vivido em França nos últimos 15 anos. Em Nova Iorque a sua temática incidiu bastante na paisagem urbana, vida de rua e paisagens industriais. Assim que se tornou familiar com o que a envolvia na região de França Languedoc Roussillon, Margrit virou a sua máquina 4x5 para a paisagem rural. Já expôs em Nova Iorque e França. Esta é a sua primeira exposição em Portugal.
Legenda da imagem: Languedoc Roussillon series, untitled No. 5, 80x100cm, lambda print on photographic paper, 2011
Alecrim 50 | Rua do Alecrim, 48-50 | Lisboa | Segunda a Sexta das 11h às 19h | Sábado das 11h às 18h |
www.alecrim50.pt

COLORIDA GALERIA DE ARTE - Lisboa


Até 13 de Maio estão patentes duas exposições de pintura: Humans and Chairs da artista turca Deniz Korkmaz e Infinito Verde do artista brasileiro Zeca Nazaré.

Legenda das imagens: Deniz Korkmaz | Zeca Nazaré
Colorida Galeria de Arte |Rua Costa do Castelo, 63 |Lisboa | Terça à Sábado, das 13h30 às 19h | www.colorida.pt


terça-feira, 26 de abril de 2011

GALERIA SÃO MAMEDE - Porto

Até 2 de Julho está patente a exposição de escultura Limites da des-figuração de Pedro Figueiredo. Nesta exposição o artista apresenta pela primeira vez, esculturas em bronze para além das suas habituais peças em resina de poliéster nesta que será a primeira exposição individual no Porto deste promissor escultor. Na escultura de Pedro Figueiredo encontramos uma tendência para a fantasia, para o universo imaginário e para a depuração da figura em que a reprodução do real não é a direcção plástica da sua obra. O rigor anatómico cede lugar à desproporção justa, e ao reequilíbrio de formas desproporcionadas. Como refere no texto de apresentação do catálogo desta exposição o Prof. António Pedro Pita, actual Director regional da Cultura, “(…)circulando no espaço poético ou espectral definido por qualquer conjunto destas peças – fui ganho pelo sentimento de que estamos perante personagens de uma história enigmática, subterrânea, fantástica, onde não há olhares nem proporções porque é a um outro plano que a figuração desfigurativa de Pedro Figueiredo nos faz aceder.”
Galeria São Mamede | R D. Manuel II, 260 | Porto | Terça a Sexta das 12h às 20h | Sábado das 14h às 20h |www.saomamede.com

MUSEU DO ORIENTE - Lisboa

De 29 de Abril a 29 de Maio estará patente a exposição A Oriente, uma mostra fotográfica da autoria de Manuel Magalhães, que se debruça sobre a arquitectura oriental, e está patente no lounge deste espaço museológico. Com imagens captadas entre 1993 e 2005 no Camboja, China, Tailândia, Índia, Japão e Macau, a fotografia do arquitecto e fotógrafo, Manuel Magalhães, transparece o seu enamoramento pelo Oriente e pelo geometrismo exuberante das paisagens arquitectónicas destes destinos. Através da sua obra patente no Museu do Oriente, Manuel Magalhães, um viajante com uma câmara fotográfica, pretende reavivar a memória do mundo imaginário das imagens e dos lugares a Oriente, bem como alertar para o olhar complexo e contemporâneo, no qual a aprendizagem da fotografia se funde em torno de uma perspectiva singular.
Museu do Oriente | Avenida Brasília | Doca de Alcântara (Norte) | Lisboa | Terça-feira a Domingo das 10h às 18h | Entrada livre | www.museudooriente.pt

GALERIA QUADRADO AZUL - Porto

Até 30 de Junho está patente a exposição de desenho de Fernando Lanhas.
Galeria Quadrado Azul | Rua Miguel Bombarda, 578 | Porto | Terça a Sexta das 10h às 12h30 e das 15h às19h30 | Segunda e Sábado das 15h às 19h30 www.quadradoazul.pt

PAULA CABRAL ART GALLERY - Lisboa




Até 12 de Maio está patente a exposição colectiva de pintura Do outro lado do espelho & outras fábulas. Artistas participantes: Fátima Neves, Eduardo Santos Neves, Eduardo Teixeira, José Assis e Rui Vasquez. Reflexão sobre o real e as aparências, o real e a ficção, as aparências e as fábulas…e a representação dos mesmos.
Legenda das imagens da esquerda para direita: Eduardo Teixeira, José Assis, Fátima Neves e Eduardo Santos Neves.
Paula Cabral Art Gallery - Café dos Artistas | Rua do Século, 171| Lisboa | Terça a Sábado das 12h às 20h

GALERIA DA EMARP - Portimão

Até 27 de Maio está patente a exposição de pintura JASMIM de Célia Gil Inácio.
Galeria da EMARP | Rua José António Marques, 17 | Portimão | Segunda a Sexta das 8h30 às 17h30 | www.emarp.pt/index.php?option=com_phocagallery&view=categories&Itemid=56

sábado, 23 de abril de 2011

CARPE DIEM ARTE E PESQUISA - Lisboa

Até 21 de Maio está patente exposição Os Jardins de Lisboa de Gabriela Machado. A artista carioca apresenta as suas mais recentes pinturas, realizadas durante a residência promovida pelo Carpe Diem Arte e Pesquisa e inspiradas nas cores e formas da flora que habita os jardins lisboetas.
GALERIA CARPE DIEM ARTE E PESQUISA |Rua de O Século, 79 | Lisboa | Quarta a Sábado, das 14h às 20h | www.carpediemartepesquisa.com

