Nas palavras de Rui Carita: “Dada a oposição, mas também a relação dos seus desenhos e pinturas, optamos pela exposição dos mesmos, em duas séries independentes, uma das quais integrando os núcleos das séries de pintura, pontualmente incorporando alguns dos desenhos relacionados com as mesmas, e outra, os restantes desenhos. Pensamos assim estabelecer uma aproximação e confrontação do trabalho de desenho de modelo, no seu mimetismo imediato, e a criatividade complexa da sua pintura. A encerrar, voltamos a expor uma nova série de desenhos, procurando apresentar, de forma independente, os pontos de partida e de chegada das duas formas de trabalho.
Ao longo destes anos a pintora tem continuado a desenhar a partir de modelo, demonstrando uma profunda necessidade de se assenhorear do corpo humano. No entanto, salvo raras excepções, os seus trabalhos a acrílico e a óleo não incorporam depois directamente os modelos desenhados. Podem-no, pontualmente fazer, a partir de formas e posições anteriormente desenhadas, mas numa oposição à mimética tradicional, pois advêm directamente da recriação contínua e sugerida pelos diversos suportes materiais criados, sobre os quais então desenha. Os suportes, sucessivamente recriados e amalgamados pelas mãos e pés da pintora, são assim essenciais para a sequente criação e recriação até à obra final, dispensando a presença de qualquer modelo.
Até 2001, Maria Teresa atravessou uma fase experimental abstracta, que rapidamente pôs de lado. Iniciou uma nova fase em cuja temática assentou na representação concreta da figura humana. Terminou nesta altura, Die Dreizehn Vortlönen (Os Treze Prétlönistas), a série de obras complexas que, de certo modo, revelaram a maturidade artística, através de uma abordagem temática mais conceptual.
Sintra Museu de Arte Moderna - Colecção Berardo | Av. Heliodoro Salgado | Sintra | Terça-Feira a Domingo das 10h às 18h | www.berardocollection.com
Ao longo destes anos a pintora tem continuado a desenhar a partir de modelo, demonstrando uma profunda necessidade de se assenhorear do corpo humano. No entanto, salvo raras excepções, os seus trabalhos a acrílico e a óleo não incorporam depois directamente os modelos desenhados. Podem-no, pontualmente fazer, a partir de formas e posições anteriormente desenhadas, mas numa oposição à mimética tradicional, pois advêm directamente da recriação contínua e sugerida pelos diversos suportes materiais criados, sobre os quais então desenha. Os suportes, sucessivamente recriados e amalgamados pelas mãos e pés da pintora, são assim essenciais para a sequente criação e recriação até à obra final, dispensando a presença de qualquer modelo.
Até 2001, Maria Teresa atravessou uma fase experimental abstracta, que rapidamente pôs de lado. Iniciou uma nova fase em cuja temática assentou na representação concreta da figura humana. Terminou nesta altura, Die Dreizehn Vortlönen (Os Treze Prétlönistas), a série de obras complexas que, de certo modo, revelaram a maturidade artística, através de uma abordagem temática mais conceptual.
Sintra Museu de Arte Moderna - Colecção Berardo | Av. Heliodoro Salgado | Sintra | Terça-Feira a Domingo das 10h às 18h | www.berardocollection.com
Sem comentários:
Enviar um comentário