quarta-feira, 29 de setembro de 2010

CAROLINE PAGÈS GALLERY - Lisboa

Até 6 Novembro está patente a exposição, SMALL IS BEAUTIFUL, 23 artistas apresentam obras de pequeno formato. Artistas participantes: Conceição Abreu, Pedro Amaral, Tânia Bandeira Duarte,Abdelkader Benchamma, Rodolfo Bispo, Miguel Branco,Jeanine Cohen, Maria Condado, Carla Cruz, Mattia Denisse, João Ferro Martins, Dalila Gonçalves, Sofia Leitão, Sara Maia, Marta Moura, Isaque Pinheiro, Marco Pires, Francisco Queiros, Jean-Xavier Renaud, Fernando Ribeiro, Isabel Ribeiro,Carlos Roque, Mafalda Santos
Legenda da imagem: Tânia Bandeira Duarte, Sem título (Water Drawings) #1, 2006Grafite s/ papel, 15,8 x 19,4 cm
Caroline Pagès Gallery | Rua Tenente Ferreira Durão, 12 – 1º Dto. | Campo de Ourique | Lisboa | 2ª a Sábado das 15h às 20h e por marcação fora deste horário | www.carolinepages.com

MCO ARTE CONTEMPORÂNEA - Porto

Até 2 de Novembro está patente a exposição de pintura, DIAGRAM, de Ricardo Pistola. Nessa exposição, Ricardo apresenta um conjunto de pinturas onde a ideia fulcral é o espaço geográfico. O espaço geográfico, construído e transformado pelo Homem, comporta uma dimensão espacial do social que nos leva a pensar o espaço através dos elementos naturais e artificiais que o constituem. Isto permite pensar a relação entre o espaço e o tempo, atendendo à lógica filosófica que sugere que o espaço se acumula através dos acontecimentos. Partindo desta concepção de espaço, usando a construção de diagramas espaciais remete-nos para enunciados cartográficos. Onde os elementos geométricos, usados de uma forma intuitiva, nos sugerem uma realidade que se pode definir entre o diagrama, a paisagem e o espaço virtual.
MCO ARTE CONTEMPORÂNEA | Rua Duque de Palmela, 143 | Porto | Terça a Sábado das 15h às 19h | www.mcoart.com

ESPAÇO BÁ - Lisboa

Até 19 de Novembro está patente a exposição de fotografia e desenho, A collection of self-portraits, de Miguel Bonneville. A obra de Miguel Bonneville confunde-se positivamente com a sua vida. Através da performance, da fotografia ou do desenho, o artista perpetua o uso da expressão artística como meio de investigação do Eu. Essa carga auto-biográfica sempre presente, inerente, diríamos até razão de ser do seu fazer artístico, tornam-no sujeito e objecto, representante e representado, forma e conteúdo do seu próprio trabalho. A Collection of Self-Portraits é uma exposição que reúne fotografias e desenhos nos quais Miguel Bonnevile continua a explorar estes pressupostos através do auto-retrato. Nas fotografias, a maioria das quais documentação de performances, o artista veste-se, reveste-se, transveste-se, criando alter-egos ou outras possibilidades de si. Nos desenhos, a procura de quem é ou poderia ser estende-se, em tom provocatório, a comentários satíricos acerca do posicionamento do Eu nas instâncias exteriores que – voluntária ou involuntariamente – o definem também: nacionalidade, religião, sociedade, política,... Em todos os casos, um lado derisório, quase patético, recorda o absurdo da demanda existencial e a confrontação com a impossibilidade de uma definição unívoca de identidade. (RS)
ESPAÇO BÁ | RUA DO BARÃO, 10 (à Sé) | LISBOA | Segunda a Sexta das 9h30 às 13h30 -
15h às 18h | www.ba-studio.com

