Embaixada do México em Lisboa | Estrada de Monsanto, 78 (entrada pela Rua Vila Guiné) | Segunda a Sexta das 10h às 17h | www.sre.gob.mx/portugal/
terça-feira, 30 de novembro de 2010
Embaixada do México - Lisboa
Embaixada do México em Lisboa | Estrada de Monsanto, 78 (entrada pela Rua Vila Guiné) | Segunda a Sexta das 10h às 17h | www.sre.gob.mx/portugal/
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
CULTURGEST - Lisboa
Visita guiada à exposição terá lugar no domingo 12 de Dezembro, às 17h.
Culturgest - Fundação Caixa Geral de Depósitos|Edifício CGD | Rua Arco do Cego, Piso 1, 1| Lisboa |segunda a sexta-feira das 11h às 19h; sábados, domingos e feriados das 14h às 20h; encerra à terça-feira| www.culturgest.pt
CULTURGEST - Porto
Culturgest Porto — Galeria | Edifício Caixa Geral de Depósitos | Av. dos Aliados, 104 | Porto | Segunda a Sábado, das 10h00 às 18h00 (última admissão às 17h45)|Encerra aos domingos e feriados | Visitas guiadas a grupos escolares e/ou organizados (a partir de 10 pessoas) Inscrições e informações: 22 209 81 16
GALERIA QUADRADO AZUL - Lisboa
GALERIA VIEIRA PORTUENSE - Porto
COLORIDA GALERIA DE ARTE - Lisboa
Colorida Galeria de Arte | Rua Costa do Castelo, 63 | Lisboa | Terça à Sábado, das 13h30 às 18h | www.colorida.pt
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
Casa-Museu Teixeira Lopes - Vila Nova de Gaia
Casa-Museu Teixeira Lopes | Rua Teixeira Lopes, 32 | V.N. Gaia | Terça a Sábado: 9h00 às 17h00 | Domingos e Feriados: 10h00-12h00/14h00-17h00 | www.gaianima.pt/cmteixeiralopes
Cristina Guerra Contemporary Art - Lisboa
Não obstantes as referências externas, à primeira vista, o observador (incauto) pode percepcionar nas suas imagens um registo quase pessoal, numa atitude de diário gráfico de lugares percorridos que não deixam de ter uma certa ressonância “literária”. Esta qualidade misteriosa coloca-o perto de um realismo quase fantástico no sentido de deixar em aberto as possíveis interpretações, lançando a dúvida sobre o que se visiona.
As pinturas de Juan Araujo tratam-se, igualmente, de uma homenagem à forma como a globalização, enquanto movimento universal, se revela menos uniformizadora do que o idealmente pretendido. Os seus trabalhos são um hino à arquitectura latino americana e à maneira como esta, singelamente, interpreta aquele que foi um verdadeiro movimento internacional, carregado de uma utopia humanista: o Modernismo. O título desta exposição dá-nos, claramente, pistas sobre esta questão. La Silla del Diablo, é uma cadeira desenhada por Alexander Calder que homenageia Carlos Villanueva, arquitecto venezuelano que projectou a Cidade Universitária de Caracas, em 1954, propondo, para esta uma síntese das artes, uma Gesamtkunstwerk, convocando, para o efeito, artistas desde Calder, Arp, Vasarely, entre outros nomes do panorama artístico moderno internacional. Esta referência é uma metáfora para a obra de Araujo que é, igualmente, a tentativa através da pintura, da construção de uma obra total e é, simultaneamente, uma reflexão sobre a utopia falhada de um modernismo que invadiu a rural Venezuela para uso da ditadura vigente. Por último, esta peça é, igualmente, a introdução de uma forma geométrica num contexto natural biodiverso, aparentemente antagónico, trazendo à superfície as especificidades da arte do continente sul-americano: quente, exuberante, emotiva, intuitiva, contrariando, assim a racionalidade da disciplina do design modernista e, sobretudo, ocidental. Todavia, o funcionalismo desta cadeira é duvidoso por si próprio, dando a sensação de algum desconforto ou mesmo do perigo de queda, desviando a atenção da sua desejável ergonomia para a sua evidente estética ou, se quisermos, para a sua falha enquanto objecto funcional. Os trabalhos de Juan Araujo estão presentes em diversas colecções públicas e privadas, das quais se destacam Tate Modern, Londres; Museu du Arte Moderna de Nova Iorque (MoMA); Museu de Arte Contemporâneo de Caracas, Centro Gallego de Arte Contemporáneo, Santiago de Compostela (CGAC); Inhotim, Centro de Arte Contemporânea, Belo Horizonte; Colecção Teixeira de Freitas, Lisboa; Colecção Carlos Rosón, Pontevedra; Colecção Eskandar & Fátima Malekl, Londres; Colecção Adriana Cisneros, Miami.
