
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
Centro Cultural de Cascais

MNAC Museu do Chiado - Lisboa
Até 22 de Janeiro está patente a exposição, Prémios AICA (1981-2011) Uma leitura da arte portuguesa. Esta exposição, reúne obras dos artistas consagrados pelo mais antigo
e durável Prémio de arte e arquitectura atribuído em Portugal o que nos permite ensaiar uma primeira Retrospectiva da Arte Portuguesa dos últimos 30 anos. O Prémio é atribuído por uma Associação profissional e internacionalizada de Críticos de Arte, a AICA (Associação Internacional de Críticos de Arte, com sede em Paris e integrando a UNESCO). O apoio oficial (recebido através de sucessivos organismos governamentais que têm tutelado a cultura) tem sido essencial para a concretização do Prémio (que é monetário) mas nunca implicou qualquer controlo sobre as escolhas dos sucessivos júris. Procurando um máximo de objectividade acentuou-se, nos catálogos que
acompanham a exposição, uma zona documental, com numerosas fontes primárias e com uma história institucional da própria AICA; e, na exposição, pretendeu-se que a maioria das obras seleccionadas tivesse estado nas exposições que são citadas pelos júris como motivadoras da distinção atribuída. Porém, as opções de montagem nos espaços do MNAC tornaram impossível uma simples organização linear e diacrónica das obras o que, permitindo a encenação de diálogos entre artistas premiados em tempos e por júris diferentes, dá à exposição um inevitável estatuto de interpretação histórica e releitura crítica.
Legenda da imagem: José Pedro Croft, Sem título, 2007, Ferro, vidro e espelho, Dimensões variáveis, Cortesia Galeria Filomena Soares, Lisboa, Fotografia: Miguel ProençaMNAC - Museu do Chiado | Rua Serpa Pinto, 4 | Lisboa | Terça a Domingo das 10h às 180h | www.museudochiado-ipmuseus.pt
Galeria São Mamede - Lisboa
Até 25 de Janeiro está patente a exposição de pintura, Cada Musa a seu Museu, de Luzia Lage. A sua pintura neo-figurativa exibe uma singular forma plástica, o rigor do desenho, a transfiguração do corpo e a liberdade no espaço. A temática da sua pintura tem um percurso de continuidade onde a mulher ocupa um lugar de destaque, com uma poética inconfundível ao nível da representação. Os ascendentes são diversos, como Giotto e Chagall ou Almada e Mário Eloy, a nível nacional. Luzia Lage figura em diversas colecções particulares nacionais e internacionais.
"A exposição convidam-nos à reflexão sobre o enlace universal das vetustas e das actuais inspirações no domínio diversificado das artes. A presença desafiadora e arrebatadora da Musa sopra aos ouvidos da condição humana um segredo maior: A possibilidade da sua transcendência através do belo. Cabe a cada ser humano inspirado edificar esse Museu interior que lhe concederá o poder de espreitar o sublime." (Luzia Lage).
Legenda da imagem: Beijos para o Meu Amor, 2011 – Acrílico sb Tela, 46x61cm"A exposição convidam-nos à reflexão sobre o enlace universal das vetustas e das actuais inspirações no domínio diversificado das artes. A presença desafiadora e arrebatadora da Musa sopra aos ouvidos da condição humana um segredo maior: A possibilidade da sua transcendência através do belo. Cabe a cada ser humano inspirado edificar esse Museu interior que lhe concederá o poder de espreitar o sublime." (Luzia Lage).
Galeria São Mamede | R. da Escola Politécnica, 167 | Lisboa | Segunda a Sexta das 11h às 20h e ao Sábado, das 11h às 19h | www.saomamede.com
Caroline Pagès Gallery - Lisboa