INFLUX CONTEMPORARY ART - Lisboa

Até 13 de Novembro está patente a primeira exposição individual em Portugal de Ihosvanny (Angola), Noise | Ruído. NOISE | RUÍDO gira à volta da noção de ruído. O ruído de fundo de uma cidade em convulsão (Luanda? Lisboa?), o barulho das ruas, da construção massiva e do tráfego, mas também o ruído visual e, acima de tudo, o ruído na comunicação. Nesta exposição, Ihosvanny explora estes conceitos e a relação, por vezes menos óbvia, entre ruído e silêncio, com recurso a diferentes linguagens e media - pintura, fotografia e vídeo - além de uma instalação site-specific de grande escala concebida especificamente para a exposição. Angel Ihosvanny (n. 1975) é um dos nomes emergentes de uma nova geração de artistas angolanos que nasceu e atingiu a maioridade numa Angola já independente. Vive e trabalha em Luanda.
INFLUX CONTEMPORARY ART | Rua Fernando Vaz, 20 B | Lisboa | Quarta a Sábado das 14 h às 19 h | www.influxcontemporary.com

sábado, 25 de setembro de 2010

ESTÚDIO UM - Guimarães

Até 1 de Outubro está patente a exposição de desenho, DRAW A LINE, WRITE A LIFE, de Ana Cardoso. "Estes desenhos são coisas que penso e vejo, tanto ao nível do desenho enquanto grafismo, escrita, ou mesmo o que os suporta. Refiro-me a eles como diários pelo facto de darem primazia ao que significa começar a fazer, experimentar, colar, riscar, escrever, etc., e, também pela presença do carácter obsessivo que qualquer diário mantém. O facto de não estarmos perante pequenos cadernos portáteis, mas antes perante um conjunto de folhas soltas, tem como ideia tornar real um espaço que existe, à priori, na nossa imaginação, ou ao revés tentando promover a imaginação através da experimentação, e assim transformá-los em matéria de suporte para trabalhos futuros. Este tipo de diário gráfico não implica uma relação entre o desenhador e o desenhado. O conjunto de desenhos aqui apresentados funciona como uma espécie de depósito de ideias, onde exploro os diferentes tipos de vocabulário, especificamente a relação que se constrói entre palavra e imagem, e a narrativa que daí deriva. Estes desenhos representam uma materialização daquilo que é um acumular de ideias, objectos, papéis e frases." (Ana Cardoso)
Estúdio Um | ‪Escola de Arquitectura da Universidade do Minho, sala EA-1.23 | Campus de Azurém | Guimarães‬‎ | Segunda a Sexta das 9h às 19h | www.estudioum.org

VERA CORTÊS, Art Agency - Lisboa

Joana Bastos apresenta To whom it may concern, a sua primeira exposição individual na Agência de Arte Vera Cortês. Seis cartas de recomendação, individual e aleatoriamente endereçadas aos visitantes, iniciam o convite à exposição. Emitidas por diferentes entidades, as cartas de recomendação reportam a trabalhos que Joana Bastos teve como secretária, empregada de mesa, assistente pessoal, recepcionista, ama, administrativa. O título da exposição é o cabeçalho comum da peça/convite Reference letters. Conteúdo e forma da exposição remetem para o trabalho laboral como conceito e prática performativa. A exposição está patente até 9 de Outubro. Vera Cortês, Art Agency | Av. 24 de Julho, nº54, 1º esq, | Lisboa | Terça a Sábado das 14h às 19h |www.veracortes.com