Cristina Guerra Contemporary Art | Rua de Santo António à Estrela , 33 | Lisboa | www.cristinaguerra.com
Museu Municipal e Galeria Municipal D. Dinis - Estremoz
Marian Van Der Zwaan não usa retratos com o objectivo de não criar qualquer individualismo, sendo que cada obra poderá representar uma multiplicidade de seres humanos. Usando o corpo feminino ampliado mas com cores serenas para não fugir à beleza e estética da pintura, não existe um background no projecto High Heel Passenger, pretendendo-se que a figura principal seja objecto de análise sem qualquer distracção.
Museu Municipal e Galeria Municipal D. Dinis | Largo D. Dinis | Estremoz| www.museuestremoz.blogspot.com
Museu de Arte Contemporânea de Serralves - Porto
MUSEU COLECÇÃO BERARDO - Lisboa
Legenda de imagem em anexo: Jean-Michel Basquiat, 1960-1988, EUA, Pater, 1982, Acrílico, óleo e marcadores sobre tela
Museu Colecção Berardo - Arte Moderna e Contemporânea | Praça do Império |Lisboa | Aberto todos os dias da semana: 10H00 – 19H00 (última entrada: 18H30) | Horário alargado aos sábados: 10H00 – 22h00 (última entrada: 21H30)|www.museuberardo.com
Museu de Serralves - Porto
Museu de Arte Contemporânea de Serralves |Rua Dom João de Castro, 210 | Porto | Terça a Sexta das 10h às 17h | Sáb, Dom e Feriados das 10h às 20h | www.serralves.pt
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
MUSEU COLECÇÃO BERARDO - Lisboa
Até 9 de Janeiro de 2011 está a decorrer a exposição temporária, A Culpa não é minha, obras da Colecção António Cachola. A arte contemporânea é uma fonte de energia por vezes violenta e seguramente pouco controlável, abrindo no entanto uma profusão de pistas a seguir, da meditação à seriedade, da ironia à filosofia, da poesia à política. Aqui, Buster Keaton pode facilmente cruzar-se com Schopenhauer, Picasso, Duchamp, César Monteiro ou Pessoa.
Apresentar uma exposição a partir de obras provenientes de uma colecção é tomar de empréstimo a geografia imaginária do coleccionador que as reuniu com paixão e obstinação. Reconstituir esse puzzle cria um ponto de vista (incerto) sobre o mundo (incerto) em que vivemos. Uma verdadeira colecção não tem uma coerência escrita, ordenada, teórica, segue antes um fio condutor – para António Cachola, é a opção de adquirir obras de artistas portuguesas da jovem geração. Iniciada no começo da década de 1990, a colecção conta actualmente com mais de 400 obras. Através do hibridismo próprio da produção artística actual, ela permite situar os artistas portugueses no contexto internacional e avaliar a importância que a arte contemporânea tem hoje na sociedade. A exposição A Culpa Não É Minha, no Museu Colecção Berardo, corresponde a uma viragem para António Cachola: a sua colecção, depois de ser apresentada ao público, no Museu de Arte Contemporânea de Elvas, vai agora enriquecer-se com obras de artistas internacionais, mas sempre com a vontade de as colocar em diálogo com as dos artistas portugueses.
A criação contemporânea portuguesa tem a particularidade de ter uma origem precisa, datada: a Revolução dos Cravos. E desde esse momento, muitos artistas (que, aliás, vivem frequentemente no estrangeiro e são representados por galerias internacionais) criam obras que cruzam a história recente de Portugal com o mundo globalizado (Ângela Ferreira, Maria Lusitano, Fernanda Fragateiro...).