Vera Cortês Art Agency - Lisboa
Até 7 de Janeiro está patente a exposição de Max Frey, Kinetic Objects. O artista austríaco Max Frey (Graz, 1976) apresenta a sua primeira exposição individual em Portugal. Os dispositivos apresentados pelo artista interligam uma série de objectos, de diferentes proveniências, numa composição particular, entre elementos tecnológicos, electrónicos e luminosos. Apesar de conjugados de forma inesperada, cada um destes componentes mantém uma relação directa com o nosso dia-a-dia, reconhecemo-los facilmente. No entanto, as funções para as quais Max Frey os programou surpreendem-nos, pois são completamente distintas daquelas para as quais cada um deles foi originalmente concebido. Estes aparelhos, de aparência simples mas capazes de produzir efeitos impressionantes, possuem agora uma nova funcionalidade: a de gerarem, a partir do seu movimento, espaços volumétricos e imagens que nos proporcionam uma experiência sensorial, exploratória dos mais variados fenómenos ópticos. Combinando qualidades escultóricas e visuais, os objectos cinéticos de Max Frey conseguem que uma construção tecnológica, na sua materialidade, dê corpo à presença imaterial da luz. Mais do que a concretização mecânica do movimento, a maquinaria utilizada representa uma componente simbólica fundamental à obra de arte. Vestígios industriais, combinados com objectos do quotidiano e peças electrónicas propiciam uma mudança no nosso olhar perante estes apetrechos, conferindo-lhes potencial poético. A tecnologia, num contexto inesperado e destinada a cumprir uma função idiossincrática, para a qual não foi concebida, ganha uma nova identidade e coloca-se a si própria em questão. As obras de Max Frey permitem-nos uma multiplicidade de experiências estéticas que exploram o fascínio, quase infantil, que um movimento de origem mecânica, desdobrado em infinitas e imprevisíveis variações, causa em nós. A percepção do movimento é indissociável das nossas capacidades físicas e intelectuais, no entanto este conjunto de obras abre novas vias no modo como habitualmente percepcionamos o mundo.
Vera Cortês Art Agency | Av. 24 de Julho, 54, 1º E | Lisboa | Terça a Sábado das 14h às 19h | www.veracortes.com
segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
Cristina Guerra Contemporary Art - Lisboa
Até 11 de Janeiro está patente a exposição de Luís Paulo Costa, Pintando por cima. Nas obras de Luís Paulo Costa, ao contrário da ordem protocolar, joga-se no risco e no improviso. Esta imponderabilidade pode ser encontrada na peça We use Red Balls (2011), definindo a atitude por parte do artista face ao espectador, numa interacção próxima da ideia de jogo. O vermelho das bolas de golfe estabelece, aqui, uma noção de perigo, associada à ideia de paragem, mas, ao mesmo tempo, à tentação lúdica que existe em qualquer um de nós. À semelhança das outras peças em exposição esta é uma obra "armadilhada". Este acto quase revolucionário, de “baralhar o sistema”, torna-se um gesto artístico. É quase revolucionário pois não existe, aqui, nenhuma intenção explicitamente política ou de manifesto mas, apenas, o reconhecimento da verdade que a obra de arte, nomeadamente, a pintura, é uma superfície sujeita ao erro e ao imponderável. Mutável como a própria vida. A maioria destes trabalhos parte de uma base fotográfica, que é encontrada de forma aleatória, como se o artista “tropeçasse” no museu imaginário das imagens do mundo. Posteriormente, esta é coberta por uma camada pictórica, daí resultando o título desta exposição: Pintado por Cima. ( parte do texto de Carla de Utra Mendes)
Cristina Guerra Contemporary Art | Rua de Santo António à Estrela, 33 | Lisboa | Terça a Sexta das 11h às 20h | Sábado das 15h às 20h | www.cristinaguerra.com
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Galeria Sment - Barcelos
Até 20 de Janeiro está patente a exposição Globali (cisão)?, do colectivo Enfarte, presente na programação do NAA , Festival dedicado às artes visuais e performativas a decorrer em vários espaços de Barcelos. Dos descobrimentos à revolução industrial, do fim da segunda guerra mundial aos dias de hoje, as dinâmicas de globalização podem ser entendidas como um processo em constante adaptação, regra geral, movido pelos países ditos desenvolvidos que buscam expandir um modelo politico regido primeiramente pelos seus interesses económicos. Obviamente, o seu impacto vai muito para lá das necessidades e caprichos economicistas, transformando num ritmo cada vez mais frenético o comportamento, organização e cultura de todos os indivíduos e sociedades contemporâneas. Proposta do Colectivo Enfarte para o NAA, Globali(cisão)? é uma exposição em forma de pergunta, que através de diferentes expressões e criadores das artes visuais propõem uma reflexão sobre esta aldeia global em violenta e apressada ebulição.
Galeria Sment – Gráfica Bonfim | R. Miguel Bombarda 50 R/C | Barcelos | Segunda a Sábado das 10h-12h / 14h-18h
Galeria Fundação EDP Porto