MÓDULO CENTRO DIFUSOR DE ARTE - Lisboa

Até 12 de Outubro está patente a exposição de pintura, Princípio e Substância, do artista José Miguel Gervásio. Ausente do circuito durante algum tempo, regressa com uma nova exposição individual em suporte papel. Com um percurso ligado a galerias do Porto, esta será a sua primeira apresentação em Lisboa. A série de pinturas em papel, que agora se mostram, estão relacionadas com três grandes pinturas anteriores, duas o Módulo teve ocasião de mostrar na Arte Lisboa2009 e a outra foi exposta no 7o Prémio Amadeo de Souza-Cardoso, em Amarante. Relativamente a esta série de trabalhos, intitulados Princípio e Substância (Quantas vezes serei capaz de dizer a mesma pintura de cor?), diz o pintor: "A imagem é um facto artístico. Enquanto lugar de visibilidade considero-a mesmo o elemento reflexivo do mundo.Um princípio é uma proposição de onde deriva o conhecimento para outras proposições que enumeram factos a partir dos quais se consideram outros factos. O princípio que detém esta extensa série de pintura, expressa-se na ideia de um processo de evolução ontológica. Neste conjunto de pinturas sem tema integro os valores do património das sociedades, assimilados na permanência do acto de fazer que os abstractiza e caricaturiza. As figuras pintadas apresentam sempre um determinado grau de pureza e de autenticidade e servem a representação pictórica e, consequentemente, a imaginação. Apresento uma espécie de viagem que denuncia os modos, as experiências, as convicções, as convenções e os dogma das chamadas Belas Artes, é certo; mas a evidência das representações dos meus objectos (identificáveis monstros e outras quiméricas efabulações), no seu significado simbólico são a medida da reprodução da memória e dos sentidos. Denunciam-se nas formas, na ilusão, na ironia e na inquietude, reverberações visuais e substâncias sem nome. A confluência aqui produzida constitui um momento decididamente pessoal de expressão artística, que amplia a realidade visível, a capacidade de simulação e de encarnação, traduzidas num certo figurativismo que pertence por inteiro à pintura."
MÓDULO - CENTRO DIFUSOR DE ARTE | CALÇADA DOS MESTRES, 34 A | LISBOA | TEL: 351.21.388 55 70 | Terça a Sábado, excepto feriados, das 15h às 20 h

GALERIA PEDRO SERRENHO - Lisboa


Até 16 de Outubro está patente a exposição de pintura, Constructiones in Palatio, do artista Gil Maia, na sala 1, e a exposição de fotografia, Voyeur Endormi, do artista Rodrigo Miragaia, na sala 2. Constructiones in Palatio - “A exposição de Gil Maia, apresenta uma nova série de pinturas que dão continuidade às pesquisas formais e conceptuais que o artista tem desenvolvido. Desta feita, as pinturas focam-se em torno da história cultural portuguesa e questionam como a identidade individual e colectiva pode ser edificada em estranhas formas geométricas encenadas num palco teatral. Nas pinturas de Gil Maia a encenação num espaço de clausura tem como propósito o alcance da verdade sobre a obra e sobre quem se confronta com ela. A criação de espaços-figuras geométricos que se confinam no espaço da tela potencializa a edificação de um lugar ausente e vazio. Neste espaço o combate entre mundo e terra possibilitam a abertura da obra. Contudo, é no confronto último com o seu espectador que a pintura se complementa. A história pessoal de cada indivíduo, as suas expectativas, desejos e anseios ganham um novo espaço para ser encenados. Este palco é o lugar por excelência onde a narrativa pode ser construída por cada qual que se disponha a fazê-lo. Neste sentido, as pinturas de Gil Maia são espaços de possibilidades, de abertura, não para o mundo exterior que nos rodeia, mas sim para o nosso interior em direcção a uma verdadeira honestidade e sinceridade connosco próprios”. (Hugo Dinis, Julho 2010) A obra de Gil Maia está representada em várias colecções particulares e institucionais: Museu da Cidade de Stª Maria da feira; Biblioteca Municipal de Stª Maria da Feira; BPN - Banco Português Negócios; Telecel – Vodafone; Casino Estoril; Fundação Cidade Lisboa; Junta de Castilla y León; Fórum da Maia; Banco Mais, Lisboa; Caja Espana, Vallodolid; CIN – Corporação Industrial do Norte, edifício VETEJO, Lisboa, Alcatel Lucent; CRH Sa, Lisboa
Voyeur Endormi - " É um projecto de fotografia captada a partir das projecções de slides da autoria do meu pai, António Miragaia, datados dos anos 60. Ultimamente, encontrei estes slides já deteriorados pela precariedade das condições de conservação. Contrariando a desilusão, este aspecto levou-me a questões de nível estético, como a dissipação da memória e a beleza do ruído em oposição ao carácter asséptico da imagem. Trata-se portanto de uma reinterpretação através de novos enquadramentos, desviando o protagonismo das personagens para procurar a presença fantasmagórica de um sonho perdido através de novas paisagens geométricas, deformadas pela projecção enviusada dos slides e fragmentadas pela projecção em várias superfícies." (Rodrigo Miragaia)
Legenda das imagens: Gil Maia | Constructiones in Palatio IV - 2010 | Acrílico sobre tela | 140x140cm e Rodrigo Miragaia | Voyeur Endormi #33 – 2010 | Fotografia C-Print | 70x100 cm
GALERIA PEDRO SERRENHO – ARTE CONTEMPORÂNEA |Rua Almeida e Sousa, 21 A | Campo de Ourique – Lisboa | Terça a Sábado, das 11h às 13h e das 14h às 20 horas | www.galeriapedroserrenho.com