PAÇOS GALERIA MUNICIPAL - Torres Vedras

Até 14 de Maio está patente a exposição O Frágil Culto do Desenho de Rui Horta Pereira. Última exposição programada do Projecto Iniciativa Branca, iniciado pelo artista em 2009, nela se revelam um conjunto de trabalhos que derivam de uma acção simples sobre o papel, investigando o cruzamento processual entre escultura e desenho.
Paços Galeria Municipal - Torres Vedras | Praça do Município | Segunda a Sábado das 9h30 às 19h | www.cm-tvedras.pt/galeria/

domingo, 17 de abril de 2011

MUSEU E PARQUE DE SERRALVES - Porto

Nos dia 21, 22, 23 e 24 de Abril estará patente Early Works de TRISHA BROWN DANCE COMPANY. O programa Early Works inclui peças situadas entre 1968 e 1974, de autoria da coreógrafa norte-americana Trisha Brown, protagonista de uma das maiores experiências de interdisciplinaridade e improvisação em arte na história do século XX. Peças matriciais na obra de Brown, estes primeiros trabalhos foram criados para galerias de arte, ginásios, espaços públicos, parques e lofts, representando uma nova experimentação física e conceptual, a invenção de um novo léxico de movimento, o cruzamento das artes performativas com as artes visuais, a confluência da arte com a “vida quotidiana ”. A recontextualização espacial dos Early Works, apresentados num percurso que se inicia no Museu e se prolonga pelo Parque de Serralves. proporcionará aos públicos novas leituras das obras, promovidas pela sua relação com os espaços de apresentação. 

MUSEU E PARQUE DE SERRALVES |Rua Dom João de Castro, 210 | Porto | 21 de Abril às 18h30 | 22 e 23 de Abril às 15h00 e às 18h30 | 24 de Abril às 17h00 | www.serralves.pt

MUSEU COLECÇÃO BERARDO ARTE MODERNA E CONTEMPORÂNEA - Lisboa

Até 13 de Junho está patente a exposição de fotografia, BESphoto2011. A sétima edição do prémio é marcada pela sua internacionalização (alargando-se aos restantes países lusófonos). Uma iniciativa do Banco Espírito Santo (BES) em parceria com o Museu Colecção Berardo, à qual se junta a Pinacoteca do Estado de São Paulo, no seu novo formato internacional. Este que já se afirmou o principal prémio de arte contemporânea em Portugal, dando a conhecer trabalhos inéditos dos mais consagrados artistas portugueses, torna-se, a partir desta edição, sinónimo do que de melhor se faz em fotografia na lusofonia, e aumenta para 40.000 euros o valor pecuniário atribuído ao vencedor. Manuela Marques é a vencedora desta edição. O Júri de composição internacional, com nacionalidade distinta das representadas pelos artistas seleccionados, realça a qualidade do trabalho desenvolvido por cada um dos participantes – Kiluanji Kia Henda (Angola), Carlos Lobo (Portugal), Mário Macilau (Moçambique), Manuela Marques (Portugal) e Mauro Restiffe (Brasil), destacando a qualidade da exposição, a diversidade dos trabalhos apresentados nesta edição. Na opinião do Júri, a escolha de Manuela Marques para vencedora da 7ª edição “resulta da forma como a artista concilia tempo e sequência - dois ingredientes chave da arte fotográfica - usados com uma habilidade inovadora, uma técnica detalhada e uma subtileza e criatividade notáveis. As fotografias e o vídeo apresentados, conferem uma expressão integrada no envolvimento do aspecto performativo do tempo e a sua dinâmica oscilante entre nostalgia e projecção do futuro. É de salientar o facto dos cinco artistas a concurso terem apresentado trabalhos com referência a lugares e tempos distintos dos seus, tendo-se, no entanto, destacado o projecto da Manuela Marques pelas suas sequências coreografadas.” O conjunto dos trabalhos destes artistas viajará depois até ao Brasil, inaugurando a sua exposição no dia 20 de Agosto na Pinacoteca do Estado de São Paulo, onde ficará patente até 23 de Outubro.
Legenda da imagem: Manuela Marques, 11-vue IV, 2011, C.Print,125 x 158 cm
Museu Colecção Berardo - Arte Moderna e Contemporânea | Praça do Império | Lisboa | Domingo a Sexta das 10h às 19h (última entrada às 18h30) | Sábado das 10h às 22h (última entrada às 21h30) | www.museuberardo.pt

MÓDULO CENTRO DIFUSOR DE ARTE - Lisboa

Até 17 de Maio está patente a exposição de pintura de Vasco Monteiro. O artista regressa ao Módulo com uma nova série de pinturas (óleo s/ tela). Cada pintura é resultado do cruzamento de vivências colectivas com um imaginário pessoal que o pintor funde de modo a criar uma linguagem muito própria. Em todas as situações há um humor e um inusitado que provocam o observador. Vasco Monteiro, como outros pintores que têm vindo a aparecer tem confirmado que o continuado anúncio da morte da pintura não será para os próximos tempos, pelo contrário, a pintura e o desenho têm sofrido uma constante renovação como aqui podemos provar. Vasco Monteiro, nestas pinturas de grande e pequeno formato, conta-nos histórias que por vezes ficam por contar e nos deixam vontade de saber mais. Trata-se de pintura mas também da possibilidade desta, poder narrar mais alguma coisa para além dela própria. Vasco Monteiro estudou no Ar.Co, em Lisboa e apresentou o projecto individual no Pavilhão Branco do Museu da Cidade de Lisboa em 2006 por ocasião da exposição de Finalistas e Bolseiros do Ar.Co.
MÓDULO CENTRO DIFUSOR DE ARTE | Calçada dos Mestres, 34 A | Lisboa | Terça a Sábado, excepto feriados, das 15h às 20h

BAGANHA GALERIA - Porto

Até 21 de Maio está patente a exposição IN MEDIA RES do artista plástico Júlio Resende. IN MEDIA RES é uma viagem no tempo na qual o autor percorre os últimos vinte anos da sua actividade artística. Nas 16 obras apresentadas, Resende procura fazer co-habitar as várias fases que teve nesse período num só espaço, criando relações entre elas e buscando assim um todo. A exposição é uma narrativa livre em que o artista plástico revisita lugares, personagens e temas, uma espécie de registo auto-biográfico que surpreende pela vitalidade e clareza de espírito que o autor revela aos 93 anos de idade.
Legenda das imagens: Sentir Cabo Verde, óleo sobre tela, 130 x 120cm, 2010
Baganha Galeria (antiga Cor Espontânea) | Rua do Bom Sucesso, 221| Porto | Segunda a Sábado das 13h às 19h | www.baganhagaleria.com