Legenda da imagem: Anúncio a uma antiga loja chamada "Pátria". Guimarães, Martim Ramos
Casa da Cerca Centro de Arte Contemporânea - Almada
Casa da Cerca - Centro de Arte Contemporânea | Rua da Cerca | Almada | Terça a Sexta das 10h às 18h | Sábado e Domingo das 13h às 18h | www.m-almada.pt/portal/page/portal/CASA_CERCA
Appleton Square - Lisboa
Até 7 de Janeiro está patente a exposição, Desenhar um quadrado, de Tomaz Hipólito. Num célebre e importante texto, Didi-Huberman, na tentativa de identificar as forças mais actuantes na escultura de Toni Smith, pergunta: O que é um cubo? Nesta pergunta, claramente vocacionada a deslindar o jogo essencial da escultura minimalista, pode-se, com bastantes salvaguardas e cuidados, substituir o cubo por outra forma geométrica e transformá-lo, por exemplo, num quadrado. E a resposta é: “É uma figura de construção, mas presta-se interminavelmente aos jogos da desconstrução, sempre propício, por montagem, a reconstruir alguma coisa. Portanto, a metamorfosear. A sua vocação estrutural é omnipresente, virtual; mas também virtual é a sua vocação de dispersão noutras associações, noutras associações modulares — que constituem parte integrante da sua própria vocação estrutural.” (G. Didi-Huberman, O que nós vemos, o que nos olha, ed. Dafne, Porto, 2011) Portanto, este cubo resgata a forma geométrica de um universo puramente formal e abstracto e transforma-a em matéria de inquietação e de interpelação humana: uma forma num processo de permanente transformação, num continuo devir corpo, devir mundo, devir sensação. E aqui devir é um tornar-se.Servem estas linhas para introduzir os “Desenhos” de Tomaz Hipólito. A sua aparência minimal parece inscrever estes trabalhos num universo exclusivamente formal, frio, sem sangue, mas depois descobre-se um jogo de corpos: o corpo do artista, o corpo do desenho projectado na parede e, finalmente, o corpo abstracto tal como se materializa nos desenhos sobre papel. E é nesta triangulação que devem ser entendidas estas formas.Os quadrados copiam a planta da galeria e esta replicação da arquitectura serve para o artista tornar consciente a espacialidade própria do seu corpo e do corpo da obra. A utilização do seu corpo permite tornar estas obras mais reais e redime-as do seu aparente formalismo: são quadrados tornados órgãos, tornados arquitectura, tornados acontecimentos espaciais. Andar às voltas com um quadrado não é uma redundância, mas é ver essa forma como princípio construtivo e uma espécie de estrutura de pensamento. Simultaneamente, é uma experiência com os limites expressivos em que ver e tornar conscientes esses limites permite destruir a sua aparente simplicidade formal e no seu lugar surge um intenso universo de formas que derivam do quadrado inicial. Esta derivação não é uma replicação a partir de uma matriz, mas um devir e uma metamorfose. O seu ponto de ancoragem é uma experiência do espaço e, sublinhe-se, da presença do corpo no espaço: esta é a experiência que alimenta a transformação da imagem e guia a manipulação do corpo no interior da imagem projectada. Esta exposição consiste num único desenho e na repetição de uma única forma ou um único objecto que surge sob diferentes aspectos. Um recurso que permite descobrir-se uma espécie de gramática do desenho de um quadrado a qual consiste não só na exploração da descrição dos diferentes modos de construir uma forma, mas também da apresentação da geometria como condição do olhar. Assim, esta exposição de Tomaz Hipólito é sobre a descoberta que a simplicidade do desenho de um quadrado é só aparente, atrás dessa aparência surgem questões acerca da espacialidade, da figuração, da composição e, sobretudo, uma inquietação acerca do modo como se constroem imagens e representações. Processo e pesquisas estes que têm como natural conclusão que uma imagem nunca é simplesmente só uma imagem e que uma forma nunca é simplesmente só uma forma: diante de nós revelam-se detentoras de profundidade, espessura, densidade e sempre de uma história.( Nuno Crespo, Dezembro 2011)
Legenda da imagem: (draw_03_IMG_4951/4972/4976), series | draw_03 | 2011 | Todos os prints são únicos. Impressão digital | ultra crome K3 | laminado em alucolic | 80x120 cm
Appleton Square | Rua Acácio Paiva, 27, R/c | Lisboa | Terça a Sábado das 15h às 20h | www.appletonsquare.pt
Legenda da imagem: (draw_03_IMG_4951/4972/4976), series | draw_03 | 2011 | Todos os prints são únicos. Impressão digital | ultra crome K3 | laminado em alucolic | 80x120 cm
Appleton Square | Rua Acácio Paiva, 27, R/c | Lisboa | Terça a Sábado das 15h às 20h | www.appletonsquare.pt
quarta-feira, 14 de dezembro de 2011
Fábrica das Histórias | Casa Jaime Umbelino - Torres Vedras