GALERIA ARTHOBLER - Porto

Até 30 de Outubro está patente a exposição, Paisagem, onde a artista britânica Vanessa Chrystie apresenta os seus mais recentes trabalhos de pintura sobre papel. Paisagem trata de abrir o coração, para que os outros vejam os lugares por onde nos passeamos. Ao questionar-se sobre o modo como a paisagem se relaciona com a nossa identidade, Vanessa Chrystie leva-nos pela mão e convida-nos a (re)descobrir as paisagens interiores que nos embrulham. Aproximamo-nos das pinturas para observar os irresistíveis detalhes hiper-realistas, somos envolvidos pelo quadro como um todo e engolidos para dentro do seu espaço intimista. Em seguida apercebemo-nos do quanto está presente por ausência, tanto na pintura como em nós próprios. Ao mesmo tempo que nos perdemos dentro das pinturas, somos atirados para dentro de nós. E vemos como este acto de completar a pintura com o nosso olhar é feito com as nossas memórias, com as imagens que cada um de nós tem do corpo e do mundo. Por fim descobrimos, surpreendentemente, como temos dentro de nós as paisagens em que vivemos e os desejos de futuros horizontes que guardamos. De tal modo que este querer estar dentro da pintura é constantemente acompanhado por uma sensação de vontade de recuar. O movimento de aproximação e afastamento faz com que cada pintura se multiplique em várias leituras: a cada nova camada descoberta, uma redescoberta do quadro e de nós, do nosso ser. Paisagem é um ensaio que nos mostra num só olhar as linhas do horizonte do interior dos corpos em simultâneo com os contornos das nossas paisagens. Depois de Paisagem não poderemos mais olhar as paisagens que nos rodeiam sem esta nova aprendizagem de inocência redobrada sobre o espaço em que nos encontramos.” Dra. Dina Mendonça in texto “Paisagens de Vanessa Chrystie” – folha de sala da exposição.
Arthobler | Rua Miguel Bombarda 624 | Porto | 5ª a Sábado, das 15h às 19h30 | www.arthobler.com