MUSEU DO ORIENTE - Lisboa

Até 12 de Junho está patente a exposição Acessórios Imaginários, composta por trabalhos nas áreas da pintura, escultura, fotografia, instalação e videoarte, da autoria de 20 artistas contemporâneos macaenses, na Galeria Sul. Ampliando a visibilidade de uma cidade multicultural, onde as culturas chinesa e portuguesa continuam a conviver, Acessórios Imaginários mostra a arte contemporânea de Macau através de 38 trabalhos criativos, que evidenciam o panorama natural deste território, onde pequenas realidades e grandes feitos definem a cultura quotidiana. O artista plástico José Drummond, a convite da Fundação Oriente, é o comissário da mostra, que supõe ser a maior exposição de arte contemporânea de Macau jamais realizada fora do território. A exposição integra obras de Alice Kok, Bianca Lei, Carlos Marreiros, James Chu, James Wong, João Ó, João Vasco Paiva, José Drummond, Kent Chi Kin, Konstantin Bessmertiny, Lei Ieng Wei, Lio Man Cheong, Mio Pang Fei, Ng Fong Chao, Pakeong Sequeira, Peng Yung, Tong Chong, Ung Vai Meng, Wong Ka Leong, Xin Jing.
Legenda das imagens: Wong Ka Leong | Mio Pang Fei, TRES ATAQUES A ZHUJA MANOR
Museu do Oriente - Galeria Sul | Avenida Brasília | Doca de Alcântara (Norte) | Lisboa | Terça a Domingo das 10h às 18h | À sexta-feira o horário prolonga-se até às 22h00, com entrada gratuita | www.foriente.pt

MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA DE ELVAS - Elvas

Até 3 de Julho está patente a exposição Zona Letal, Espaço Vital. O projecto de itinerância da Colecção da Caixa Geral de Depósitos apresenta a sua terceira edição, este ano com curadoria de Sara Antónia Matos. A exposição Zona Letal, Espaço Vital procura aproximar o espectador de algo a que geralmente não tem acesso: o processo criativo. Sabendo que este não é rígido nem visível e que cada artista desenvolve procedimentos singulares de criação, pretendeu mostrar-se que as obras não são o resultado de um desenvolvimento linear. A exposição é também o terreno onde o limite e a possibilidade de diálogo entre o corpo e as obras são testados. Como refere a curadora, “As obras apresentadas solicitam o nosso corpo, portador de signos e memórias, fazendo-nos descobrir novas formas de ocupar o espaço e o tempo. Elas falam-nos do que está presente mas também do que está ausente, para além daquilo que, não raras vezes, é invisível.” A primeira apresentação de Zona Letal, Espaço Vital terá lugar no Museu de Arte Contemporânea de Elvas. Serão apresentadas obras de Armanda Duarte, Carmela Gross, Fernanda Fragateiro, Fernando Calhau, Francisco Tropa, Helena Almeida, João Penalva, Joaquim Bravo, Jorge Molder, José Pedro Croft, Leonor Antunes, Luisa Cunha, Marta Wengorovius, Michael Biberstein, Noronha da Costa, Pedro Cabrita Reis, Ricardo Jacinto, Rui Chafes, Rui Toscano e Waltercio Caldas.
Legenda das imagens:
Pedro Cabrita Reis, Sem título, 1982, Fotografia: Laura Castro Caldas / Paulo Cintra
Museu de Arte Contemporânea de Elvas | Rua da Cadeia, s/n | ELVAS | Terça das 14h30 às 18 h | Quarta a Domingo das 10h às 13 h e das 14h30 às 18 h |www.cm-elvas.pt/MACE

MUSEU DE ARTE CONTEMPORÂNEA DE SERRALVES - Porto

Até 3 de Julho está patente a exposição In Itinere do artista português José Barrias (Lisboa, 1944), comissariada por João Fernandes. Esta exposição dá continuidade a projectos de Barrias existentes na Colecção da Serralves, retomados e modificados a partir de novas condições de apresentação. Serão também expostos novos projectos, que o artista produziu especificamente para esta exposição. José Barrias tem desenvolvido, desde a década de 70, uma obra onde fragmentos de narrativas visuais articulam uma memória íntima com a memória dos lugares e da História. In Itinere é uma exposição preparada ao longo de vários anos para o Museu de Serralves. Construída como um itinerário, esta mostra é para o artista o lugar e o tempo de um duplo regresso: o retorno ao país, que deixou em 1967 para residir primeiro em Paris e depois em Milão; e o retorno ao Porto, cidade onde viveu e estudou entre 1950 e 1967. Novos ciclos de trabalhos cruzam-se com obras anteriores do artista como Quase Romance ou No Mundo, numa exposição que resulta na sua totalidade como uma obra nova nos percursos de Barrias.
Legenda da imagem: Jose Barrias, O Reconhecimento da luz
Museu de Arte Contemporânea de Serralves |Rua Dom João de Castro, 210 | Porto | Terça a Sexta das 10h às 17h | Sáb, Dom e Feriados das 10h às 20h | www.serralves.pt

