sábado, 31 de julho de 2010

MUSEU COLECÇÃO BERARDO - Lisboa

Até 14 de Novembro está a decorrer a exposição WARHOL TV. Andy Warhol experimentou todos os meios de produção cultural, explorando áreas tão diversas como cinema, fotografia, pintura, música, vídeo e televisão. No final dos anos 60, porém, avisou os seus amigos e fiéis admiradores (e colaboradores) que iria dedicar-se à realização de filmes. A exposição Warhol TV, pretende mostrar essa faceta do artista pouco explorada e conhecida, quando comparada com as outras formas de Arte a que se dedicou. Marcou, no entanto, uma época na televisão americana, nas décadas de 70 e 80 do século XX. Esta mostra explora-as através de diferentes temáticas: as «soap operas» (Vivian's Girls, Phoney e Fight), a procura de talentos na canção, na moda e no cinema; o fascínio que Andy Warhol tinha pela beleza (e também pelos artistas e pela sua transformação), os minutos em que ficou (ainda) mais célebre, com a sua presença no programa Saturday Night Live, os programas Fashion (10 episódios sobre moda, criadores e manequins), que realizou para os canais por cabo, e Andy Wahrol's TV, onde foram entrevistados Steven Spielberg, John Waters, Duran Duran, Cindy Sherman, Larry Rivers, Bill Coppely, Keith Haring, Pee Wee Herman, Paloma Picasso, Issey Miyake, Debbie Harry, Divine, Sting e Georgia O’Keeffe. Em colaboração com o Museu Andy Warhol, de Pittsburgh (EUA). Museu Colecção Berardo - Praça do Império | Lisboa | Aberto todos os dias das 10h às 19h (última entrada às 18h30) | Sábados das 10h às 22h (última entrada às 21h30) | www.museuberardo.pt

GALERIA TRINDADE - Porto

Até 15 de Setembro está a decorrer a exposição, Obra sobre papel , artistas participantes: Paulo Capelo Cardoso, Brigitte Szenczi, Sara Bento Botelho Ricardo Gonçalves, Cláudia Melo, Maria Ortega, Juan António Mañas, Vera Pyrrait, Ricardo Leite, Pedro Bessa, Xai, Rogério Silva, Delfim Rodrigues, João Viana, Teresa Silva, Susana Lopes, Prudência Coimbra, Bela Silva, Susana Lemos, AlMa (Alvarenga Marques) Jorge Coimbra, Isabel Quaresma, Sarah Pirson, Sónia Gaudêncio, Catarina Garcia, Javier Riera, Rui Coutinho, Cristina Vela, Adriano Mesquita, César Veloso, Luís Silva Carvalho, Evelina Oliveira Os atributos lendários do papel devem-se sobretudo à sua longevidade e versatilidade; só aparentemente frágil enquanto suporte, servindo as mais diversas técnicas – entre escrita, imprensa, gravura, desenho ou pintura – o papel mantém-se desde a sua origem até ao nosso tempo, ao longo de mais de dois milénios atravessando águas, terras e atmosferas revoltas, nem sempre a salvo de fogos criminosos ou da voracidade cibernáutica. Não se tratando de pôr em evidência propriamente alguma eventual supremacia do suporte, os trabalhos aqui expostos – como seria de esperar da eclética assumida na sua selecção – respeitando apenas a imposição de serem sobre papel, estão livres de qualquer outra condição. Talvez tenha interesse reparar que, em maior ou menor grau – o suporte mantém-se sempre parcialmente descoberto (o que não acontece com outros suportes integralmente cobertos pela pintura). Mau grado adversidades e distâncias conceptuais, tal nudez parece funcionar aqui como factor de unidade do conjunto – como efémeros resíduos contíguos de um encontro universal entre artistas na areia molhada. Próprio do referido suporte, o pequeno formato permite assim incrementar a quantidade e a variedade. Desde intenções decorativas e ilustrativas a atitudes de maior risco, desde bonecos a desenho sério, a diversidade dificilmente podia ser maior. Fica ainda patente a possibilidade de estabelecer comparações, sobretudo no caso de artistas desta galeria, com a obra já conhecida em tela ou outros suportes. (texto de João Viana)
Galeria Trindade| Rua Miguel Bombarda, 200 | Porto |Segunda e Sábado das 15h às 19h | Terça a Sexta das 14h às 19h. | www.galeriatrindade.co.pt