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

GALERIA ARTHOBLER - Lisboa

A partir de 23 de Setembro a 31 de Outubro decorrerá a exposição de colagem, gravura e video, Papeles Rotos, da artista espanhola Marta Blasco com seu mais recente trabalho. Em “Papeles Rotos”, da artista Marta Blasco (Valência, 1974), um retrato feminino está articulado à volta de duas dimensões complementares, a técnica da gravura maneira negra e a animação. Uma vez concluída a imagem, esta é dividida de seguida em fragmentos para criar novas composições. Como se a artista, além de querer imprimir um movimento continuo da mesma imagem, tentasse concentrar-se no ponto flutuante entre consciência e inconsciência, realidade e imaginação, ou num estado de semiconsciência, origem na qual se encontra a relação da artista com a estética do sublime. Seguindo os pensamentos de Bachelard, a sua nova emphasis sobre matéria declara que “matéria é a inconsciência da forma”, sugerindo então que para se poder questionar as imagens construídas, à necessidade de tornar a própria matéria substância. E é aí que encontramos um outro ponto de partida no trabalho da Marta Blasco. A animação “Papeles Rotos” rompe o molde em relação ao conceito e à performance. Isto lembra a técnica de produção de animação, usando “clippings” – uma animação de cortes, feito de diferentes composições fragmentadas que a artista manipula, compõe manualmente e fotografa com a finalidade de reconstruir a imagem de novo. O carácter precário da representação conduz para referências como Norman McLaren, um pioneiro na animação e, mais especificamente, ao seu filme de curta metragem “A Chairy Tale” (1957), no qual ele dá vida a uma cadeira, interrogando a relação entre material e humano. Se analisarmos as duas técnicas confrontadas, podemos observar que se complementam. Marta Blasco utiliza a sua ficção criativa para estabelecer através do efeito óptico um diálogo que enriquece e complementa a leitura conceptual do seu trabalho. Não é a questão de “entertainment”, mas de libertar o observador. A arte de Marta Blasco não é uma arte que considera a natureza como modelo a seguir mas o espaço a transformar. Realidade não é só o que vemos mas o que emerge do nosso mais profundo interior, conhecido como “Realismo Fantástico”. Neste caso particular, está escondido atrás da percepção racional e cartesiana do mundo pela artista. (fonte: parte do texto Pilar Baos - Marta Blasco, “Papeles Rotos”) Marta Blasco expõe individual e colectivamente desde 1995 na Espanha e internacionalmente. Das exposições mais representativas da sua obra, destacam-se Ophelia na galeria Xavier Fiol em Palma de Mallorca (2008) e Papeles Rotos na Fundação Pilar y Juan Miró, Mallorca (2009. Para o projecto desta exposição a artista ganhou o prémio “Project Price Pilar Juncosa a la Innovación” da Fundação Pilar e Juan Miró em 2008.
Galeria Arthobler | Ler Devagar | LX Factory | Edifício G.03 | Rua Rodrigues Faria, 103 | Quarta a Domingo das 15h às 20 h | www.arthobler.com

ALECRIM 50 GALERIA - Lisboa

A partir de 23 de Setembro a 10 de Novembro decorrerá a exposição de pintura, "Coligir, Colidir, Retomar " do artista Tomás Cunha Ferreira. O trabalho que o Tomás apresenta agora nesta exposição é sem dúvida alguma o lugar certo de um percurso que se vai fazendo como se de uma viagem se tratasse. Assim retoma de “isso de nós que não tem defesa” ( Alecrim 50, Outubro de 2008) um extenso trabalho em pastel sobre madeira de pequenos formatos colidindo com a sua estadia no Rio de Janeiro e tudo o que nestes dois últimos anos foi coligindo um pouco por todo o lado.
"coligir, colidir, retomar é uma série de pinturas e desenhos sobre madeira e cartão, de pequeno formato, que fiz num escuro atelier em Lisboa, muito perto do Rio de Janeiro.” Tomás Cunha Ferreira

Alecrim 50 | Rua do Alecrim, 48-50 | Lisboa | 2ª a 6ª das 11h às 19h | Sábado das 11h às 18h | www.alecrim50.pt

