Até 22 de Janeiro de 2011 está a decorrer a exposição Cantos da Casa, que fecha um ciclo que teve como tema subjacente o lugar, iniciado na inauguração da Casa a 15 de Maio, com Alberto Carneiro e a exposição O Ser do Estar”. Cantos da Casa reúne várias dezenas de trabalhos de desenho, pintura, instalação e assemblages, de 6 nomes com trabalho reconhecido nas artes como Joana Rêgo, Isaque Pinheiro, Emílio Remelhe, Evelina Oliveira, Joaquim de Jesus e Ricardo Leite. Em “Cantos da Casa” recolhemo-nos à nossa casa onde cada canto evoca acontecimentos e sedimenta memórias. Num lugar entre o exterior e o interior, entre o ser e o não ser, se resguarda a nossa intimidade e se constrói o verdadeiro Ser. Nas palavras de Gaston Bachelard : … uma casa tão dinâmica, que permite ao poeta habitar o universo. Ou noutras palavras, o universo vem habitar sua casa. Em cada artista o tema encontra as suas ressonâncias. Evelina Oliveira apresenta-nos em seis telas a sua casa de interior vegetal, fala-nos da dialéctica interior/exterior, dos valores germinativos da vida e interpela-nos com os seus olhos nostálgicos de quem está lá dentro. Emílio Remelhe, em quatro desenhos sobre papel abrasivo, risca o mundo, resignificando memórias e experiências, que quer “apregoar aos quatro cantos”. Joana Rêgo em quatro telas em acrílico apresenta casas dentro de casas, que são os nossos cantos favoritos, os ninhos, a imensidão da intimidade. Em diferentes registos, vemos um refúgio no vão de escadas por Ricardo Leite (óleo sobre tela); as cianotipias de Joaquim de Jesus lançam um novo olhar sobre o jardim, ou a sua oficina; e Isaque Pinheiro apresenta-nos vários objectos reconfigurados e o seu painel de ferramentas. E voltamos a Evelina Oliveira, em pequenos quadros sobre madeira, com a espiral, símbolo desde tempos imemoriais do ciclo nascimento-morte-renascimento. “mutante e permanente volto a ressurgir sendo o mesmo”. Olhando através dos objectos para a distância donde vêm, fazemos um percurso para dentro e para fora, neste armário de lembranças que são os cantos da casa. Casa da Galeria, Santo Tirso | R. Prof. Dr. Joaquim Augusto Pires de Lima 33-37 | Stº Tirso | Terça a Sábado, das 15h às 19h |www.casadagaleria.com
sexta-feira, 10 de dezembro de 2010
CASA DA GALERIA - Santo Tirso
Até 22 de Janeiro de 2011 está a decorrer a exposição Cantos da Casa, que fecha um ciclo que teve como tema subjacente o lugar, iniciado na inauguração da Casa a 15 de Maio, com Alberto Carneiro e a exposição O Ser do Estar”. Cantos da Casa reúne várias dezenas de trabalhos de desenho, pintura, instalação e assemblages, de 6 nomes com trabalho reconhecido nas artes como Joana Rêgo, Isaque Pinheiro, Emílio Remelhe, Evelina Oliveira, Joaquim de Jesus e Ricardo Leite. Em “Cantos da Casa” recolhemo-nos à nossa casa onde cada canto evoca acontecimentos e sedimenta memórias. Num lugar entre o exterior e o interior, entre o ser e o não ser, se resguarda a nossa intimidade e se constrói o verdadeiro Ser. Nas palavras de Gaston Bachelard : … uma casa tão dinâmica, que permite ao poeta habitar o universo. Ou noutras palavras, o universo vem habitar sua casa. Em cada artista o tema encontra as suas ressonâncias. Evelina Oliveira apresenta-nos em seis telas a sua casa de interior vegetal, fala-nos da dialéctica interior/exterior, dos valores germinativos da vida e interpela-nos com os seus olhos nostálgicos de quem está lá dentro. Emílio Remelhe, em quatro desenhos sobre papel abrasivo, risca o mundo, resignificando memórias e experiências, que quer “apregoar aos quatro cantos”. Joana Rêgo em quatro telas em acrílico apresenta casas dentro de casas, que são os nossos cantos favoritos, os ninhos, a imensidão da intimidade. Em diferentes registos, vemos um refúgio no vão de escadas por Ricardo Leite (óleo sobre tela); as cianotipias de Joaquim de Jesus lançam um novo olhar sobre o jardim, ou a sua oficina; e Isaque Pinheiro apresenta-nos vários objectos reconfigurados e o seu painel de ferramentas. E voltamos a Evelina Oliveira, em pequenos quadros sobre madeira, com a espiral, símbolo desde tempos imemoriais do ciclo nascimento-morte-renascimento. “mutante e permanente volto a ressurgir sendo o mesmo”. Olhando através dos objectos para a distância donde vêm, fazemos um percurso para dentro e para fora, neste armário de lembranças que são os cantos da casa. Casa da Galeria, Santo Tirso | R. Prof. Dr. Joaquim Augusto Pires de Lima 33-37 | Stº Tirso | Terça a Sábado, das 15h às 19h |www.casadagaleria.com
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