GALERIA DO IPA - Lisboa

Até 29 de Abril está patente a exposição de pintura EU PODIA FAZER ISTO. Apresentada no IPA, uma instituição de ensino superior vocacionada para o ensino da arte e da tecnologia, esta exposição, que reúne um conjunto de artistas portugueses e estrangeiros, pretende ser uma experiência de provocação, encontro, discussão e, sobretudo, de pensamento. Artistas: Armanda Duarte, Carlos Correia, Carla Cruz, Cecília Costa, Cesare Pietroiusti, Erwin Wurm, Fernando Calhau, Freek Wambacq, Isabel Baraona, Jaroslaw Flicinski, Jorge Nesbitt, João Ferro Martins, João Marçal, João Paulo Feliciano, João Pedro Vale, João Pombeiro, Joseph Kosuth, Marcelo Costa, Mauro Cerqueira, Nicolás Robbio, Nuno Sousa Vieira, Rui Valério, Susanne Themlitz, Yonamine .
Legenda da imagem: Nicolás Robbio, Sem Título (2011), pedra de granito, ferro, ferro forjado e moedas
IPA – Instituto Superior Autónomo de Estudos Politécnicos | Rua da Boavista, 67D | Lisboa | Segunda a Sábado das 14h às 20h | www.ipa.univ.pt

sábado, 16 de abril de 2011

GALERIA PEDRO SERRENHO ARTE CONTEMPORÂNEA - Lisboa

Até 4 de Junho está patente a exposição de pintura Torpe virtude a dos instantâneos, do artista António Candeias na sala 1. O conjunto de trabalhos apresentados nesta exposição surgem da inquietação, do prazer associado à observação de uma imagem fotográfica, um momento único e instantâneo. Tratam-se de situações comuns, que evocam uma memória colectiva.
Legenda da imagem: Sem título (#11) - 2011 Pelicula acrilica sobre tela 108x150cm
Galeria Pedro Serrenho – Arte Contemporânea | Rua Almeida e Sousa, 21-A |Campo de Ourique | Lisboa | Terça a Sábado das 11h às 13h e das 14h às 20 horas. | www.galeriapedroserrenho.com

GALERIA RASTRO ALGARVE - Almancil

Até 29 de Maio está patente a exposição de pintura do artista Carlos Carreiro.
Legenda da imagem: Paisagem com natureza morta portuguesa - acrílico s-tela, 100 x 100 cm, 2008
Galeria Rastro Algarve | Rua da Igreja - São Lourenço | Almancil | Segunda das 10h às 13h | Terça a Sábado das 10h às 13h e das 15h às 19h |Domingo das 11h às 13h | www.galeriaorastro.com

GALERIA NOVO SÉCULO - Lisboa

Até 7 de Maio está patente a exposição de escultura e pintura HUMOR EM SUSTENIDO de Zé D'Almeida.Esta exposição é constituída por cerca de 40 peças na sua maior parte em pasta cerâmica e pintura, e remetem para o universo da musica e sobretudo dos pianistas. Zé D'almeida nasceu em 1943, e começou a desenhar em papel de embrulhar bolos e a pintar nas tampas da marmelada, já lá vai meio século, e nunca mais parou de o fazer, agora em suportes mais adequados a função. Legenda da imagem: Carregadora de piano 100cm. gesso e madeira
Galeria Novo Século | Rua de O Século 23 A B | LISBOA | Terça a Sábado das 14h às 19 h

MUSEU DE LAMEGO - Lamego

Até 15 de Maio está patente a exposição internacional de arte ONE WAY BY L’AGENZIA DI ARTE com a participação dos artistas plásticos: Adem Rusinovci, Albano Ruela, António Dulcídio, Aucta Duarte, Beatriz Dondici, Carla Taveira, Francisco Urbano, Lucia Sandroni, Majlinda Kelmendi, Massimo Bardi, Nicolau Campos, Renato Pereira, Santiago Ribeiro, Sara Lovari, Shqipe Kamberi, Teresa Duarte, Teresa Martins, Thommy Ha e Vifer. L’AGENZIA DI ARTE é composta por mais de 400 artistas plásticos Contemporâneos, de várias nacionalidades, em diversas técnicas artísticas tais como pintura, desenho, fotografia, escultura, pintura digital e vídeo. Nesta exposição estarão presentes artistas de Portugal, Perú, Itália, Kosovo, Brasil e Alemanha. Legenda da imagem: Lost Identity de Shqipe Kamberi
Museu de Lamego | Largo de Camões | Lamego | Terça a Domingo das 10h às 12h30 e 14h às 17h | www.ipmuseus.pt/pt-PT/museus_palacios/ContentDetail.aspx?id=1108

GALERIA VIEIRA PORTUENSE - Porto

Até 14 de Maio está patente a exposição de pintura de Luís Berrutti. "Que dizer de um escultor e pintor Uruguaiano de excepção, sediado na serra de Valdemanco, nos arredores de Madrid? Senão que fez da vida o seu percurso e da arte a sua casa . Homem telúrico que põe nas esculturas retorcidas, conseguidas com materiais arrancados à terra, toda a força vivencial que brota da natureza que o rodeia. São um grito de alma que quer permanecer eterno nas figuras que se espalham pelo espaço amplo, ao redor do seu atelier, a que chamou Fundação Berrutti. Abre o seu espaço diariamente a quem o quiser visitar, sendo exemplar cicerone, na descoberta da sua arte. As cores fortes e vibrantes, o traço certeiro e pensado, das suas grandes telas, impressionam na sua competição com as cores da natureza agreste e grandiosa que se avista do janelão do seu estúdio. Homem simples, cioso do seu mundo intimista, mas capaz de oferecer um copo de chá, feito numa chaleira sem tempo, colocada em cima de uma salamandra, que o aquece e nos aquece num dia frio de Primavera. Permanecerá como a sua velha chaleira, nas telas que enriquecem as paredes do mundo, nas esculturas que engrandecem espaços públicos e todos os jardins verdes da nossa presente e futura memória. Só vale a pena a vida quando a obra que nos é deixada por um artista é maior que o homem que a criou." (Drª Maria Antonieta Silva)
Galeria Vieira Portuense | Largo dos Lóios, 50 | Porto | Terça a Sábado das 9h30 às19h | Domingo das 13h às 18 h |www.galeriavieiraportuense.com