GALERIA NOVO SÉCULO - Lisboa


A partir de 23 de Setembro a 9 de Outubro decorrerá a exposição de fotografia, "Fidalgos, galgos e pardais" do artista Caseirão. Esta exposição retoma o universo POP e lúdico da pintura agora renovado com elementos manipulados num estúdio fotográfico pelo artista. Esta mostra está integrada na iniciática "Bairro das Artes, rentrée cultural da 7ª colina" Galeria NOVO SECULO | Rua de O Século, 23 A B | Lisboa | Terça a Sábado das 14h às 19 h| Tel. 213427712

GALERIA SÃO MAMEDE - Lisboa

A partir de 23 de Setembro a 13 de Outubro decorrerá a exposição de fotografia, “Women” de Filipe Condado. A exposição é composta por 20 fotografias inéditas em que o artista experimenta novas fórmulas de uma abstracção electrizante, já muito própria; imagens recolhidas em várias capitais, num contexto de viagem, em ambientes quase radiográficos, compostos por instantes de luz furtivos, em que conseguimos identificar algumas peças de roupa ou acessórios de moda. Estes objectos de desejo são fotografados à noite através das montras iluminadas e o fotógrafo torna-se assim uma espécie de salteador. Women fala-nos do desejo colectivo, da vontade eterna de abarcarmos a beleza e de a vislumbrarmos quando quisermos como num zapping contínuo. Filipe Condado é autor do livro "Kungokhala - Fotografias de Moçambique" (recentemente editado).
Galeria São Mamede | R. da Escola Politécnica, 167 | Lisboa | Segunda a Sexta das 10h às 22h e ao Sábado, das 11h às 19h |
www.saomamede.com

Carlos Carvalho Arte Contemporânea - Lisboa

Até 30 de Outubro está patente a exposiçãobcolectiva de pintura, fotografia e instalação, INAVALIDEN 1 em Lisboa, dos artistas: Sergio Belinchón,Rui Calçada Bastos,Paul Ekaitz,Antonio Mesones,Noé Sendas e Santiago Ydañez.
Carlos Carvalho Arte Contemporânea | R. Joly Braga Santos, Lote F – R/c | Lisboa | Segunda a Sexta das 10h30 às 19h30 | Sábado das 12h às 19h30 | www.carloscarvalho-ac.com | www.invaliden1.com

TREMA ARTE CONTEMPORÂNEA - Lisboa


A partir de 23 de de Setembro a 23 de Outuro decorrerá a exposição de pintura e escultura, “Era uma vez... um porquinho que queria ser rei" da artista Ana Sofia Gonçalves. Era uma vez...um porquinho que queria ser rei. Quando criança, o porquinho Gaspar passava horas a fio na biblioteca dos seus pais, lugar de eleição para brincadeiras e sonhos. O grande relógio de parede soava as badaladas às horas certas e, ao seu compasso, o porquinho sonhava acordado ao ver a sua imagem reflectida no majestoso espelho dourado da sala, digno de um verdadeiro rei. A sua imaginação voava ao folhear todos aqueles pesados e antigos livros que o rodeavam, com imagens e histórias curiosas de reis longínquos.De lápis em punho, o porquinho desenhava horas seguidas retratos da sua exclusiva corte... em que ele, como não poderia deixar de ser, era o Rei. Do carvão e dos lápis de cor nascia uma mão cheia de retratos dos seus amigos vestidos de personagens de corte, que pendurava na parede do corredor de casa dos seus pais e imaginava, tal rei, a passear-se na então majestosa galeria de retratos, contemplando os seus familiares e amigos de sangue azul. De cansado que estava de tanto brincar, caía de sono sobre os desenhos e sonhava com um sítio despido de preconceitos, onde todos os seus amigos, agora crescidos, têm lugar e, numa sala imponente estão expostos os seus retratos. O Flamingo é aia; o Faisão, bobo; o Pelicano, conselheiro; o Camaleão, cardeal; o Texugo, general e a Coelha é dama de corte. Neste lugar mágico não poderia faltar o retrato do Rei Porquinho, de bigode encaracolado e monóculo, para ver de perto um mundo de majestosa fantasia. Pelo sonho é que vamos, já dizia o poeta Sebastião da Gama e, quem sabe um dia um porco possa mesmo vir a ser rei! (Filipa Teles 2010)
TREMA ARTE CONTEMPORÂNEA | Rua do Jasmim no30 | Lisboa | Terça a Sexta das 13h às 19h30 | Sábado das 12h às 19h | www.trema-arte.pt