Museu de Lamego

Galeria Manuel Cunha - Alfândega da Fé
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Museu de Arte Contemporânea de Serralves

segunda-feira, 5 de dezembro de 2011
Obras de Picasso em Cascais

Centro Cultural de Cascais | Av. Rei Humberto II de Itália | Cascais | Terça a Domingo das 10h ás 18 h | Entrada Livre | www.fundacaodomluis.com
sábado, 3 de dezembro de 2011
Galeria Monumental - Lisboa

Sopro Projecto de Arte Contemporânea - Lisboa

Legenda da imagem: P05-4 (pormenor), óleo sobre papel, 150x250cm
Galeria 111 - Porto

LEGENDA DA IMAGEM EXPOSIÇÃO: Martinho Costa, Amber no Quarto Azul, 2011 óleo smdf 22,7x35,7 cm, ©Todos os direitos reservados.
GALERIA 111 - Lisboa

Galeria 111 | Campo Grande, 113 | Lisboa | Terçaa Sábado das 10h às19h | www.111.pt
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
Centro Cultural Vila Flor - Guimarães

Até 18 de Fevereiro está patente a exposição de Hugo Canoilas, Definitivamente Provisórios ou Provisoriamente Definitivos. A exposição é apresentada nas galerias dos três pisos do Centro um trabalho que data desde 2008, assim como um conjunto de pinturas elaboradas especificamente para esta ocasião. Estas pinturas constituem e realçam a pintura como um conjunto heterogéneo de linguagens justapostas e reflectem a multiplicidade de questões e práticas abordadas pelo trabalho desenvolvido por Hugo Canoilas. No rés do chão o visitante deparar-se-á com Endless Killing - uma pintura com 3,70 metros de altura e 100 metros de comprimento. Exposta anteriormente no Centro Huarte em Espanha esta pintura apresenta, num primeiro plano, um conjunto de 80 homens brancos que estão prestes a matar-se em cadeia num sentido da esquerda para a direita. No plano seguinte, desenvolvem-se no sentido inverso (da direita para a esquerda) um conjunto de acontecimentos e referências históricas. Estas, ao serem sobrepostas, destroem uma possível cronologia dos acontecimentos. Todos este acontecimentos são mediados pela história da pintura, que nos dá a ver uma determinada história da violência. A pintura, pensada como pintura panorâmica, será agora adaptada ao espaço, em forma de espiral, realçando a sensação de infinitude. No primeiro piso duas grandes pinturas abstractas feitas sobre tecido encontram-se deixadas sobre o chão. O olhar animal, que não é convertido num olhar humano, intensifica o carácter existencialista da mostra, como acontece com o trabalho de Pollock. Assim o racional é posto em dúvida em conjunto com o controlo e mapeamento do conhecimento. Na cave, um conjunto de pinturas formais estão suspensas num espaço negro, num formato adequado ao Modernismo e à ideia de pintura como suspensão. As costas destas telas suportam recortes de jornais sensacionalistas austríacos estabelecendo um diálogo entre um hiper-real, recurso conveniente quando se trata de informar a noção de real do público geral, e uma abstracção do mundo.
Legenda da imagem: Hugo Canoilas, Endless KillingCentro Cultural Vila Flor | Avenida D. Afonso Henriques, 701 | Guimarães | www.ccvf.pt
Palácio Nacional da Ajuda - Lisboa

Subscrever:
Mensagens (Atom)