Museu da Cidade - Lisboa

Até 5 de Setembro está patente ...AND THEN AGAIN... exposição colectiva de artistas portugueses e ingleses com curadoria de Ana Fonseca e Liz Collini em parceria com Royal College of Arts e o Centro Português de Serigrafia, tendo como objectivo a pesquisa e reflexão sobre os conceitos operativos da disciplina da gravura, printmaking. Surge da premissa discutível que a disciplina da gravura como prática artística em Portugal ainda é vista como marginal, mesmo quando desenvolvida por artistas consagrados, contrastando com a difusão existente no Reino Unido, onde esta disciplina evoluiu com o surgimento de novas tecnologias digitais abraçando e reinventando o híbrido, libertando-se das fronteiras formais em concordância com as tendências actuais da arte contemporânea....AND THEN AGAIN... apresenta artistas consagrados e emergentes residentes em Portugal e no Reino Unido, os suportes e técnicas utilizados são os mais variados, desde a exploração das linguagens tradicionais sempre inseridas no contexto artístico contemporâneo até à performance. As temáticas como a duplicação, o espelhamento e a repetição são recorrentes neste vasto e heterogéneo conjunto de obras. Muitas delas mantém um carácter de provisoriedade e inquietação reflectindo as suas abordagens experimentais. Os artistas portugueses convidados foram escolhidos com base nas suas práticas conceptuais e transdisciplinares, bem como na sua disponibilidade para responder a este convite, visto a gravura não fazer parte das suas praxis artísticas. Todos os artistas do Reino Unido têm ligação ao Royal College of Art e o critério de selecção prende-se quer ao manifesto contributo para a divulgação e formação de artistas nesta área, quer pelo seu reconhecimento internacional. Artistas participantes: Adam James, Adam Knight, Ana Fonseca, Andrea Jespersen, Ann-Marie LeQuesne, Barton Hargreaves, Bob Matthews, Bronwen Sleigh, Carlos Noronha Feio, Cristina Ataide, Dick Jewell, Edd Pearman, Francisco Sousa Lobo, George Charman, Graça Pereira Coutinho, Jane Ward, Jessie Brennan, Jo Stockham, José Carlos Teixeira, Liz Collini, Mark Hampson, Mónica de Miranda, Nuno Vicente, Orlando Franco, Paula Roush, Pedro Valdez Cardoso, Richard Healy, Rui Horta Pereira, Susanne Themlitz, Tom Smith.

MUSEU DA CIDADE | Pavilhão Preto e jardins | Campo Grande, 245 | Lisboa | Terça a Domingo das 10h às 13h e das 14h às 18h | Entrada Gratuita | www.andthenagain.net

Experimenta Design - Lisboa

Até 4 de Setembro está patente a exposição colectiva, Cartografias do Processo. Um conjunto de representações gráficas que constituem mapas visuais com referências, técnicas e influências pessoais, manifestando diferentes reflexões sobre o processo criativo. Reúne cartazes de 55 designers internacionais da AGI — Alliance Graphique Internationale.
Experimenta Design | Palácio Quintela - Rua do Alecrim 70 | Lisboa | Terça a Domingo das 10h às 20h | www.experimentadesign.pt

Festival das Artes - Coimbra

Até 1 de Setembro está patente a exposição de Pedro Medeiros, Sleeping Beauty. O artista desenvolve um conceito de dramaturgia e encenação no qual fotografa uma mulher no seu leito de morte (alegoria ao conto de Charles Perrault, 1697 – La belle au bois dormant). A obra, composta por vidro, alumínio, calcário e mármore, apresenta-se como um túmulo transformado em caixa de luz. A sua instalação nos Jardins da Quinta das Lágrimas, junto à Fonte das Lágrimas, reafirma o lugar da história, incorporando o mito e o tema Paixões. A instalação fotográfica assinala os 650 Anos da trasladação dos restos mortais de Inês de Castro do Convento de Santa Clara para o Mosteiro de Alcobaça.