Chiado 8 Arte Contemporânea - Lisboa


Até 17 de Setembro está patente a exposição Donnerstag e outros desenhos, de Jorge Queiroz, com curadoria de Bruno Marchand. Constituída por obras realizadas nos últimos três anos, essa exposição é a primeira individual em Lisboa nos últimos 15 anos, permite-nos acompanhar os desenvolvimentos recentes do seu trabalho e revisitar a vitalidade de um programa artístico assente em estratégias de fragmentação, no perpétuo embargo à estabilidade compositiva e na capacidade de promover tensões entre a ficção do real e a expressão do fantástico. A evolução que o seu trabalho conheceu nos últimos anos é o resultado de uma complexificação dos métodos que sempre adoptou e da absoluta singularidade do imaginário que desenvolveu. Em vez de testar os limites do universo por si criado, Jorge Queiroz parece investir na descida vertiginosa ao seu âmago, ao lugar onde todas as fronteiras se esbatem, onde toda a realidade é textura, cor, detalhe e pormenor, a compor uma irreprimível fluência visual, pensada e trabalhada no desenho e enquanto desenho. O trabalho de Jorge Queiroz conhece actualmente uma muito significativa circulação em galerias, instituições e certames internacionais, de entre os quais se destacam as suas participações nas bienais de Veneza, São Paulo e Berlim, em 2003, 2004 e 2006, respectivamente.
Chiado 8 Arte Contemporânea | Largo do Chiado, nº8| Lisboa | Segunda a Sexta-feira, das 12h00 às 20h00 | www.fidelidademundial.pt

LM GALERIA DE ARTE CONTEMPORÂNEA - Lisboa

Exposição de Pintura e Escultura de Gustavo Fernandes a decorrer até 16 de Agosto. Fernandes, age através das tintas, pincéis, bronzes e flashes, movendo-se com enorme destreza na pintura e no desenho como na escultura e na fotografia. A sua paleta de cores é variada, em matizes e gamas que utiliza com técnica rigorosa, com traço forte e firme. Em 25 anos de vida artística, Gustavo Fernandes expôs em mais de 20 países. Realizou mais de 250 exposições, entre individuais e colectivas. Grande parte da sua obra está representada em acervos institucionais, públicos e privados. É ainda autor de obra pública. LM – Galeria de Arte Contemporânea | Marriott Lisbon | Avenida dos Combatentes, 45 | Lisboa | www.lm-arte.com | www.lisbonmarriott.com

Museu de Arte Contemporânea de Serralves - Porto


Até 26 de Setembro está a decorrer a exposição, Regresso a Casa, composta por obras da colecção do Museu de Arte Contemporânea de Serralves. A mostra apresenta um conjunto de obras, escolhidas pelo modo específico como representam situações onde o lugar doméstico é interrogado a partir das mitologias do quotidiano que o descrevem ou subvertem. A pintura, a fotografia, a escultura, o vídeo ou a instalação são os suportes dos trabalhos em exposição. As obras aqui apresentadas ganham novas possibilidades de descoberta e de interpretação no contexto das relações que propiciam com o lugar onde são mostradas: da casa como abrigo à arquitectura, da casa como intersecção dos discursos do público e do privado, da relação entre interior e exterior, da projecção individual da singularidade de cada obra no cruzamento das múltiplas histórias. Entre as obras seleccionadas, encontram-se trabalhos de Helena Almeida, Silvia Bachli, Christian Boltanski, Fernando Brito, Gerardo Burmester, Gil Heitor Cortesão, José Pedro Croft, Didier Fiúza Faustino, João Paulo Feliciano, Ângela Ferreira, Fernanda Fragateiro, Dan Graham, Eberhard Havekost, Cristina Iglesias, Ana Jotta, Gordon Matta-Clark, Juan Muñoz, Antoni Muntadas, Bruce Nauman, Maria Nordman, Paulo Nozolino, Pedro Cabrita Reis, Martha Rosler, Richard Tuttle e Ana Vieira, entre outros artistas.
Museu de Arte Contemporânea de Serralves |Rua Dom João de Castro, 210 | Porto | Terça a Sexta das 10h às 17h | Sáb, Dom e Feriados das 10h às 20h | www.serralves.pt