Certos artistas exploram o poder narrativo das imagens (André Gomes, Rui Calçada Bastos…) ou os fragmentos de uma narrativa por vezes conceptual (José Maçãs de Carvalho). Trabalham a linguagem com as suas interacções históricas, sociais, filosóficas e, naturalmente, artísticas (João Louro, André Romão...).
Outros, enfim, prosseguem a experiência da pintura e continuam a forçar o seu espaço e as suas possibilidades (Pedro Calapez, Pedro Croft, José Loureiro, Paulo Brighenti, João Queiroz, Pedro Casqueiro, Gil Heitor Cortesão). Alguns associam a pintura ao vídeo (Bruno Pacheco...). Rodrigo Oliveira liga fotografia, escultura e instalação. Rui Chafes, com as suas formas negras de inquietante estranheza, continua a explorar o campo da escultura. Mas a classificação por medium não consegue abarcar a riqueza formal das obras visto que os artistas se apropriam de todas as formas, meios e linguagens, misturando-os: da escultura à instalação (Pedro Cabrita Reis, Pedro Barateiro, João Pedro Vale, Miguel Ângelo Rocha, Joana Vasconcelos, Miguel Palma, Noé Sendas...); ou da fotografia ao vídeo (Nuno Cera...); do vídeo à instalação (Vasco Araújo, Noé Sendas, Alexandre Estrela...); do vídeo à performance (João Onofre, Ricardo Leandro e César Engstrom, João Leonardo, João Maria Gusmão e Pedro Paiva, Daniel Barroca, André Guedes). Augusto Alves da Silva, por seu lado, explora com os seus enormes panoramas a neutralidade conceptual da fotografia.
O artista é sempre um encenador; um a um, coloca os elementos do visível, procurando a justa coincidência entre as suas imagens mentais, feitas de memória e de amnésia, e as do mundo exterior. A sua fusão cria novos acordes, raccords e combinações do real e produz um mundo paradoxal do qual não podemos no entanto duvidar. Explora e rejeita a antinomia do individual e do universal.
As artes visuais, mas também a música, sintetizam uma expressão contemporânea da colagem, do mixing, do cruzamento de géneros que é necessário para criar novas formas artísticas e culturais. Em Dezembro de 2005, o crítico de arte Jerry Saltz (do jornal Village Voice) citava Day is Done (2005), de Mike Kelley, como um exemplo inovador de «clusterfuck aesthetics» [estética do caos], uma reacção da arte contemporânea à era do multimedia invasor. A arte «desorbitou», sem um real vínculo nacional, manipulando as referências de tempo, de espaço e artísticas. Há artistas portugueses mas não arte contemporânea portuguesa. As noções de «psicogeografia» e de «deriva» utilizadas pelos situacionistas nos anos de 1950 e 60 para se reapropriarem da arte e da cidade numa experiência de vida são, mais do que nunca, actuais, e talvez sejam as formas contemporâneas de reinvestimento de um mundo desconhecido, inesperado, fantástico ou fantasista, exótico até – onde a cultura popular, o arcaísmo se encontram com a modernidade high-tech.
Em muitas obras misturam-se sensualidade e espiritualidade, paganismo e religiosidade, doçura e violência, com a encenação da vulnerabilidade do corpo, tornado simples cliché do mundo mediático, religioso ou da tradição. Os fotógrafos usam os códigos da imagem documental, publicitária ou do cinema de ficção, subvertendo-os (João Paulo Serafim, Luís Campos, Manuel Botelho, Patrícia Garrido, Tânia Simões...).
As obras da precisa e preciosa Colecção António Cachola revelam a não adesão do mundo e das suas imagens, refutam a disjunção entre o sensível e o inteligível, entre o ver e o ter. A Culpa Não É Minha é o título de uma escultura de João Pedro Vale, a de uma árvore nodosa e atada, imponente e encalhada, seca e viva. Este título e esta obra simbolizam bem o olhar do artista sobre o mundo – trabalha-o, absorve-o, com todas as suas contradições, alterações, multiplicidades de aparência e de metamorfose.