segunda-feira, 11 de abril de 2011

COLORIDA GALERIA DE ARTE - Lisboa

Até 22 de Abril está patente a exposição de pintura Delicadezas no Silêncio de Helena Lopes. Composto por trabalhos elaborados a partir de tecidos de algodão, modificados por camadas de cera, tinta e fios, o conjunto de obras que Helena Lopes apresenta nesta exposição se desloca entre a pintura e o desenho. Com linhas e ranhuras que tramam a estética da delicadeza, a artista corta e tece reflexões sobre a representação dos ciclos da vida. Há muito de gestualidade e destreza nas 34 telas que conduzem o olhar a exercício sobre o movimento dos fios de cor, que alternam força e suavidade. Movimento que, de tão delicado e subtil, se move quase no silêncio. A delicadeza impõe-se ainda por meio de um jogo que se apropria de antiga tradição vinculada ao feminino, o ato de bordar, associada à pesquisa intensa na busca por materiais mais adequados aos ritmos dos trabalhos. São três os tipos de tecidos escolhidos como suporte. Aquele usado em fraldas de recém-nascidos, a tarlatana destinada ao forro de vestidos de noivas e a gaze hospitalar utilizada em enfermos. Ao decidir por tecidos que se vinculam a ciclos do existir, Helena Lopes sugere aproximação ao trabalho das moiras, entidades da mitologia grega que fiavam a vida. A artista debruça-se sobre a origem e o destino dos seres e das coisas, preocupação simbolizada nos fios que delineiam, unem e cortam tramas. O estudo cromático indica a investigação de recursos oferecidos na natureza, na perspectiva de cada vez menos usar tintas industrializadas. Na série de obras entre o ocre e o vinho, novelos, linhas, trapos e tiras são mergulhados em mistura de água com pó ralado do tronco da ancestral árvore Pau-Brasil, que dá nome ao país da artista. Disposta a compartilhar com o visitante, de maneira mais intensa, suas experiências com esses materiais, a artista instalou na galeria um varal de roupas, com exemplares da matéria-prima que manipula. Tecidos, linhas e fios convidam o visitante à experiência do tacto, à redescoberta de asperezas e maciezas que projectam o imaginário sobre as precárias vestes da existência. Ao tocá-los, o corpo do visitante poderá dialogar mais intimamente com o corpus da exposição. (texto de Graça Ramos | Doutora em História da Arte pela Universidade de Barcelona)
Colorida Galeria de Arte | Rua Costa do Castelo, 63, | Lisboa | Terça à Sábado das 13h30 às 19h | www.colorida.pt

APPLETON SQUARE - Lisboa

Até 7 de Maio está patente a exposição de fotografia Temporada de Manuela Marques. Essa mostra é constituída por dois corpus do seu trabalho. O primeiro toma como ponto de partida a utilização do vídeo para criar uma abordagem performativa e inter-relacional no espaço. O segundo corpus, fotografia impressa, revela um tecido de ligações estreitas entre a pintura e o cinema. Este breve enunciado não pretende estabelecer uma hierarquia no trabalho da artista. Em primeiro lugar, porque os meios que utiliza – a fotografia e o vídeo – se destinam a procurar relações diversas com o espectador, e em segundo, porque leva até ao limite uma possibilidade remota de objectivar o real. Ou seja, um contínuo questionar das condições da representação. Tomando o cinema como uma das referências essenciais ao seu processo de trabalho, a artista constrói cada uma das imagens desta exposição a partir de situações e ocorrências aparentemente banais. É nos enquadramentos que nos confrontamos com uma sensação de desconforto, muito próxima de uma ambiguidade que desterritorializa qualquer pista ou indício de uma narrativa possível. O que é representado encontra-se numa fronteira híbrida que se aproxima da abstracção e convoca o espectador a partilhar a impossibilidade de descrever ou documentar o acontecimento que a imagem sugere. Em todas as fotografias desta exposição existe uma luminosidade melancólica, como uma poética da ausência que nos afasta infinitamente da acção ou da personagem, mas que simultaneamente nos retém perante esta. Este afastamento (impossível) a que somos sujeitos está intimamente ligado a uma suspensão temporal determinada pela inexistente informação narrativa, pela falta de contexto, pela incompletude que trata o real como um campo de possibilidades da representação mas ao qual só é possível corresponder pela construção ficcional. ( Excerto de texto de João Silvério, Abril 2011)
Manuela Marques é uma das nomeadas para a sétima edição do prémio BES Photo.
APPLETON SQUARE |Rua Acácio Paiva, 27 r/c | Lisboa | Terça a Sábado, das 15h às 20h | www.appletonsquare.pt

102-100 Galeria de Arte - Castelo Branco

Até 18 de Junho está patente a exposição The human dimension of the sky | Sharing views from a dialogue in the mountains, celebra a longa partilha e amizade entre os artistas Paulo Brighenti e Pedro A.H. Paixão (PAHP), marcada por um frutuoso diálogo apresentado aqui sob a analogia de antigos Diálogos realizados por estudiosos-pintores no extremo-oriente, os quais intentavam longas viagens para encontrar um amigo que meditava em silêncio isolado nas montanhas. Paulo Brighenti apresenta pinturas de pequena dimensão a óleo sobre tela, com o título genérico La maison du pendu, a partir de uma pintura de Paul Cézanne La maison du pendu, Auvers-sur-Oise, 1873. Naturezas Mortas e Paisagens trabalhadas em torno de modelos, constituídos por pequenas maquetas de hipotéticos espaços expositivos e de habitação, um crânio, um espelho e por desenhos murais executados a carvão nas paredes do atelier. A iluminação colorida acentua aos diferentes modelos um tom nocturno, o espelho duplica e dilui as figuras; a presença cintilante do modelo colide com as suas dissonâncias cromáticas e o positivo torna-se negativo. Pedro A.H. Paixão apresenta desenhos que desenvolvem questões presentes num ciclo gráfico anterior (três desenhos apresentados, em 2009, na Fundação Carmona e Costa, Lisboa) e onde estuda a tópica nuclear do seu trabalho recente: a materialidade da transparência. Nesse ciclo trata aquilo a que chama «formação de visão sem vista», e neste novo grupo em particular a questão de uma materialidade limite de leveza. Cada trabalho exige um estado de concentração intenso, dias e horas sobre uma folha de reduzidas dimensões, do qual resulta uma leve mancha circular constituída por uma infinidade de micro pontos, separados entre eles. Mais do que uma figura, na folha fixa-se a temporalidade desse cuidado, rigor e detalhe capaz de lhe revelar a transparência. Os trabalhos são feitos a caneta-pigma preta, ponta 005, sobre papel liso de 220 gsm.
102-100 Galeria de Arte | Rua Santa Maria, 100 | Castelo Branco | Terça a Sexta das 17h às 19h | Sábado das 10h30 às 13h e das 15h às 19h | www.102-100galeria.com