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Museu de Arte Contemporânea de Serralves - Porto

Até 10 de Outubro está patente a exposição de Marlene Dumas: Contra o Muro, comissariada por Ulrich Loock. O núcleo da exposição é um conjunto de obras, algumas de grande formato, exibidas em Março de 2010 em Nova Iorque, na galeria David Zwirner, sob o título “Against the Wall” [Contra o Muro]. Este título alude expressamente à chamada “Barreira de Segurança” [Security Wall], o muro que tipifica o conflito israelo-palestiniano, mas também às barricadas de estrada erguidas nos territórios ocupados e ao Muro das Lamentações. Em Serralves o âmbito da exposição foi alargado com a inclusão de cerca de vinte outras obras da última década relacionadas com o conflito do Médio Oriente mas que não haviam antes sido explicitamente associadas ao tema. Este novo conjunto de obras elucida a luta que a artista trava actualmente com os limites e as possibilidades do seu meio de eleição: “Uma pintura precisa de um muro para contestar”. A mostra integra obras cedidas por numerosos coleccionadores públicos e privados da Europa e dos Estados Unidos. Acompanha-a um catálogo com aproximadamente 96 páginas, em português e inglês, com ilustrações das pinturas em exposição e um “banco de imagens” dos materiais documentais e de referência da artista, bem como textos seus e um ensaio da autoria de Ulrich Loock.
Museu de Arte Contemporânea de Serralves |Rua Dom João de Castro, 210 | Porto | Terça a Sexta das 10h às 17h | Sáb, Dom e Feriados das 10h às 20h | www.serralves.pt

GALERIA VIEIRA PORTUENSE - Porto



Inauguração da exposição de pintura de Sara Garrote (Chuca) a ter lugar no próximo dia 10 de Julho, pelas 16 horas, na Galeria Vieira Portuense. Seguir-se-á uma tertúlia de poemas e música. A exposição estará patente ao público até 14 de Agosto. GALERIA VIEIRA PORTUENSE | Largo dos Lóios, 50 | Porto | Terça a Domingo das 14h30 às 18h | www.galeriavieiraportuense.com

TREMA ARTE CONTEMPORÂNEA - Lisboa

Até 31 de Julho decorre a exposição de pintura intitulada High Heel Passenger de Marian Van Der Zwaan. High Heel Passenger é um projecto baseado no tráfico humano para a indústria do sexo e no rápido crescimento desta forma de escravatura. As pinturas são identificadas por sinais de trânsito estigmatizando o facto de como vivemos cada vez mais em função do reconhecimento de sinais e cores, os quais decidem o nosso sexo ou acções a tomar num curto período de tempo, durante o qual nos esquecemos de usar a nossa própria consciência e instinto, deixando-nos ser guiados pelas massas. Marian Van Der Zwaan não usa retratos com o objectivo de não criar qualquer individualismo, sendo que cada obra poderá representar uma multiplicidade de seres humanos. Usando o corpo feminino ampliado mas com cores serenas para não fugir à beleza e estética da pintura, não existe um background no projecto High Heel Passenger, pretendendo-se que a figura principal seja objecto de análise sem qualquer distracção. É obrigatório fomentar a consciência do papel que todos os indivíduos têm enquanto actores sociais na estrada da vida, onde as leis e normas só podem ser efectivadas, e objecto de justiça, se os caminhos que são percorridos forem devidamente controlados pelas autoridades. Em primeira instância são aqueles que estão legalmente mandatados, mas cuja responsabilidade directa ou indirecta a todos compete. (Ana Campina)
TREMA ARTE CONTEMPORÂNEA | Rua do Jasmim no30 | Lisboa | Terça a Sexta das 13h às 19h30 |Sábado das 12h às 19h | www.trema-arte.pt