VPF Cream Art Gallery - Lisboa

A partir de 30 de Setembro a 20 de Novembro decorrerá a exposição de desenhos do artista Manuel Gantes. VPF Cream Art Gallery | Rua da Boavista, 84, 2º - Sala 2 | Lisboa | Segunda a Sábado, das 14h às 19h30 |www.vpfcreamart.com

terça-feira, 7 de setembro de 2010

GALERIA VIEIRA PORTUENSE - Porto



Quando a Galeria Vieira Portuense resolveu esconjurar fronteiras, apostando na universalidade da arte, os artistas plásticos da Galiza aderiram a este seu projecto de alma e coração. Com efeito, com muita amizade à mistura, os talentos das várias latitudes galegas têm sido mostrados no Porto, pela mão desta galeria. Esta conjugação de mostras tem permitido trazer a esta cidade vários estilos e técnicas deixando horizontes abertos para a troca de experiências entre os artistas do lado de cá do Rio Minho e os do lado de lá. Esta colaboração tem já largo lastro, desde os artistas de “la Tierra” em Dezembro de 2008, passando pelas “Pontes Luso-Galaicas”, pela alargada exposição “Ao Redor do Touro” até às “Amalgamas” da Associação Galega de Arte Cultura de Santiago de Compostela. Agora temos por cá uma dezena das várias dezenas de pintores que compõem o colectivo da Associação de Artistas da Corunha, fundada há cerca de 76 anos. Por agora expomos obras de Ana Lamuño, António Cuadrado, José Muinelo, Joaquin Castiñeiras Bermúdez, Mari Cármen Calviño, Miguel Zelada, Pilar Lopez Román, Rosa Guisán, Sara Garrote (Chuca) e Tareixa Barros A exposição estará patente ao público até ao dia 25 de Setembro, podendo ser visitada de Terça-feira a Sábado, das 9h30 às 19 h e aos Domingos, das 13h às 18 h.
Galeria Vieira Portuense | Largo dos Lóios, 50 | Porto | www.galeriavieiraportuense.com

GALERIA ZÉ DOS BOIS - Lisboa


Até o dia 18 de Setembro estão patentes duas exposições na Galeria Zé dos Bois - O CAÇADOR DE BORBOLETAS de Eduardo Matos e O CONTRA-CÉU Ensaio sobre o Hiato de Mattia Denisse. A ZDB tem uma longa relação de colaboração e proximidade com estes dois artistas - Eduardo Matos está em residência na ZDB desde 2008 para criação desta exposição que se centra sobre o tempo e a transformação dos espaços. Para isso Eduardo efectuou um longo trabalho de campo em Sacavém, investigando o efeito do tempo num local com uma forte história industrial. Mattia Denisse tem também uma longa história de colaborações com a ZDB através da realização de residências e exposições desde o tempo das TERCENAS e apresenta-nos agora O CONTRA-CÉU Ensaio sobre o Hiato, uma reflexão metafísica sobre a finitude do universo, que Mattia nos apresenta sobre a forma de instalação. Legendas das imagens: 1. les_tas_cherche_le_bout - Imagem da exposição de Mattia Denisse | 2. desenho_lprato.jpg - Imagem da exposição Eduardo Matos
Galeria Zé dos Bois | Rua da Barroca, 59 | Lisboa | De Quarta a Sábado das 18h às 23h | www.zedosbois.org