sábado, 9 de abril de 2011

PRAÇA DAS FLORES GALERIA - Lisboa

Até 27 de Abril está patente a exposição de fotografia, ONENESS de Gonzalo Bénard.
Praça das Flores Galeria | Praça das Flores, 48A | Lisboa | www.gbenard.com

PENTE 10 FOTOGRAFIA CONTEMPORÂNEA - Lisboa

Até 14 de Maio está patente a exposição de fotografia, PORTUGAL ‘75 de Elizabeth Lennard. “Em Agosto de 1975, a fotógrafa Elizabeth Lennard passou três semanas em Portugal a recolher impressões de um povo recentemente libertado: Portugal estava totalmente impreparado para uma revolução. É um país perigosamente desorientado, economicamente deprimido e tecnologicamente e socialmente atrasado – especialmente nas zonas rurais. Nas aldeias a Igreja Católica continua a deter o poder. A maior parte dos camponeses viveu de uma certa forma durante centenas de anos e não é capaz de mudar. Um dia, numa pequena vila, vimos um grupo de mulheres ajoelhadas à porta de uma igreja. No centro da igreja havia uma estátua de um santo coberta de dinheiro. A Igreja é tão rica e no entanto esta gente faminta continua a dar o pouco que tem. Nas cidades as pessoas são mais sofisticadas mas a pobreza continua a ser extrema. Enquanto que as zonas rurais lembram a América dos anos 50, os centros urbanos evocam mais São Francisco em 1967. O ambiente é enérgico – como se as ruas tivessem sido injectadas de adrenalina. Cartazes coloridos e panfletos escondem uma economia em degradação e um desvanecer da elegância do Velho Mundo. Num café da moda local jovens fumam erva angolana, e um dos mais elegantes restaurantes de Lisboa foi “libertado” transformando-se num ponto de encontro informal e descontraído para trabalhadores e revolucionários. A pornografia é agora legal mas a censura política na imprensa continua. Na Praça do Rossio, a praça central de Lisboa onde as pessoas costumavam reunir-se para discutir futebol, debate-se agora política – por vezes até às duas ou três da madrugada. E todos os cartazes partidários e os graffitis que se encontram por toda a praça – e em todos os outros sítios –supostamente um barómetro da situação, rapidamente são cobertos pelos miúdos de rua com a retórica de uma facção oposta.Ninguém parece saber o que vai acontecer a seguir. É como estar preso no tempo; um povo atrasado e desorientado com um governo progressista e desorganizado. De acordo com um lisboeta, até os hábitos de condução foram afectados. As pessoas costumavam ser razoavelmente civilizadas e conscientes, mas agora conduzem como loucas”. (in revista Rolling Stone, Novembro 1975) Fotógrafa e realizadora americana, Elizabeth Lennard vive e trabalha em Paris. Participou em numerosas exposições individuais e colectivas, em França e no estrangeiro, nomeadamente no Centro Georges Pompidou, Art Cologne, Caixa Nacional dos Monumentos Históricos e dos Sítios em Paris. Entre os seus filmes importa referir Tokyo Melody – sobre Ruichi Sakamoto, Rencontro avec Gisèle Freund ou Mardis Gras d’après Blaise Cendrars.
PENTE 10 – FOTOGRAFIA CONTEMPORÂNEA | Travessa da Fábrica dos Pentes, 10 (ao Jardim das Amoreiras) |Lisboa | Terça a Sábado das 15h às 19h30 | www.pente10.com

ROUND THE CORNER - Lisboa

Até 21 de Abril está patente a instalação, Construção para encantar meninas bonitas de Ana Tecedeiro. Usando ramos para construir uma estrutura de paredes paralelas, o macho Bowerbird violaceus (pássaro-cetim) cobre-a em seguida com uma tinta à base de saliva, bagas esmagadas e carvão, empregando casca de árvore como pincel. Decora depois o espaço com todo o tipo de tesouros: seixos, penas de cores vivas, conchas de caracóis, pedaços de vidro, molas de roupa, canetas ou flores que troca à medida que vão murchando. Com a idade do pássaro aumenta a preferência por objectos de cor azul. Não sendo um ninho, é um cenário que faz o pássaro parecer mais impressionante aos olhos das fêmeas e quando estas entram no seu espaço, ele inicia uma dança em que saltita de um adorno para outro, como se quisesse chamar a atenção para cada um.
Round the Corner | Rua Nova da Trindade, 9F a 9G|Lisboa|Segunda a Sábado das 15 às 20h|www.roundthecornertt.blogspot.com