GALERIA 3+1 ARTECONTEMPORÂNEA - Lisboa

No seguimento do desafio lançado a jovens artistas nacionais e internacionais não representados em galerias portuguesas, a Galeria 3+1 Arte Contemporânea apresenta a exposição colectiva com os artistas seleccionados. O Juri composto por Jorge Viegas (Director da 3+1), Rita Sobreiro (Assistente Curatorial da 3+1), Patricia Trindade (Curadora Independente) e José Vegar (Coleccionador) seleccionou os seguintes artistas: Daniel Lipp - Suiça/Inglaterra | Deborah Engel - Brasil | Filipa Burgo - Portugal | Filipe Matos - Portugal | Flávio Cerqueira - Brasil | Inês Oliveira e Silva - Portugal | Joana Paraíso - Portugal | Mafalda Melo - Portugal | Margarida Rodrigues - Portugal | Maria Platero - Espanha | Pedro Ferreira - Portugal | René Tavares - S.Tome e Principe
Rita Teles Garcia - Portugal | Tatiana Dager - Brasil Summer Calling pretende actuar no panorama artístico nacional como uma incubadora criativa e uma plataforma de divulgação, através da qual jovens artistas poderão mostrar o seu potencial num contexto profissional. A exposição colectiva está patente até 18 de Setembro.
Imagem: Daniel Lipp, empty pool 2010, óleo s/tela, 50 x40
Galeria 3+1 Arte Contemporânea | Rua António Maria Cardoso, 31 | Lisboa | Terça a Sábado das14h às20h | www.3m1arte.com

GALERIA DE ARTE CONVENTO ESPÍRITO SANTO - Loulé

Negreiros e Guaranis é o título da exposição individual de José de Guimarães a ser apresentada na cidade de Loulé. Até o dia 2 de Outubro decorre o primeiro momento da mostra, na Galeria de Arte Convento do Espírito Santo, e o segundo momento da exposição, no Palácio da Fonte da Pipa. Negreiros e Guaranis é a mais extensa exposição de José de Guimarães no Algarve. Foi especificamente concebida para o magnífico espaço do Palácio da Fonte da Pipa, em Loulé, e articula obras da autoria do artista com peças da sua colecção de arte primitiva africana. A exposição põe ênfase na circulação formal e conceptual que desde o início do percurso do artista se estabelece entre o seu trabalho e a arte africana, essencial para uma compreensão profunda da natureza nómada, porosa e mestiça do pensamento absolutamente contemporâneo proposto pela obra de José de Guimarães. Negreiros e Guaranis apresenta um importante conjunto de obras inéditas e prolonga-se, em termos espaciais, à galeria do Convento do Espírito Santo, também em Loulé." (in www.allgarve.pt) Curadoria: Nuno Faria, programador de Arte do “Allgarve’10”. Em parceria com a Câmara Municipal de Loulé
Galeria de Arte Convento Espírito Santo, Loulé | Segunda a Sexta das 9h às 17h30 | Sábados e Feriados das 10h às 14h | Encerra aos Domingos Palácio da Fonte da Pipa, Loulé | Segunda a Sexta das 9h às 17h30 | Sábados e Feriados das 10h às 14h | Encerra aos Domingos

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Cristina Guerra Contemporary Art - Lisboa

Até 10 de Setembro está patente a exposição de pintura intitulada Out of a Singularity de Rui Toscano. Dando seguimento à investigação sobre a paisagem e percepção do espaço no domínio da cosmologia que tinha iniciado em The Great Curve (Espaço Chiado 8, Lisboa, 2009), onde apresentou peças em escultura, vídeo e instalação, em Out Of A Singularity o foco do trabalho de Rui Toscano é centrado no desenho e na pintura. Seu trabalho está representado em diversas colecções públicas como Fundação de Serralves, Caixa Geral de Depósitos, FLAD (Fundação Luso- Americana para o Desenvolvimento), Colecção António Cachola, Colecção Madeira Corporate Services, Colecção PLMJ, Colecção Portugal Telecom, Fundación ARCO (Espanha), Fundación Coca-Cola (Espanha), MEIAC (Museo Extremeño e Iberoamericano de Arte Contemporneo, Espanha); e também em inúmeras colecções privadas em Portugal, Espanha, Brasil, Áustria, Suíça e EUA.
Cristina Guerra Contemporary Art | Rua Santo António à Estrela, 33 | Lisboa | Terça a Sexta das 11h às 20h | Sábado de 12h às 20h | www.cristinaguerra.com

