
sábado, 21 de agosto de 2010
ALECRIM 50 GALERIA - Lisboa

segunda-feira, 16 de agosto de 2010
MCO ARTE CONTEMPORÂNEA - Porto

A partir de 20 de Agosto a 20 de Setembro estará patente a exposição, De manhã a cabeça desarrumada e à noite reencontrada do artista Pedro Pousada. "Há murmúrios clandestinos na tinta preta dos desenhos de Pedro Pousada: o consenso CIA-Hollywood para que a Nação mais endividada do mundo justifique a beligerância genocida (a morte prolongada e sistemática dos povos e dos seus costumes) contra o Irão, a RDC da ideia Juche e finalmente contra a Rússia e a China, a desumanização do outro (palestiniano, iraniano, iraquiano, somali, congolês) para que o seu empobrecimento e a sua morte se tornem mero espectáculo (distante e reconfortante); a hegemonia do “eles morrem porque nos odeiam” mais doutrina Monroe mais gasolina barata mais dolarização; a anatomia dos mundos novos em que a sondagem substituirá o sufrágio universal e os shareholders constitucionalizarão a pilhagem de nações, o monopólio das rotas comerciais, a sobre exploração e a globalização da pobreza; o trabalhador isolado e benigno chamar-se-á colaborador e será sempre um especialista temporário sem tempo nem convicções para a vida cívica e para a luta política, a boa saúde dos carrascos de todos os tempos por vezes interrompida pela falta de fôlego do detido ou por divergências profissionais; a vida e a morte das abelhas náuticas: dos holocaustos vitorianos à vala comum de Macarena, 200 km a sul de Bogotá; “não consigo por um pé no chão!”; mergulho esquivo em águas duras; heroísmo da dificuldade; a gasolina de todos os tempos ou ainda lutaremos com paus (de titânio) e pedras (de urânio); o cadáver imigrante e o filantropismo offshore apanham sol nas Canárias; o drama do intelectual disperso que sonha com o dia em que se venderá bem e em trânsito nos aeroportos; a receita da desgraça e a desgraça sem receita; sozinho num cárcere de papel; preguiça esfomeada; tanta coisa para actualizar…as recentes manobras conjuntas Nato-Israel na Roménia, O Egipto entreguista e os vasos de guerra que deslizam via Suez até ao golfo pérsico; casamentos consentidos (ou não) bombardeados por drones575 ; a playstation como desensitivador para toda a família: finalmente posso ser um Mortimer virtual!"
MCO ARTE CONTEMPORÂNEA | Rua Duque de Palmela, 143 | Porto | Horário de verão: de 3ª feira a 6ª feira das 15h às 19h
MCO ARTE CONTEMPORÂNEA | Rua Duque de Palmela, 143 | Porto | Horário de verão: de 3ª feira a 6ª feira das 15h às 19h
sexta-feira, 13 de agosto de 2010
COLORIDA GALERIA DE ARTE - Lisboa

Colorida Galeria de Arte | Rua Costa do Castelo, 63 | Lisboa | Terça à Sábado, das 13h30 às 19h | www.colorida.pt
Museu de Arte Contemporânea de Serralves - Porto

Museu de Arte Contemporânea de Serralves |Rua Dom João de Castro, 210 | Porto | Terça a Sexta das 10h às 17h | Sáb, Dom e Feriados das 10h às 20h | www.serralves.pt
GALERIA PEDRO SERRENHO - Lisboa

Em sânscrito, mauna significa a prática espiritual de observar o silêncio. O objectivo é o de pacificar a mente, em preparação para uma introspecção meditativa. Se todas as tradições espirituais favorecem momentos em que o silêncio revela um sentido profundo na comunicação, temos de distinguir sempre entre a disciplina que conscientemente observa esse silêncio e a mudez demasiado humana que possa advir da indiferença, da timidez, do ódio mais surdo. Tal silêncio não é naturalmente benéfico para o espírito e, na verdade, não é sequer verdadeiro silêncio. Para esta exposição, esse silêncio verdadeiro, que trabalha como sentido, pareceu-me poder ser um leitmotiv para imaginar um fio condutor entre os artistas participantes. Porque nas obras presentes há uma deliberada condensação do ruído social em formas aforísticas de convite à meditação, a uma meditação não verbal, ou talvez apenas minimalmente verbalizável. Apesar de os sinais do mundo estarem representados na materialidade destes objectos de arte – imagens de manchetes de jornais deterioradas pela manufactura pictórica, arquitecturas de areia em derrocada, máquinas absurdas realizadas com resíduos industriais, ícones visuais miseravelmente reproduzidos na mais pobre das superfícies – a nossa experiência desses signos e sua materialidade é mediada por uma poderosa sensação de distância entre arte e real que apenas a metáfora do silêncio torna operativa – uma aproximação talvez inconscientemente procurada pelos artistas.(Mário Caeiro -Lisboa, Julho 2010)
Galeria Pedro Serrenho – Arte Contemporânea | Rua Almeida e Sousa nº 21-A |Campo de Ourique | Lisboa | Terça a Sábado das 11h às 13h e das 14h às 20 h
Galeria Pedro Serrenho – Arte Contemporânea | Rua Almeida e Sousa nº 21-A |Campo de Ourique | Lisboa | Terça a Sábado das 11h às 13h e das 14h às 20 h
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