Festival das Artes | Jardim da Quinta das Lágrimas | Coimbra | Segunda a Domingo das 12h às 22h | www.festivaldasartes.com

Museu Nacional do Azulejo - Lisboa

Até 13 de Novembro está patente a exposição, O TEMPO EM (RE) CONSTRUÇÃO, acervo da colecção de cerâmica do Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian, que se apresenta ao público, pela primeira vez em conjunto. Esta colecção foi sendo reunida ao longo dos anos que precederam a criação do CAM quer através da aquisição de obras, que a Fundação Gulbenkian desejou integrar na sua colecção de arte do século XX, quer por doação dos artistas, na sequência de bolsas atribuídas ou de exposições realizadas. 
Reunindo artistas portugueses e estrangeiros, é um conjunto revelador do interesse que a Fundação Gulbenkian sempre demonstrou pelas mais variadas formas de expressão artística, ilustrando bem a riqueza e versatilidade do acervo do CAM.

Museu Nacional do Azulejo | Rua da Madre de Deus, 4, | Lisboa | Terça-feira a Domingo das 10 h às 18 h (Última entrada às 17h30) | mnazulejo.imc-ip.pt

16ª Bienal de Cerveira

Até 17 de Setembro estão patentes exposições, workshops, performances e concertos.
Fundação Bienal de Cerveira | Largo do Terreiro, 48 | Vila Nova de Cerveira | www.bienaldecerveira.pt

Fundação Eugénio de Almeida - Évora

Forum Eugénio de Almeida | Páteo de São Miguel | Évora | www.fundacaoeugeniodealmeida.pt

BES REVELAÇÃO 2011 JÁ TEM VENCEDORES

Já são conhecidos os vencedores da edição de 2011 do BES Revelação, organizado anualmente pelo Banco Espírito Santo e pela Fundação de Serralves. Foram seleccionados por unanimidade os projectos apresentados a concurso por Ana de Almeida (1987, Praga), Catarina de Oliveira (1984, Lisboa) e pelo colectivo de artistas constituído por Gonçalo Gonçalves(1988, Lisboa), Luís Giestas (1988, Vila do Conde) e Almeida e Silva (1981, Lisboa). O júri da edição deste ano foi constituído por Ana Anacleto (artista e curadora independente, de Lisboa), Marianne Lanavère (directora do Centro Cultural La Galerie, em Paris) e Manuel Segade (curador independente em Paris). Os projectos vencedores vão ser apresentados no Museu de Arte Contemporânea de Serralves a partir de Novembro de 2011, numa exposição comissariada por Ana Anacleto. Sobre os projectos vencedores: Ana de Almeida propõe um projecto intitulado AL WAHDA, uma instalação constituída por diapositivos, vídeos e um artigo de imprensa, todos relativos a naufrágios, encalhes e afundamentos de navios, particularmente de um navio que afundou perto do Estoril em 1989 depois de arrastado por uma tempestade. De forma a questionar as práticas documentais na arte contemporânea, e a fronteira entre ficção e realidade, a artista propõe uma reflexão sobre uma possível história pessoal e nacional e as possibilidades da sua representação. O projecto de Catarina de Oliveira, com título ainda a ser definido, consiste num vídeo retroprojectado num acrílico, em que a artista se propõe investigar a criação, nos dias de hoje, de mitologias e sistemas de crença que não sirvam uma agenda de políticas nacionalistas e de territorialização. O vídeo será, na sua maioria, registado num anfiteatro grego em ruínas, em Segesta, perto da cidade de Trapani, na Sicília. Segundo a artista, “é através de imagens simbólicas que criam diferentes mapas que eu pretendo desenvolver este trabalho”. Gonçalo Gonçalves, Luís Giestas e Almeida e Silva apresentam o seu projecto como um colectivo. O processo posto em marcha consistirá no envio, por parte de um dos membros do grupo, de uma fotografia ou algo “photpgraphy media related” para os outros dois. Após a sua recepção, cada membro do grupo criará um novo trabalho, em resposta aos recebidos e envia-os para os outros dois membros e assim por diante. Este processo terá o seu início de imediato e até um mês antes da inauguração da exposição, período durante o qual darão forma a um trabalho final de carácter expositivo. Legenda da Imagem: BES Revelação 2011 De Almeida e Silva

