Até 21 de Maio está patente a exposição, Forking Paths de Gabriela Albergaria. As fotografias, desenhos e textos em Forking Paths provêem da residência da artista realizada no Jardim Botânico da Universidade de Oxford entre 2009 e 2010. O Jardim Botânico tem sido uma constante fonte de inspiração para artistas e escritores. Durante o curso de seu tempo em Oxford, Albergaria produziu uma publicação chamada hither and thither, que se situa algures entre um guia académico do conjunto de árvores e um livro de artista. As imagens do livro foram geradas enquanto Albergaria andava pelo Jardim Botânico, familiarizando-se com alguns dos seus mais notáveis exemplares. A publicação representa uma tentativa de traçar a identidade arbórea do lugar em toda a sua complexidade visual, histórica e biológica.Os trabalhos em exposição em Forking Paths oferecem um mapeamento igualmente considerável, mas mais imaginativo, em que a atenção, ficção e coreografia têm todos o seu papel a desempenhar. Nessa mostra Albergaria remete quer para potencialidades latentes, quer para a própria experiência do processo. No seu cerne permanece um enigma cujo tema é o tempo, como se este se dobrasse de volta para si mesmo em regressão infinita, e assim se bifurcando em inúmeros futuros. Cada peça representa um conjunto de configurações de efeitos - uma relação precisa entre as formas, uma combinação exacta de cores, um detalhe particular de luz e sombra - que contém em si a origem da infinitude. Forking Paths proporciona-nos uma oportunidade para considerar a medida em que a artista conseguiu abraçar e objectivar as suas paixões gémeas pela natureza e a cultura. (parte do texto de Paul Bonaventura Senior Research Fellow em Estudos de Belas Artes Universidade de Oxford)sexta-feira, 1 de abril de 2011
VERA CORTÊS ART AGENCY - Lisboa
Até 21 de Maio está patente a exposição, Forking Paths de Gabriela Albergaria. As fotografias, desenhos e textos em Forking Paths provêem da residência da artista realizada no Jardim Botânico da Universidade de Oxford entre 2009 e 2010. O Jardim Botânico tem sido uma constante fonte de inspiração para artistas e escritores. Durante o curso de seu tempo em Oxford, Albergaria produziu uma publicação chamada hither and thither, que se situa algures entre um guia académico do conjunto de árvores e um livro de artista. As imagens do livro foram geradas enquanto Albergaria andava pelo Jardim Botânico, familiarizando-se com alguns dos seus mais notáveis exemplares. A publicação representa uma tentativa de traçar a identidade arbórea do lugar em toda a sua complexidade visual, histórica e biológica.Os trabalhos em exposição em Forking Paths oferecem um mapeamento igualmente considerável, mas mais imaginativo, em que a atenção, ficção e coreografia têm todos o seu papel a desempenhar. Nessa mostra Albergaria remete quer para potencialidades latentes, quer para a própria experiência do processo. No seu cerne permanece um enigma cujo tema é o tempo, como se este se dobrasse de volta para si mesmo em regressão infinita, e assim se bifurcando em inúmeros futuros. Cada peça representa um conjunto de configurações de efeitos - uma relação precisa entre as formas, uma combinação exacta de cores, um detalhe particular de luz e sombra - que contém em si a origem da infinitude. Forking Paths proporciona-nos uma oportunidade para considerar a medida em que a artista conseguiu abraçar e objectivar as suas paixões gémeas pela natureza e a cultura. (parte do texto de Paul Bonaventura Senior Research Fellow em Estudos de Belas Artes Universidade de Oxford)
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