ALLGARVE 2010

António Bolota apresenta na Ermida de N.ª Sr.ª de Guadalupe, em Vila do Bispo no Algarve intervenção escultórica. Esta exposição individual, está inserida no âmbito da programação cultural do ALLGARVE 2010, patente até 30 de Novembro 2010. ALLGARVE 2010 www.allgarve.pt | Ermida de N.ª Sr.ª de Guadalupe (Vila do Bispo) De Maio a Setembro - Das 10h30 às 13h e das 14h às 18h30
 | De Outubro a Abril - Das 09h30 às 13h e das 14h às 17h | 
Encerra às Segundas e nos Feriados (1 Janeiro, 1 Maio e 25 Dezembro)

COLORIDA GALERIA DE ARTE - Lisboa

Até 16 de Julho está patente a exposição de pintura intitulada El Viento de Mari Carmen Souza. O vento é a inspiração para a artista mexicana Mari Camen Souza. Os astecas idolatravam o deus Ehécatl, senhor do vento, da chuva e da vida. O deus que intervém na criação do quinto sol. Seus poderes criativos residiam na sua capacidade de movimentar os ventos pelos diferentes rumos e níveis do cosmos. É a força que transporta o ar, o sopro que empurra as nuvens e precipita a chuva na terra, a criatividade é a presença de seu ser, o encorajamento que emana de sua boca é o sopro vital. Essa mesma força a artista transferiu para esta série, movimento e mudança. Mari trabalha com espontaneidade e liberdade, e como o vento transmite suas diferentes emoções.
Colorida Galeria de Arte | Rua Costa do Castelo, 63 | Lisboa | Terça à Sábado, das 13h30 às 19h | www.colorida.pt

terça-feira, 6 de julho de 2010

GALERIA SÃO MAMEDE - Lisboa

Até 15 de Julho está patente a exposição de pintura Paisagens Ouvidas de Alexandre Bastos. "A paisagem é longamente contemplada. Muito longamente. Depois esqueço-a. É expressa na sua formalidade plástica com a alma transmitida pela musicalidade. Os compositores acompanham-me na minha excentricidade perante essa tensão e, cuja acção sobre a tela é por vezes violenta. Riscada, manchada, deteriorada, imperfeita, até conseguir a aproximação do meu lugar. A pintura acaba num momento que só eu sei mas não sei porquê.." Alexandre Bastos (in catálogo da exposição)
Galeria São Mamede | R. da Escola Politécnica, 167 | Lisboa | Segunda a Sexta das 10h às 22h e ao Sábado, das 11h às 19h | www.saomamede.com

GALERIA PEDRO OLIVEIRA - Porto

Até 28 de Julho está patente a exposição de pintura intitulada Radical Haze do artista Michael Biberstein. A obra recente de Michael Biberstein não é, apesar do título que deu a esta exposição, uma separação radical da sua obra anterior, mas um refinamento das suas preocupações anteriores. O elemento da paisagem, se bem que ainda visível em algumas das obras, está a dar lugar a um espaço maior, mais cósmico. Estão a surgir mais cores, por vezes em combinações aparentemente impossíveis, e a estrutura interna das pinturas está a tornar-se mais efémera. As superfícies parecem vibrar num ritmo próprio e as cores parecem dançar connosco à medida que mudamos o ângulo de visão e a luz se vai alterando ao longo do dia. Talvez esta musicalidade não seja surpreendente se soubermos do crescente e extensivo envolvimento de Biberstein com a música. Assim, a exposição inclui a instalação de uma colagem de sons, intitulada White Haze. Este trabalho resulta da colaboração entre Michael Biberstein e o eminente músico e sonoplasta Manuel Mesquita, igualmente conhecido por Manuel Lobo, membro-fundador do power trio português Norman. A composição consiste de sons gravados, tanto ready-mades como instrumentais, que criam um som ambiental de baixo volume para a exposição.
GALERIA PEDRO OLIVEIRA | Calçada de Monchique, 3 | Porto | www.galeriapedrooliveira.com