Museu Colecção Berardo - Arte Moderna e Contemporânea | Praça do Império | Lisboa | Domingo a Sexta das 10h às 19h (última entrada: 18h30) | Sábados das 10h Ás 22h (última entrada: 21H30)| Entrada gratuita | www.museuberardo.com
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
GALERIA ATELIER J.ROME - Braga
Legenda da Imagem: Rosa Vaz
GALERIA 111 - Lisboa
Galeria Municipal de Torres Vedras
GALERIA 111 - Lisboa
GALERIA FONSECA MACEDO - Ponta Delgada
A presente exposição convida-nos a imaginar que tipo de relação pode haver entre as imagens dos dípticos, e como num filme, intuímos uma sequência, corte ou elipse numa narrativa que será completada pelo espectador. Neste processo o tempo da fotografia dilata-se à imagem seguinte, contaminando-se mutuamente e criando uma nova leitura que é complementada com os títulos atribuídos pelo autor. (parte do texto de Filipa Valladares | Outubro, 2010)
Galeria Fonseca Macedo | Rua Dr. Guilherme Poças Falcão, 21 | Ponta Delgada | Segunda à Sábado das 14h às 19h | www.fonsecamacedo.com
SHOW ME - design & art gallery - Braga
LX Factory - Lisboa
TREMA ARTE CONTEMPORÂNEA - Lisboa
TREMA ARTE CONTEMPORÂNEA - Lisboa
TREMA ARTE CONTEMPORÂNEA | Rua do Jasmim, 30 - Sala 3 | Lisboa | Terça a Sexta das 13h às 19h30 | Sábado das 12h às 19h | www.trema-arte.pt
GALERIA QUADRADO AZUL - Porto
Galeria Quadrado Azul | Rua Miguel Bombarda, 578 | Porto | Terça a Sexta das 10h às12h30 e das 15h às19h30 | Segunda e Sábado das 15h às 19h30 | www.quadradoazul.pt
ESTÚDIO UM - Guimarães
Estúdio Um | Escola de Arquitectura da Universidade do Minho, sala EA-1.23 | Campus de Azurém | Guimarães | Segunda a Sexta das 9h às 19h | www.estudioum.org
COLORIDA GALERIA DE ARTE - Lisboa
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
Sintra Museu de Arte Moderna - Colecção Berardo
Ao longo destes anos a pintora tem continuado a desenhar a partir de modelo, demonstrando uma profunda necessidade de se assenhorear do corpo humano. No entanto, salvo raras excepções, os seus trabalhos a acrílico e a óleo não incorporam depois directamente os modelos desenhados. Podem-no, pontualmente fazer, a partir de formas e posições anteriormente desenhadas, mas numa oposição à mimética tradicional, pois advêm directamente da recriação contínua e sugerida pelos diversos suportes materiais criados, sobre os quais então desenha. Os suportes, sucessivamente recriados e amalgamados pelas mãos e pés da pintora, são assim essenciais para a sequente criação e recriação até à obra final, dispensando a presença de qualquer modelo.
Até 2001, Maria Teresa atravessou uma fase experimental abstracta, que rapidamente pôs de lado. Iniciou uma nova fase em cuja temática assentou na representação concreta da figura humana. Terminou nesta altura, Die Dreizehn Vortlönen (Os Treze Prétlönistas), a série de obras complexas que, de certo modo, revelaram a maturidade artística, através de uma abordagem temática mais conceptual.
Sintra Museu de Arte Moderna - Colecção Berardo | Av. Heliodoro Salgado | Sintra | Terça-Feira a Domingo das 10h às 18h | www.berardocollection.com
quarta-feira, 3 de novembro de 2010
GALERIA 3+1 ARTE CONTEMPORÂNEA - Lisboa
EMARP - Portimão
EMARP - Empresa Municipal de Águas e Resíduos de Portimão | Rua José António Marques, 17 - Apartado 318 | Portimão | Segunda a Sexta das 8h30 às 17h30| www.emarp.pt
GALERIA ARTHOBLER - Porto
Galeria Arthobler | Rua Miguel Bombarda 624 | Porto | 5ª – Sábado 15h – 19h30 | www.arthobler.com
GALERIA SERPENTE - Porto
O zigoto, a morfogénese e a última fronteira, são processos de estudo intemporais à escala humana.A metamorfose como processo de transformação física é abordada no conceito fitomórfico num momentode indefinição entre dois estados. Este conceito de dualidade é explorado ao longo da acção artística,sendo representado nas diferentes épocas e nos seus movimentos artísticos. Esta série de trabalhos aborda, implicitamente, a quarta dimensão mas, materializa-se em formas contorcidas,ondulantes, dinâmicas, por vezes contundentes, resultantes do murchamento de pétalas ou folhas, onde todo o processo se desenrola sob a presença humana.