Museu Nacional dos Coches - Lisboa

Até 10 de Setembro está patente a exposição, Almack’s#1, o novo conceito de locomoção, revisitado por Ana Fonseca. Almack’s#1 é uma justaposição das liteiras do século XIX com os concept cars actuais, uma homage do estereótipo dos anúncios de carros actuais. Se em 1917 o Urinol, de Marcel Duchamp, revolucionou a arte contemporânea, em 2011, Almack’s#1, de Ana Fonseca vem revolucionar a indústria automóvel. Ana Fonseca observa, interpreta, habita e associa o passado e o presente de forma racional. A artista aborda de forma exaustiva os temas que decide abordar, e o seu resultado apresenta-se de uma forma criativa, crítica e humorística sempre atento à heterogeneidade contemporânea. Por outro lado, o cariz auto-biográfico da sua obra é marcante, quer seja pelo âmbito da história familiar (ancestralidade, histórias familiares e costumes/mitos), quer seja pelo ponto da exploração da identidade histórica cultural. Almack’s#1 não é excepção, pois, mais uma vez, Ana Fonseca relaciona elementos da cultura, neste caso, a Anglo-saxónica com a Portuguesa. Se a ligação à cultura Inglesa existe através do nome da obra, Almack’s#1 – homónimo de um clube de sociedade inglês do princípio do século XIX em Londres – reporta, também, ao estilo neoclássico e ao símbolo de exclusividade e aristocracia da época; a ligação a Portugal existe na forma humorística e critica sobre os grandes termas da sociedade actual, neste caso, em particular, os desafios ambientais e o consumismo do século XXI. A performace inaugural consiste no transporte da artista entre o Museu dos Coches (espaço de tempo passado) para o espaço da Ermida Nª Srª da Conceição (espaço de tempo presente), um percurso com cerca de 300 metros.

Museu Nacional dos Coches | Praça Afonso de Albuquerque| Lisboa |Terça-feira a Domingo, das 10h às 18h | www.museudoscoches.pt

Museu Municipal de Estremoz Prof. Joaquim Vermelho

Até 18 de Setembro, está patente a exposição de fotografia, Contemporaneidade, de Nuno Calvet. A mostra é uma reflexão sobre o excesso, através de uma visão fotográfica que questiona a realidade.

Sala de Exposições Temporárias do Museu Municipal de Estremoz Prof. Joaquim Vermelho | Largo D. Dinis | Estremoz | Terça a Domingo, 9h às 12h30 e das 14h às 17h30 | www.cm-estremoz.pt/index.php?it=313&lang=1

Paula Cabral Art Gallery Café dos Artistas - Lisboa

Até 2 de Setembro está patente a 1ª Exposição Colectiva de Verão. Esta colectiva conta com os Artistas Plásticos residentes deste espaço e alguns jovens Artistas convidados. 42 Expressões Artísticas de: Acácio Malhador, Adelaide Barbosa, Adrienne Silva, Ana Galvão, António Marques, Carla Pires, Carmen Lara, Cecília Guimarães, Colectivo Lumen, Conceição Lacerda, Conceição Rhodes, Diogo Navarro, Eduardo Fonseca, Eduardo Neves, Eduardo Teixeira, Eugénia Medeiros, Fátima Neves, Helena Lousinha, Isabel Fiadeiro, Jiřina Nebesářová, Joana Santa Bárbara, João de Azevedo, João Donato, João Regueira, John O´Connor, José Assis, José Cardigos, José Santa Bárbara, Juan Blanco, Luís Camilo Alves, Margarida Areias, Margarida Lourenço, Maria João Franco, Paul Mathieu, Paulo Canilhas, Pedro Noronha, Pedro Soares, Rodrigo Alzamora, Roman Véli, Romeu Costa, Rui Vasquez, Sérgio Amaral e Teresa Roza d’Oliveira.

Paula Cabral Art Gallery - Café dos Artistas | Rua do Século, 171 | Lisboa | Todos os dias das 13h às 21h | www.paulacabral-artgallery.blogspot.com

Casa das Artes do Palácio da Brejoeira - Monção

Até 4 de Setembro, está patente a exposição Afrontamentos 6 do colectivo de artistas Afrontamentos constituído por Beatriz Albuquerque, Carla Cabanas, Edu Pimenta, João Cortes, João Galrão, João Rodrigues, João Vilhena, Manuela Pimentel, Nuno Delmas, Pauliana Valente e Sónia Carvalho. Nesta exposição de arte contemporânea, abrange áreas como a fotografia, o vídeo, a pintura e a escultura.