GALERIA PEDRO SERRENHO - Lisboa


Até dia 24 de Julho está patente a exposição de Pintura intitulada Identidade, da artista Vera Bettencourt, na sala 2. Apesar dos trabalhos de Vera Bettencourt nos surpreenderem com uma nova e curiosa plasticidade, mais arrojada, nesta exposição a artista dá continuidade ao seu estilo figurativo-narrativo, impregnado de uma aura espirituosa. No entanto, é um estilo apresentado com maior profundidade e, inclusivamente, com certa melancolia. Estes trabalhos, que conjugam temática e esteticamente crenças, lendas e poesia açorianas, nascem numa consciencialização plena da arte contemporânea. Mas, assume-se como fruto da inata e singular riqueza, da percepção da realidade, por parte dos nativos açorianos. (Lourdes Athayde, Maio 2010). Paralelamente ao trabalho de Artista Plástica, Vera Bettencourt, desenvolve e dirige o projecto da Escola de Belas Artes – Galeria Pedro Serrenho. Está representada em várias colecções particulares e institucionais, como a da Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa, a do Museu de Angra do Heroísmo e a da Academia das Artes dos Açores.
Galeria Pedro Serrenho – Arte Contemporânea | Rua Almeida e Sousa nº 21-A |Campo de Ourique | Lisboa | Terça a Sábado das 11h às 13h e das 14h às 20 h

GALERIA PEDRO SERRENHO - Lisboa


Até dia 24 de Julho está patente a exposição de pintura intitulada Caderno de Campo, da artista Vanda Vilela, na sala 1. As pinturas e os objectos de Vanda Vilela apresentam jogos que pressupõem um tempo e um espaço diferentes do nosso. Os animais e os relicários de plantas, nomeados em latim e com os seus nomes comuns, questionam, não apenas a veracidade das ilustrações, mas também sobre a sua origem. Ao jeito dos cadernos de campo que os biólogos utilizam nas suas pesquisas pela natureza, a artista recolhe, pode-se dizer no seu habitat natural – a cidade de Lisboa, onde vive e trabalha –, os objectos e desenhos que posteriormente utiliza nas suas obras. Nesta catalogação do espaço que a rodeia, a artista inicia uma nova e inesperada relação com a cidade. De uma forma lúdica, uma nova cidade é mapeada, em que ruas podem ser substituídas por árvores, casas por plantas e carros por pássaros ou outros pequenos animais. Nesta reinvenção os transeuntes limitam o seu espaço à medida das suas necessidades e conhecimentos, para que possam jogar o seu próprio jogo. As pinturas e os objectos sugerem as possíveis brincadeiras ou regras do jogo. As pequenas caixas, próximas do “cabinet d’amateur”, ao serem apresentadas como brinquedos parodiam a apresentação museológica. Deste modo, o “Caderno de Campo” de Vanda Vilela aproxima-se de um mapa emocional e sensorial, no modo em que apresenta um jogo jogado por quem habita aquele determinado espaço colectivo e social e a natureza que lhe pertence. A artista observa a natureza na sua relação directa com a cidade e com as pessoas que a habitam.(Hugo Dinis, Maio 2010)
Vanda Vilela pertence à Direcção da Associação Traços na Paisagem, que desenvolve iniciativas culturais e pedagógicas, nomeadamente na Fundação Calouste Gulbenkian. Está representada em várias colecções particulares, e instituições como a Câmara Municipal da Maia, o Instituto de Meteorologia, a Fundação PLM, a Associação de Apoio à Vítima.
Galeria Pedro Serrenho – Arte Contemporânea | Rua Almeida e Sousa nº 21-A |Campo de Ourique | Lisboa | Terça a Sábado das 11h às 13h e das 14h às 20 h