quinta-feira, 7 de abril de 2011

SOPRO Projecto de Arte Contemporânea - Lisboa

Até 23 de Abril está patente a exposição de pintura e instalação intitulada Quando tudo era selvagem e azul do artista Fernando Mesquita. “Os trabalhos de Mesquita procuram elevar o banal para criar uma consciência do quotidiano, para ironizar insolentemente a seriedade de consagrados movimentos artísticos da segunda metade do século passado. O evidente diálogo entre os trabalhos de Mesquita e os de Dieter Roth ou de Robert Motherwell, para apontar alguns exemplos pertinentes, é baseado num coeficiente de “energia” e “intensidade” típico de Expressionismo Abstracto, Fluxus e Arte Conceptual. Na sua exposição de referência When Attitudes Become Form, 1969 na Kunsthalle de Berna, Harald Szeemann, o mais importante curador da segunda metade do século passado, juntou Minimalistas e Conceptuais de acordo com o princípio que a arte depende do gesto do artista, que a sua energia e intensidade podem ser tão poderosas ao ponto de derrubar instituições. Szeemann tinha a intuição que a arte feita de forma livre e imaginativa não é necessariamente oposta à forma, que mesmo os trabalhos mais formalistas ou mais conceptuais são matéria de envolvimento pessoal e emocional, como demonstrado pelo pronunciamento de que certos objectos são arte, a mudança de interesse do resultado para o processo artístico, a interacção com os materiais.” (Excerto de texto de Diana Baldon , retirado do catálogo da exposição Holy Mountains, na Giefarte, Lisboa)
Legenda da imagem: Before the blue sky #20 (pormenor)
Sopro Galeria | Rua das Fontainhas, 40 | Lisboa | Terça a Sábado das 15h às 20h | www.sopro.pt

quarta-feira, 6 de abril de 2011

Biblioteca de Serralves - Porto

Até 18 Setembro está patente a exposição HENRI CHOPIN E A REVUE OÙ. Integrada numa série iniciada no ano passado com Ulises Carrión e a sua livraria (Other Books & So), está exposição constitui uma homenagem a um amigo de Carrión: Henri Chopin (1922–2008), artista pioneiro da poesia sonora, poeta visual, ensaísta e editor da revista OU (1963–74).
 Norteada pela liberdade de expressão e a independência relativamente a qualquer conformismo que caracterizaram as lendárias revistas de vanguarda publicadas nas décadas de 1960 e 1970, a revista OU distinguiu-se pela originalidade da sua apresentação. Dentro de uma bolsa, cada número reunia numa espécie de mini-exposição obras gráficas inéditas da autoria de artistas de vanguarda de diferentes tendências e um disco de vinil de poesia sonora. Juntos, estes discos compõem o primeiro panorama da cena internacional da poesia sonora, tendo muitos poetas sonoros encontrado o seu primeiro público através da revista OU. Artistas apresentados na exposição: Brion Gysin, Paul De Vree, Raoul Hausmann, Stan Hansen, Michel Seuphor, Tom Phillips, Jean Degottex e Bob Cobbing, entre outros.
Biblioteca de Serralves | Rua Dom João de Castro,210 | Porto | Segunda a Sexta das 10h às 19h | Fim-de-semana e feriados das 10h às 20h | www.serralves.pt
Informação:Em Abril 2011, a Biblioteca estará encerrada ao público nas seguintes datas e horários: 14 Abril – a partir das 16:00 (Sessão do Ciclo "Conversas sobre Ambiente") | 16 Abril – encerrada todo o dia (Evento) | 22 de Abril - encerrada todo o dia (Feriado) | 25 de Abril - encerrada todo o dia (Feriado) | 27 Abril – encerrada todo o dia (Evento)

GALERIA FERNANDO SANTOS - Porto



Até 23 de Abril estão patentes duas exposições: pintura, Obra Recente de Santiago Ydáñez e video e desenho, Self Portrait While Thinking de Rui Calçada Bastos. Sobre a obra de Santiago Ydáñez escreve Jorge da Costa: “Trabalhando muitas vezes a uma escala monumental, Santiago Ydáñez inscreve-se no raro grupo de artistas desta geração que trabalha a pintura a partir do território da figuração. (…) Levantando questões como a da auto-representação, a sua matriz referencial encontra-a no recurso ao próprio rosto. Frequentemente faz dele o seu instrumento de mediação, a partir do qual, numa espécie de mudança performativa de identidade, constrói as suas “personagens”, ou antes, outros “eus” sem, contudo, e enquanto veículo e protagonista efectivo e afectivo do exercício de representação, ocultar a total presença de si mesmo. (…) Sagrado e profano, carnal e espiritual, humano e divino constituem-se, por isso, campos fundamentais ao léxico artístico de uma obra onde confluem com o mesmo à-vontade géneros como o retrato ou a natureza-morta, o realismo barroco ou a paisagem romântica.” (Jorge da Costa - Director do Centro de Arte Contemporânea da Bragança in catálogo da exposição "Santiago Ydáñez, Sem Título, 2010") Sobre a obra de Rui Calçada Bastos escreve Luisa Yokochi: “Em Self Portrait While Thinking, é objectivamente isso que Rui Calçada Bastos faz: um retrato de si próprio a pensar. E porque pensar é uma acção continuada, recorre ao vídeo para captar aquilo que está a ser enquanto pensa. Depois, prossegue com a desconstrução do filme (e do seu retrato) nos seus fragmentos - desenhos em que procura captar as expressões faciais apresentadas em cada momento, tiques que vêm à superfície quando o artista desvia a atenção do seu relacionamento com o mundo exterior para se concentrar no seu íntimo. (...) Rui Calçada Bastos mostra-se, então, não apenas através da sua aparência física, mas também pela sua actividade enquanto artistaNo fundo, toda a obra deste artista é o seu auto-retrato, na medida em que é através dela que ele constrói a sua auto-biografia. Nós somos aquilo que fazemos.” (Luisa Yokochi, 2007)
Legenda das imagens: trabalhos de Santiago Ydáñez e video de Rui Calçada Bastos
Galeria Fernando Santos | Rua Miguel Bombarda, 526 ı Porto ı ı www.galeriafernandosantos.com