Casa das Artes do Palácio da Brejoeira | Quinta da Brejoeira - Pinheiros | Monção | Terça a Domingo das 9h30 às 12h e das 14h às 17h30 | www.palaciodabrejoeira.pt

Museu de Arte Contemporânea de Serralves - Porto

Até 23 de Outubro esta patente a exposição de ROBERT MORRIS: FILMES E VÍDEOS | CORPOESPAÇOMOVIMENTOCOISAS.
Museu de Arte Contemporânea de Serralves | Rua Dom João de Castro | Porto | Terça a Sexta das 10h as17h | Sábado, Domingo e Feriados das 10h as 20h | www.serralves.pt/actividades/detalhes.php?id=1973

Galeria Municipal de Ourém

Até 28 de Agosto está patente a exposição de Ricardo Passos, parte da série temática Era Uma Vez, que esteve exposta na Gallery 360, em Boston. Nesta exposição serão incluídas novas obras, da série Maldades, a expôr em Outubro próximo em Newark - USA.
Ver obras do artista aquí: www.ricardopassos.blogspot.com
Galeria Municipal de Ourém | Largo do Pelourinho | Ourém | Terça a Domingo das 9h30 às 12h30 e das 14h às 18h

Trema Arte Contemporânea - Lisboa

Até 9 de Setembro está patente a exposição, COLECTIVA DE VERÃO. Em exposição : Ana Sofia Gonçalves, Brígida Machado, Catarina Coelho, Constança Meira, Isabel Garcia, Joana Gancho, João Vaz de Carvalho, Jorge Simão , Lúcia David, Maurizio Lanzillotta, Rui Piçarra e Vitor Pinhão.
Legenda da imagem: Isabel Garcia, A Fábula do burro e do lobo, óleo s/ tela, 65x161cm, 2004/11
Trema Arte Contemporânea | Rua do Jasmim, 30 | Lisboa | Quintas, Sextas e Sábados das 15 às 20h | www.trema-arte.pt

Centro Cultural de Cascais

Estão patentes mais duas exposições: Há males que vêm por bem, 20 desenhos a lápis sobre papel, de Isabelle Faria. Patente até 18 de Setembro. Nós e todos os Outros..., pintura de Luís Herberto, com novos trabalhos do pintor. Patente até 25 de Setembro.
Legenda das imagens: Desenho de Isabelle Faria | Detalhe de uma pintura de Luís Herberto

Centro Cultural de Cascais |
Avenida Rei Humberto II de Itália | Cascais |
Terça a Domingo, das 10h às 18h |
www.fundacaodomluis.com

Obras de Bosch em Lisboa

Até 25 Setembro está patente a exposição, Confrontos: Bosch e o seu Círculo, realizada em parceria com o Museu Groeninge (Bruges, Bélgica), coloca o Tríptico das Tentações de Santo Antão do MNAA criticamente em confronto com o Tríptico do Juízo Final e o Tríptico das Provações de Job, ambos da colecção do museu de Bruges. A exposição debruça-se sobre as variantes ou os traços comuns de processo criativo destes trípticos, análise também apoiada em exames laboratoriais. Será a primeira vez que se juntam, em Portugal, três grandes pinturas de Bosch e do seu círculo.

Museu Nacional de Arte Antiga | Rua das Janelas Verdes | Lisboa | Terça das 14h às18h | Quarta a Domingo, das 10h às18h | www.mnarteantiga-ipmuseus.pt

Colorida Galeria de Arte - Lisboa

Até 12 de Agosto está patente a exposição de pintura hiper-realista, CONFLUÊNCIAS, do artista mexicano Carlos Rios. O artista não obedece a temporalidade de uma concepção radical ou vanguardista. Em uma época de clamor pelo novo, sua pintura hiper-realista caminha em sentido oposto. Sua temática é o paisagismo com o verde em forte contraste com águas cristalinas. O artista promove uma explosão de confluências, escuridão e claridade juntam-se e contrastam, a poesia desloca-se do sombrio para o luminoso. A água conecta-se ao olhar, elege espelhos e transparências, oscila entre luzes e sombras. A referência da água e do reflexo é fundamental no trabalho de Carlos Rios, é através desta associação que as imagens são replicadas, caminham entre a realidade e fragmentos de abstracção ( José Roberto Moreira, curador e galerista ).

Colorida Galeria de Arte | Costa do Castelo 63 | Lisboa | Terça à Sábado, das 13h30 às 19h | www.colorida.pt