SERPENTE - Galeria de Arte Contemporânea | Rua Miguel Bombarda 558 | Porto | Terça a Sábado das 15h às 19h | www.galeriaserpente.com
Espaço Ribeira Negra - Alfândega do Porto
Simultaneamente, será ainda inaugurada a mostra Resende 2010 que reúne várias obras do pintor naquele espaço. Será ainda apresentada a Serigrafia – 150 anos do edifício da Alfândega do Porto da autoria de Júlio Resende oferecida pela galeria Cor Espontânea à Alfândega.
Com esta obra o Mestre pretende prestar homenagem a um dos mais míticos edifícios da cidade do Porto – O edifício da Alfândega do Porto.
Mais uma vez um dos mestres da pintura contemporânea surpreende-nos e envolve-nos em cada traço.
GALERIA PEDRO OLIVEIRA - Porto
Galeria Pedro Oliveira | Calçada de Monchique, 3 | 4050-393 Porto | Terça - Sábado 15-20H | www.galeriapedrooliveira.com
GALERIA NOVO SÉCULO - Lisboa
Galeria Novo Século | Rua de O Século 23 A B | Lisboa | Terça a Sábado das 14h às 19h
GALERIA JOÃO LAGOA - Porto
Galeria João Lagoa | Rua Miguel Bombarda 408 | Porto | terça a sábado das 15h às 19h30
terça-feira, 2 de novembro de 2010
GALERIA JORGE E SHIRLEY - Lisboa
Galeria Jorge e Shirley | Largo Hintze Ribeiro ( à Rua de S. Bento) 2E-F | Lisboa | www.joergeshirley.com
VPF Cream Art Gallery - Lisboa
The Tailor é o mais recente trabalho de São Trindade e consta de um conjunto de fotografias à volta da reconstituição da lenda de Lady Godiva, tendo por base a pintura homónima (1897) de John Collier (1850-1934) de inspiração claramente pré-rafaelita. Mais que uma estética, o que a autora retira deste movimento é sobretudo o gosto pela simplicidade e capacidade narrativa das imagens. Segundo a lenda, Godiva terá atravessado a cidade montada num cavalo, coberta apenas pelo seu longo cabelo, após diversas tentativas junto do marido para que este baixasse os altos impostos que mantinha sobre a população. Cansado dos seus pedidos, ele ter-lhe-á feito a proposta de que apenas acederia se ela se passeasse nua a cavalo, erradamente convencido que ela nunca iria aceitar. Chegado o dia, a população foi obrigada a ficar fechada dentro de casa e apenas um homem, um alfaiate de nome Tom, terá quebrado esta interdição de olhar e como consequência, segundo algumas versões, terá ficado cego devido à ousadia de não resistir a espreitar a sua beleza. É o nascimento do Peeping Tom e no centro da história aparece o tema do voyeurismo que se virá a tornar numa das questões centrais comum a diversos modos de entendimento do acto fotográfico e, no caso presente, traz para a fotografia um dos seus temas clássicos: a visão e o acto de ver. the tailor cruza dois interesses particulares da autora, pintura e fotografia e que enquanto disciplinas se começaram a cruzar ainda antes do aparecimento da fotografia. Os dispositivos ópticos eram desde há muito do conhecimento dos pintores que, não raras vezes, os utilizavam ao nível da construção espacial e a fotografia, com início na década final de oitocentos, veio contaminar a produção pictórica com alguns dos valores que então começavam a construir a sua linguagem específica ao mesmo tempo que viu alargada a sua prática junto de um número crescente de pintores.
VPF Cream Art Gallery | Rua da Boavista, 84, 2º - Sala 2 | Lisboa | Segunda a Sábado, das 14h às 19h30 |www.vpfcreamart.com
CAROLINE PAGÈS GALLERY - Lisboa
GALERIA ANTÓNIO PRATES - Lisboa
Galeria António Prates | Rua Alexandre Herculano, 39A | Lisboa | 2ª a 6ª feira das 11h às 20h | Sábados das 15h00 às 20h | www.galeriaantonioprates.com