terça-feira, 5 de abril de 2011

Galeria do Centro Cultural Casa de Lamas - Vieira do Minho

Até 27 de Abril estão patentes duas exposições: pintura, Interiores de Sandra Costa Brás e pintura – instalação e vídeo, Force – Target, de Rui Figueira. Na Galeria I, está patente a exposição de Sandra Costa Brás, vencedora de vários prémios nesta área. Depois de experimentar várias técnicas da pintura e da fotografia, a autora escolheu a aguarela como o meio principal de expressão. Esta exposição, é o resultado dos últimos anos de trabalho, com quadros cheios de luz, cor, vida e movimento. A galeria II acolhe a exposição de Rui Figueira, que desde cedo desenvolveu o gosto pelas artes. Force – Target é para Rui Figueira o maior e o mais complexo projecto que desenvolveu até à data. Este projecto nasceu de uma vontade quase própria, auto-individual, quase que floresce como uma entidade que se criou no criador, interior ao autor, que tem que ver com a relação dos objectos, das coisas, do homem e do meio que o envolve. Não é propriamente uma abordagem científica e técnica da física enquanto ciência, mas é mais uma consideração do efeito final que as forças têm no homem e no meio, bem como estas se relacionam. O autor não quer propriamente saber o porquê, a origem da força, mas quer sim saber como decorre a acção enquanto elemento de uma acção – efeito e o seu resultado final enquanto consequência. Daí utiliza as novas abordagens para além da pintura, nomeadamente a instalação e vídeo. Nesta sua exposição o autor utiliza a técnica de acrílico sobre tela e na instalação técnicas variadas. (www.cm-vminho.pt/index.php?oid=6634&op=all#cont)
Galeria do Centro Cultural Casa de Lamas | Largo Prof. Brás da Mota | Vieira do Minho | Segunda a Sexta das 9h às 13h e das 14h às 17h | Sábado das 10h30 às 12h30 | www.vieiraminhoturismo.com/pt/index.php?option=com_content&task=view&id=460&Itemid=149

sábado, 2 de abril de 2011

Museu do Vinho da Bairrada - Anadia

O Museu do Vinho Bairrada, em Anadia, inaugurou, um novo núcleo de exposições temporárias, desta feita, tendo como artistas convidados, Paulo Neves e Mário Vitória. Este novo núcleo de exposições, revela, uma vez mais, uma aposta do Museu em duas linguagens plásticas distintas: escultura e pintura. O novo núcleo traz, a Anadia, arte contemporânea, através de um magnífico conjunto escultórico (madeira) do escultor Paulo Neves e da pintura do criativo jovem artista plástico Mário Vitória. De destacar a pintura instalação, com mais de 30m2, feita por Mário Vitória. Uma tela de grandes dimensões que resultou de um projecto criativo do artista plástico Mário Vitória, dando resposta a um desafio feito pelo Museu do Vinho Bairrada. Esta enorme tela, pintada à mão, regista um tributo e uma glorificação à história dos espumantes na Bairrada, procurando enaltecer também o papel verdadeiramente estratégico que esta bebida tem na região e no país. (www.jb.pt/2011/02/escultura-e-pintura-animam-museu-do-vinho-bairrada-em-anadia/)
Exposição está patente até 31 de Maio.
Museu do Vinho da Bairrada | Av. Eng. Tavares da Silva | Anadia | Terça a Sexta das 10h às 13h e das 14h às 18h | Sábado, Domingo e Feriados das 11h às19h | www.mariovitoria.wordpress.com

Galeria Kunsthalle Lissabon - Lisboa

Até 15 de Maio está patente a exposição, Stones to throw, a primeira exposição individual do artista Ahmet Ögüt em Portugal. Em Stones to throw, a instalação que dá título à exposição e que foi desenvolvida especificamente para a Kunsthalle Lissabon, Ögüt parte das pinturas realizadas em aviões de combate (“nose art” em inglês), para apresentar um conjunto de 10 pedras pintadas de forma a reproduzirem o mesmo tipo de ilustrações existentes nos narizes dos aviões. Durante a exposição, e de forma gradual, cada uma das pedras, excepto a última, será retirada do espaço da Kunsthalle Lissabon e enviada para Diyarbakir (Turquia), a cidade-natal de Ögüt. As pedras serão recebidas por um amigo do artista e abandonadas nas ruas da cidade. Todo o processo de remoção, envio e abandono das pedras será documentado e apresentado como parte da instalação presente na Kunsthalle Lissabon. Diyarbakir tem vindo a testemunhar um aumento do número de crianças presas pela polícia por atirarem pedras. Para além de Stones to throw (2011), a exposição contará ainda com peças mais antigas como Somebody else's car (2005), Short circuit (2006) e This area is under 23 hour video and audio surveillance (2009). O trabalho de Ahmet Ögüt recorre a diferentes media, nomeadamente video, fotografia, instalação e performance. Em 2009 Ahmet Ögüt co-representou a Turquia na 53ª edição da Bienal de Veneza. Em 2010 recebeu o prémio “Europas Zukunft” do Museu de Arte Contemporânea (GfZK) de Leipzig.
Galeria Kunsthalle Lissabon | Rua Rosa Araújo, 7-9 | Lisboa | Quinta a Sábado das 15h às 19h | www.kunsthalle-lissabon.org | www.ahmetogut.com

Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva - Braga

Até 15 de Abril está patente a exposição de fotografia, Desenquadrado de Pedro Emanuel Santos. "A palavra "desenquadrado" pode ser interpretada de diferentes formas! Para além da forma verbal que podemos ver na designação da palavra no dicionário, usamo-la várias vezes como se de um adjectivo se trata-se! Desta forma, também eu procurei diferentes interpretações da palavra, procurando criar diferentes imagens como resultado desse exercício. A palavra "desenquadrado" foi o ponto de partida, que se dividiu em dois tipos de interpretações: uma mais literal levando o significado da palavra ao limite, e outro mais conceptual do qual resultaram várias interpretações! Assim sendo, nesta série de trabalhos o espectador encontrará , por exemplo, imagens com fotografias fora da moldura (tipo literal), e encontrará imagens com objectos ou personagens desenquadrados com o meio envolvente."(Pedro Emanuel Santos)
Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva | Rua S. Paulo, 1 | Braga